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Post by moonlance on Jan 13, 2014 12:23:59 GMT -5
VirgoLevantando-se daquele outro lado do aposento imundo, você estava relutante em se mexer... Havia um monte de grandes caixas e tábuas quebradas, úmidas e mofadas pelas paredes daquele canto... Você como que sentia uma presença maliciosa a espreita em algum lugar......! De trás daquele material podre e velho...?! Ou talvez no fundo daquela fresta...?!? Havia uma fonte de luz globular, amarelada, aparentemente fixa no ar de forma sobrenatural, no centro daquela porção da sala. É provavelmente graças a ela que você enxergava bem naquele antro lúgubre.
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Post by JP Vilela on Jan 13, 2014 12:43:47 GMT -5
Ao acabar de se puxar, o humano sorria nervoso, por escapar de uma morte patética.
- Está... - iria falar que estava tudo bem, mas sentia que estavam em perigo - Tenha cuidado! Acho que não estamos sozinhos aqui.
Sacava sua espada assim que sentia aquela presença estranha. Estava em uma situação delicada, de um lado o abismo, de outro aquele desconhecido estranho. O melhor que podia fazer era entrar em uma instância defensiva, mas em um lugar como aquele não havia muito espaço para manobra se algo saltasse contra ele de detrás de algum entulho. Aproveitava que tinha visão e varria a sala com seu olho procurando por algum entulho bom o bastante para usar como plataforma para a musicista atravessar o grande vão.
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Post by Dona Ursa on Jan 13, 2014 14:18:14 GMT -5
- Espero que não esteja brincando comigo... - disse numa voz amedrontada, ficando de costas para o buraco e olhando a sua volta para não ser pega de surpresa - Não quero ficar sozinha deste lado... - resmungou, encolhendo-se.
Pular para aquele lado, ainda mais depois que viu aquelas brumas pavorosas se enroscarem nas pernas do mercenário, estava fora de cogitação. Não podia deixar de pensar o quão repulsivo era aquela fumaça esbranquiçada passando por suas próprias pernas, pelos pés cobertos apenas pelas tiras de couro de suas sandálias, pelos tornozelos descobertos e por baixo de sua saia. Queria tirar os pés dali de qualquer jeito... Ou pelo menos afastar as brumas!
Lunara pensou em pegar a harpa, mas quando colocou a mão para dentro da bolsa puxou e levou uma das uvas do cacho para a boca, porém manteve a semente na palma da mão fechada, erguendo o braco estendido em sua frente, enquanto refletia na melhor alternativa que poderia ter.
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Post by JP Vilela on Jan 13, 2014 15:10:39 GMT -5
- Não vou te deixar ai. - falava olhando por algo que fosse útil para ajudar a moça a atravessar o para aquele lado. Uma taboa comprida... uma corda comprida talvez. - Apenas... fique alerta...
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Post by moonlance on Jan 13, 2014 16:17:01 GMT -5
Virgo
Havia umas pranchas de madeira podre contra a parede, mais ao fundo da sala... mas eram muitos pedaços quebrados e esparramados de qualquer jeito, e talvez só alguns pedaços fossem grandes o suficiente; se é que resistiriam ao peso de uma pessoa...! Mas havia também, no canto esquerdo da sala, grande número de caixas, algumas enormes e quebradas - dava pra ver por dentro -, e nas quais que caberíam várias pessoas, ou até Zhoraks...! Mas a 'barricada' de caixas e madeiras podres poderia abrigar alguma coisa... era seu receio...! Enquanto isso, a moça se agitava do outro lado, sozinha; você agora tem que usar o seu único olho funcional para cuidar de você mesmo, além de cuidar de Lunara...! Não era muito prático, e tornava ambos mais vulneráveis a um ataque surpresa se fosse o caso...!
Lunara
Enquanto planejava algo, as névoas cinzentas rastejantes gelavam seus pés e se entrelaçavam em seus tornozelos... Aquilo, o que quer que fosse, era repugnante...! E você sentia como que se quisessem se apossar, dentre outras coisas, da joia que tinha na perna...!
