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Post by JP Vilela on Jan 2, 2014 15:03:26 GMT -5
- Não senhorita Lunara... você não precisa me pagar nada - "E é por isso que você nem dinheiro para comprar um cavalo tem" - ...não precisa se alarmar. Vê o estado em que estou? Que tipo de mercenário cobraria por serviços estando meio moribundo... sem nem poder lutar direito? E além disso, não estou lhe acompanhando por que quero lhe roubar suas joias, e sim por que não é certo deixar alguém como você sozinha em um bosque estranho como esses... bem, principalmente com um "Orc Louco" solto por ai. - "Se bem que se eu a deixasse em um local seguro bem que mereceria um ou duas peças de ouro", pensava.
- A senhorita se traja excepcionalmente bem para uma musicista. Deve ser alguém bastante famosa... - comentava enquanto começava a andar em direção a casa que havia avistado.
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Post by moonlance on Jan 2, 2014 15:20:46 GMT -5
Virgo No entanto, qual caminho pretendia empregar para chegar até a casa? Nenhum caminho parecia levar diretamente a ela.
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Post by suwgamm on Jan 2, 2014 15:45:41 GMT -5
O vento adentrava pelas janelas abertas da sala, fazendo as luze das chamas da lareira dançarem nas paredes feitas de madeiras de carvalho escurecidas e no centro desse baile de luzes amarela avermelhadas se encontrava uma criatura cinza, sentado em uma cadeira rústica feita de uma madeira clara, mas não muito trabalhada artesanalmente, seu rosto movimentava-se da direita para a esquerda, respetivamente.
Observava a andar de impaciente de uma mulher que possuía longos cabelos azuis prateados, vestia uma camisa e uma calça de couro marrons, não possuía nenhum adornos, não era extremamente bonita, mas sua beleza era um pouco acima da média.
-Já te disse, só te ajudo por uma de suas tortas de frango.- Disse o ser cinza, se levantado da cadeira.
-Eu não preciso de sua ajuda- Disse a mulher, fintando-o com os seus olhos metade roxo e matade vermelho – Eu posso fazer qualquer coisa sozinha- virou o seu rosto comprido.
-Mas Nastasha....- Sua fala foi interrompida, pois do lado de fora da casa ouvia-se passos de alguém correndo e berrendo : - Senhor Petkas !! Senhorita Nastasha!!! Senhor Petkas !! Senhorita Nastasha!!
Com um salto o meio orc chegou ate a porta, acompanhado pela mulher exótica, abrindo-a antes do mensageiro espalhafatoso pudesse sinalizar sua chegada.
-Se aclame meu jovem e fale para que toda essa algazarra? -Disse Petkas, com o seu semblante sério de sempre.
-Voces... fuuu- o jovem humano, de cabelos loiros, curtos e divido no meio, paraou de falar para recuperar um pouco de folego.
- Anda, continue.- Nastasha jogava para trás da sua orelha, algumas mexas do seu cabelo que foi parar no rosto, devido a correria.
- Vocês precisam saber o que está acontecendo o....
O Sonho de Petkas terminara e ele acordou com uma leve dor de cabeça e como sempre não lembrava de nada do que tinha sonhado. Olhou em volta, não conseguiu achar a elfa que o salvou novamente, pensou que ela já tinha ido embora. Um pouco mais distante, viu o mercenário andando com uma nova figura, que ele não conhecia, mas também não se interessou. Encheu o seu pulmão e Gritou a primeira coisa que vinha em sua mente – Viva a liberdade!!!
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Post by Dona Ursa on Jan 2, 2014 16:02:12 GMT -5
- O senhor não imagina o que algumas pessoas querem me dar como pagamento quando performo alguma melodia que os toca profundamente. - explicou enquanto ajeitava a bolsa que pendia na lateral direita de seu corpo - - Foi assimq ue ganhei estas belas jóias e roupas. - sorriu mesmo sabendo que o mercenário estava evitando olhar para seu rosto o tempo todo - Talvez eu possa tocar uma música para o senhor mais tarde em agradecimento. - abriu a bolsa e de lá tirou um pequeno cantil de prata - - -O senhor pode - - Ao ouvir o berro do orc levou um susto e correu para mais perto do mercenário, muito assustada com a frase que ele berrara tão de repente. Chegou quase a esconder-se atrás de Virgo e deixou o cantil cair no chão, que por sorte, parecia estar bem selado e não se abriu na queda.
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Post by suwgamm on Jan 2, 2014 19:03:10 GMT -5
Apos o Grito de independência, Petkas fixou os pés no chão, olhou para o chão em um ângulo de 30 graus, encostou a língua no seu da boca, mas sem força-la e cerrou os olhos, mas não fechando totalmente. Manteve a respiração constante, limpou a mente de todos os pensamentos e se focou no que ouvia, nas fragrâncias que penetravam nas suas narinas e em todas outras sensações que o seu corpo pudesse sentir, tá soma de todos os fatores iam ajudam o Petkas a decidir qual a direção ele ia prosseguir. Só deseja que a melhor sensação não fosse perto da direção que aqueles dois iam seguir.
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Post by JP Vilela on Jan 2, 2014 23:35:44 GMT -5
Quase deu um pulo de reflexo, mas logo entendeu quem berrava lá para traz. Com um suspiro ranzinza o espadachim abaixou-se para recolher o cantil que a moça havia deixado cair.
- Como eu disse, um Orc Louco... - E apanhou o cantil e esticou o braço em direção a Lunara o devolvendo. - O que dizia?
Aquela distração foi o suficiente para lhe esquecer por um momento de evitar olha-la. Seus olhos fixaram-se novamente nos encantadores olhos da musicista, imediatamente começou a corar, se é que alguém semi-moribundo era capaz de ficar vermelho. Aquelas sensações fora de lugar e fora de hora o incomodavam por mais prazeroso que fosse ficar admirando aquela beleza, alguma coisa não estava certa.
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Post by Dona Ursa on Jan 2, 2014 23:54:29 GMT -5
- O senhor precisa, pelo menos, limpar este seu rosto. Use a água que tem aí. - com um movimento delicado da smãos, insentivou o mercenário a utilizar a água do cantil.
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Post by JP Vilela on Jan 3, 2014 0:09:31 GMT -5
Sem pensar no que estava fazendo apenas acenou com a cabeça e virou-se para tentar limpar um pouco do sangue que havia em seu rosto. Destampou o cantil e retirou a bandagem que cobria o local onde a um tempo havia seu olho direito. Não queria nem encostar na ferida, não sem um médico para lhe dizer o que fazer a respeito.
Despejou um pouco da água sobre sua testa, mas era difícil se limpar com tão pouco liquido, ainda querendo preservar um pouco. Então utilizou-se apenas do suficiente para umedecer todo aquele sangue estancado que havia em quase toda a porção direita de sua face. Esticou sua camisa e a usou como toalha. Criando um grande borrão vermelho na região que recobria sua bariga. Com um pouco de dificuldade, conseguiu enfiar o abanhado de sua camisa por debaixo de seu cinturão e a arrumar da maneira como estava antes. Ainda havia um pouco de água no cantil, e o humano sentia bastante sede, não pensou duas vezes e sem encostar o objeto em seus lábios bebeu todo o resto. Agora sentia-se bem melhor. Virou-se novamente para Lunara, e olhando para os pés da mulher estendeu seu braço devolvendo mais uma vez o cantil.
- Obrigado senhorita Lunara... eu... estava precisando disso. - agradecia um tanto envergonhado.
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Post by Dona Ursa on Jan 3, 2014 0:58:46 GMT -5
- Não precisa agradecer. - pegou o cantil de volta de um modo meio desajeitado, quase deixando-o cair novamente, tentando disfarçar que, na verdade, não queria tocar naquele sujeito que estava imundo - Poderia ter lhe emprestado meu espelho para que limpasse o rosto com mais facilidade, no entanto ele ficou no meu quarto no navio e deve ter sido destruido no naufrágio... Junto com todo o resto de meus pertences... - explicava com melancolia na voz novamente trêmula, enquanto recolocava o cantil vazio dentro da bolsa.
- Mas agora o senhor está razoavelmente melhor. - a voz voltou a ficar mais animada e Lunara até sorrisa novamente, outro sorriso em vão pois sabia que não seria vista, pelo menos não teria que seguir alguém que tinha o aspécto de um morto-vivo, uma criatura que era repugnante para ela.
Enquanto falava com o mercenário, A apsara, volta e meia, observava o que o orc estava fazendo pelo canto do olho, apreensiva com aquele ser tão inusitado.