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Post by JP Vilela on Jan 13, 2014 16:32:16 GMT -5
O humano respirou fundo... não podia deixar a moça ali sozinha, mas também se voltasse que o que poderia fazer? A única opção a qual se recusava era entrar naquele bueiro mais uma vez. O melhor a fazer era explorar aquele lado, e já sabia que algo de ruim estava espreitando por ali. Respirou fundo, e com sua arma em punho, foi andando em silenciosamente em direção as grandes caixas, estava preparado para girar sua lâmina em qualquer coisa que saltasse sobre ele.
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Post by Dona Ursa on Jan 13, 2014 16:55:49 GMT -5
Tendo a nítida impressão de que aquelas brumas queriam roubar sua bela tornozeleira de ouro e jades, Lunara fechou os olhos e começou a movimentar uma das mãos em círculos, concentrando-se de tal forma que dava para ver uma leve expressão de esforço surgir em sua face, para tentar movimentar o fluxo de ar em volta de suas pernas de forma a afastar aquelas brumas asquerosas de seus pés e joia. Tentou concentrar o ar apenas o suficiente para manter um circulo de raio de mais ou menos um metro e meio sem a fumaça estúpida que parecia até ter vida própria.
Esteva pensando em criar uma ponte de trepadeira até o outro lado, mas não tinha condições de segurar as duas magias ao mesmo tempo.
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Post by moonlance on Jan 13, 2014 18:42:18 GMT -5
Lunara
Você não teria problema nenhum em controlar duas magias ao mesmo tempo, já que é virtuosamente ambidestra; o engraçado é que, em toda sua vida, você nunca tinha tido necessidade de fazer algo assim com magia, e por isso mesmo nunca tinha, sequer, experimentado...
Quanto às brumas cinzentas rastejando aos seus pés, o máximo que as consegue afasta é aquilo mesmo que tinha pensado.
Evocação dos 7 Ventos [dice=6][rand=213305590021764752739757778163744676532570081838110172694457173048]
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Post by moonlance on Jan 13, 2014 18:46:16 GMT -5
Virgo
Você perde um bom tempo - cautelosamente, com o rosto suando frio e segurando sua respiração com frequência - naquele emaranhado de depósito de madeiras podres e mofadas, buscando qualquer tipo de inimigo em potencial, vasculhando com os olhos - e às vezes alguns pontapés - todos os recantos possíveis daquele lugar... para não descobrir... NADA de monstruosidades...! Tão aliviado quanto desconsertado, você volta a um estado mais tranquilo, agora mais preocupado com Lunara do que com você mesmo.
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Post by JP Vilela on Jan 13, 2014 19:15:38 GMT -5
Nenhum monstro na escuridão... então aqueles presságios e flashes são alucinações? É isso? Começava a questionar sua própria saúde mental. Por que estava tendo aquelas sensações? Deveria descobrir depois, por hora fez o melhor que pode em verificar se não havia inimigos daquele lado. Mesmo assim, ainda tinha uma pulga atrás da orelha, aquele lugar já tinha o dado muitos motivos para não baixar a guarda, e assim, continuava segurando firme sua espada com a mão esquerda.
- Lunara... Vou ver se consigo fazer uma ponte com estes entulhos... tudo bem? - perguntava já procurando por tábuas compridas o suficiente para alcançar o outro lado do abismo.
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Post by moonlance on Jan 13, 2014 19:35:04 GMT -5
Virgo
Seria necessário quebrar umas quantas tábuas de algumas caixas em melhor estado, para resolver seu problema. Ou então, usar tábuas grandes e aparentemente adequadas pelo tamanho, porém em estado lastimável de mofo e podridão.
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Post by Dona Ursa on Jan 13, 2014 19:54:13 GMT -5
Pensar que o sujeito queria usar aquelas madeiras que pareciam enfraquecidas pela podridão para que ela pudesse passar não lhe parecia uma boa ideia. Preferia tentar manter as duas magias ao mesmo tempo. Nunca tentara, mas quem sabe realmente funcionasse.
- Não, não. Espere! - a fala saiu de um modo meio desesperado mesmo que sem querer.