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Post by moonlance on Jan 3, 2014 1:18:58 GMT -5
Petkas É absolutamente impossível para você, não manter seus olhos - bem arregalados - sobre a figura que estava próxima ao Humano naquele momento. Era uma diva...! Um ser de uma beleza feminina natural - o que era importante para você - descomunal, como você nunca tinha visto semelhante... ou pelo menos não se lembrava...! Nastasha era uma criança, se comparada àquela esplêndida mulher de pele morena e cabelos cacheados...! Você estava totalmente embasbacado...! Você queria.......... segurá-la em seus braços...! Aproximar-se dela...! Seus instintos estavam completamente voltados agora para conhecer melhor aquela figura quase sobrenatural...! Mesmo que você não soubesse absolutamente nada sobre sua pessoa, se era boa ou má - se era do mesmo tipo de civilização que você detestava...! se ela daria bola pra você ou não...! Sobretudo, você queria ter a mesma chance de Virgo de estar junto a ela agora... Ou, pelo menos, de poder olhá-la mais de perto mais demoradamente, sentir seu aroma corporal......! Pobre Nastasha... - mas você nem pensava nela neste momento!
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Post by JP Vilela on Jan 3, 2014 7:38:22 GMT -5
- A... bem... hhumm... - Duvidava que estivesse "melhor" em algum sentido, talvez, menos parecido com alguém que havia enfiado a cara em um balde de sangue. - Então, vamos?
Perguntou chamando com a mão a moça. E começou a andar na direção do bambuzal, antes que aquele "Orc" por ventura tivesse a oportunidade de se aproximar dos dois por qualquer motivo que fosse. Não cortaria diretamente por dentro da mata, mas tentaria dar a volta pelo caminho menos trabalhoso possível.
- Um naufrágio? Como você escapou? - Questionou tentando não cair naquele silêncio constrangedor de quando se anda com um desconhecido.
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Post by Dona Ursa on Jan 3, 2014 9:35:32 GMT -5
Lunara seguia o mercenário tomando certa distância entre ele, assim esperando evitar qualquer problema que o sujeito pudesse lhe causar. Já estava acostumada a homens que, perto dela, mudavam de idéia de repente e se tornavam um grande empecílho.
- Sobre o naufrágio... - suspirou como se estivesse cansada - Eu não sei. As ondas selvagens e a chuva forte estavam destroçando e afundando o navio, era certo de que ele não resistiria mais. Eu estava me preparando para fugir e algo aconteceu. Um impacto muito forte, provavelmente do navio se despedaçando. - balançou a cabeça negativamente, cabisbaixa - Eu caí e, quando percebi estava no meio de um lindo e tranquilo gramado, muito longe de qualquer praia. Como se tudo aquilo fosse apenas um sonho... - observava, no caminho, as copas das árvores à sua volta e o céu nublado e triste.
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Post by suwgamm on Jan 3, 2014 14:26:02 GMT -5
Como uma gato cinza, Petkas foi aproximando devargar perto dos dois, para observar melhor aquela nova desconhecida:
-"Ei tirou a sorte grande agora Petkas, porque você não fica nu para ela também? HUAHUAHUA" [/b]- Heiken gargalhava em sua mente, era a tipica mulher que ele gostava.
-Queto seu grande paspalhão - Disse Petkas enquanto parava há uma distancia que ele julgasse ser segura para a sua timidez.[/color]
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Post by JP Vilela on Jan 3, 2014 14:28:00 GMT -5
- Parece um pouco com o que aconteceu comigo... - não poderia ser uma mera coincidência - O que aconteceu antes de aparecer aqui e lhe encontrar, pareceu um sonho ruim... se não fosse meu estado... bem...
Ou a musicista estava falando a verdade, e era uma vitima de não se sabe o que, como o próprio Virgo, ou ela pode saber o que está acontecendo por aqui e não quer lhe contar. Seja como fosse, ela não era uma pessoa normal, não poderia ser. Não com aquela aura que emanava.
Ou aqueles feitiços que tinha acabado de presenciar. Era difícil juga-la em tão pouco tempo, então iria lhe atribuir o benefício da dúvida por enquanto. Se não o fizesse mal, não tinha o direito de lhe negar ajuda.
Esse lugar era bem bonito, poderia fazer um acampamento, construir uma fogueira, e repousar ali por um dia ou dois, mas aquela situação toda o deixava desconfortável, não podia simplesmente esquecer tudo o que estava acontecendo por que acordou em um lugar melhor.
Gostaria de continuar conversando com aquela desconhecida, sua voz era muito bonita, mas todos aqueles pensamentos o impediam de pensar em algo para papear. Sua cabeça estava envolta em teorias, raciocínios e planejamentos.
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Post by Dona Ursa on Jan 3, 2014 15:41:03 GMT -5
A Apsara ouviu o orc murmurar alguma coisa. O som tinha vindo de trás e ela virou-se para conferir, percebendo que a criatura tinha andado um pouco na direção deles.
- O senhor também nos acompanhará? - perguntou ao orc um pouco confusa com suas atitudes.
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