Virou a mão que segurava a semente da uva em direção ao buraco e começou a concentrar sua magia naquele pequenino objeto, para que brotasse dela, de forma extremamente acelerada, uma parreira maior e mais resistente do que deveria ser uma normal. Que seus ramos e folhas se entrelaçassem e crescessem o suficiente para fazer uma espécie de ponte que fosse segura o suficiente para se atravessar. Seria melhor criar uma arvore sólida e retorcida que se envergasse para o outro lado, mas naquele chão provavelmente não daria muito certo. A expressão de concentração e esforço agora eram bem visíveis no rosto da musicista.
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Post by JP Vilela on Jan 13, 2014 20:02:22 GMT -5
O mercenário ficou curioso para saber o que a moça iria fazer, aproximou-se mais do vão que separava-os para observar o que iria acontecer.
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Post by moonlance on Jan 15, 2014 8:32:31 GMT -5
Lunara[/b]
[dice=6][dice=6]
Você conjura o crescimento da semente, fazendo o produto adulto da germinação da planta atravessar toda a extensão do buraco... A planta tanto cresce que atingira o teto em algumas partes, o que tinha sido imprevisto por você; no entanto, você fica preocupada pois não sabe se aquela planta estaria bem presa ao piso dos dois lados, e ao tento onde se prendeu; possivelmente, balançaria com seu peso e não aguentaria a travessia de um adulto; teria sido mais inteligente utilizar uma parede, em vez de realizar aquilo no meio do aposento como uma ponte tradicional.
Virgo só podia observar aquele evento magnífico da natureza com espanto e horror... estava aprendendo a conhecer o poder de uma Apsara, sobrenatural, apesar de seu aspecto aparentemente humano. Sentia-se ele num estado de total aflição, por perceber que, se aquele mundo apresentava muitos mistérios indecifráveis para sua mente, assim como aquele chalet, agora, até mesmo a pessoa que o acompanhara, que julgara relativamente 'normal', traía sua aparência... Virgo estava internamente desmoralizado frente a sua ignorância com aquelas coisas; mas o pobre coitado não tinha palavras para desabafar a agitação que havia no fundo de sua mente - sempre viveu num mundo 'normal'. E agora, a pessoa com a qual tinha alguma esperança maior de ainda tratar desses assuntos... ela se mostra como 'anormal', assim como a maioria dos outros. Não se sentia mais tão a vontade ao lado de Lunara, ainda que a beleza e o charme daquela garota fossem, juntos, irresistíveis; mas agora tinha razões para ter receio do desconhecido.[rand=1481279455282853634781326210257893066452792456323299851729164767]
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Post by Dona Ursa on Jan 15, 2014 17:53:42 GMT -5
"Não servirá" - logo constatou ao ver o que tinha criado. Estava bem mais frágil do que queria. Talvez estivesse enferrujada depois de tantos anos em que raramente precisou utilizar suas magias de evocação, lá em sua "segunda vida passada." Chegou a pensar em invocar em outro apoio em que pudesse usar as mãos para facilitar a travessia, no entanto não queria colocar em risco seus instrumentos de trabalho enroscando ou prendendo-as nos ramos fortemente entrelaçados daquela planta. Não. Não poderia se balançar para o outro lado ou escalar.
Logo abandonou a ideia e a "ponte" criada, focando-se em apenas afastar as brumas, quando começou a relembrar melhor das palavras da menina sobre aquele porão. Tijolos claros daquele lado na abertura no chão, foi o que Lunara entendeu ao juntar mentalmente as palavras de Tanith com o que vira ao espiar aquele local imundo mais cedo. Começou a ter esperança de que aquela era a forma certa de se atravessar de lá para cá. Talvez fosse um mecanismo de alçapão!!
- Senhor Virgo. - tentou chamar a atenção do mercenário, com a voz meio falha - Pode encontrar os tijolos claros na parede, por favor? - só precisava descobrir como explicar seu conhecimento sobre aquilo depois, mas agora parecia não ter outra escolha, ou então lidar com as brumas se esfregando atrevidmente em suas pernas e próximas o suficiente para lhe roubarem a tornozeleira.
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