shiko
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Post by shiko on Feb 19, 2012 9:00:27 GMT -5
Bom eu li a mp também, mas eu vim falar sobre a segunda sugestão
Eu quis dizer tipo, além de fazer as habilidades da ficha o jogador colocar uma habilidade passiva que seria só de seu personagem, diferenciando-o de outros do mesmo tipo. Ou alguma técnica pertinente que ele possa ter aprendido só pra deixar as coisas mais diferenciadas mesmo...
Eu tenho uma duvida, acho que devo não ter lido direito as coisas mas como se ganha o XP?
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shiko
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Post by shiko on Feb 19, 2012 16:17:13 GMT -5
shiko: Considerando-se o conceito de habilidade passiva, a sua idéia fica bem mais precisa. Mas ainda não estou com boas idéias para uma habilidade exclusiva por PJ. E resta ainda a dúvida se tal poder deveria ser oculto ou declarado, para o jogador. Se você tiver algumas idéias, exponha-as aqui. Deverá ajudar. O que eu teria em mente seria algo baseado na história em que seu personagem está inserido, exemplo: Destravador: Por viver a maioria do tempo dentro das casas dos humanos e por ser um ladrão, Rastha aprendeu a destravar portas, baús, trancas em geral com perfeição, facilitando ainda mais seu trabalho. Algo assim seria o diferencial, ter uma habilidade que não está listada na tabela e talz...
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Post by moonlance on Feb 22, 2012 9:25:33 GMT -5
A Torre do Caos Capítulo 1 - A Grande Travessia Vocês sentem os seus corpos mais leves, como se estivessem percebendo a diferença de densidade de seu corpo em relação ao próprio ar, com uma poderosa atuação da força de empuxo atmosférico. Aumenta a intensidade dessa sensação, e então vocês sentem como se estivessem totalmente submersos na água, embora não estejam se molhando. Apesar de ouvirem muito mal, vocês continuam enxergando o mundo ao seu redor, e particularmente as pessoas sentadas nas meses conversando, e algumas olhando pra vocês curiosas. Aflige a vocês que não estejam conseguindo mais se mover... ou melhor: vocês sentem que estão se movendo, no entanto, vocês não percebem o efeito de seus movimentos no lugar que vocês enxergam que ainda estão! as imagens simplesmente não correspondem aos seus movimentos. Vocês levam sua mão à frente do próprio rosto, mas ela não está ali! a sua mão (ou melhor, a imagem de sua mão) continua parada logo ali junto à sua cintura. Vocês dão alguns passos (em algum lugar?) mas continuam enxergando aquele antro de pessoas falantes como se vocês não tivessem mexido um dedo! Mais que isso. Agora definitivamente vocês ficam surdos exceto por um zumbido uníssono e angustiante, e logo em seguida é a sua visão que começa a desvanecer até tudo ficar totalmente obscuro... Embora suas consciências permaneçam alertas, vocês não sentem mais nada, e a única metragem do tempo que vocês podem inferir é a contagem dos segundos na própria cabeça.
Não muito tempo passa, aparentemente, até vocês começarem a sentir que seus pés estão sobre um chão duro, frio e úmido, e um ar desagradável passa por entre as frestas de suas roupas. Vocês começam a ouvir o barulho de grandes gotas de água caindo e ecoando em poças como se caíssem no fundo de um poço profundo. Vocês já podem sentir o movimento de seu próprio corpo, e então subitamente, como se abrissem seus olhos, começam a enxergar... uma peça retangular lúgubre de piso escuro, gelado e sujo, com uma fonte de luz fraca, amarelenta e esférica inexplicavelmente surgindo do nada a cerca de 2m de altura acima do nível do chão mais para o outro lado da sala, a qual mais parece alguma espécie de porão descuidado. Caixas quebradas e pedaços de madeira podre parecem se acumular nos cantos e paredes também do lado oposto da peça, e sugerem o cheiro pesado de mofo que se faz presente. Do teto e das paredes sebosas escorre umidade e gotículas de água densa e insalubre. Dividindo estranhamente a sala ao meio, há uma uma larga e obscura fresta retilínea no chão, em direção à qual parece estar sendo sugada uma corrente de ar frio e nojento, acompanhada de fiapos de bruma cinzenta, que vai percorrendo devagar e sorrateiramente o piso na altura de seus tornozelos deste lado da peça; na verdade, a origem desse ar infecto viria da parede que estaria justamente às costas de vocês. Mas só então cada um de vocês percebe a presença um do outro naquele mesmo canto escuro da sala, como se, por mágica instantânea, tivessem involuntariamente revelado suas presenças.
Vocês são 4 indivíduos no total. Todos aparentemente jovens: uma garota relativamente alta e misteriosa vestindo um largo roupão e apoiada em um bastão ornamental encontra-se próxima a um canto da peça retangular; um humanóide muito pequeno parecendo uma criança, mas cuja forma é quase imperceptível, parece sobressair do chão ao lado da figura anterior; logo ao lado dessa criatura menor, surge das sombras um rapaz, tão alto quanto esguio, encapuzado e vestindo um manto; e perto dele e do canto da sala, faz-se presente um outro rapaz, de cabelo curto e escuro, mais alto e mais robusto do que todas as outras figuras anteriores, e com uma fiel espada encaixada em sua longa bainha que pende em sua cintura. Coincidentemente, as suas próprias presenças súbita e simultaneamente denunciadas um para o outro os surpreende um por um, só que provavelmente não tanto quanto a própria estupefação em função daquela experiência maluca e incompreensível pela qual vocês recém acabaram de passar alguns momentos atrás! Enquanto vocês se entreolham como se ainda tentassem fazer esforço para recuperar os seus sentidos naturais, a baixa correnteza de ar úmido e brumas gélidas continua a vir de algum lugar da parede logo atrás de vocês, massageando desgostosamente suas panturrilhas.
O que cada um deseja fazer?
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Post by JP Vilela on Feb 22, 2012 11:24:09 GMT -5
Virgo:
Meio que desorientado, dou um passo para trás, enquanto minha cabeça é inundada de perguntas. O que foi que acabei de presenciar? Onde eu estou? quem são essas pessoas? Talvez eu tenha sido envenenado pela comida e bebida daquele esconderijo, mas isso não explica nem metade de tudo isso.
Enquanto reflito analiso o ambiente e as outras pessoas que estão neste local.
Com a mão direita segurando o cabo da espada e a esquerda na bainha, pergunto:
- Quem são vocês estranhos?
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Post by moonlance on Feb 22, 2012 13:59:20 GMT -5
Porém, mesmo a vívida e imponente voz do bravo escudeiro Virgo DuVirgil, naquele ambiente funesto, não passa de uma voz baixa e insignificante, mas que ecoa sombriamente ao redor de todos.
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Post by midori on Feb 23, 2012 8:00:12 GMT -5
Nyx:
-Era só o que me faltava acontecer! Uma experiência errada e eu vou parar no meio de criaturas inferiores. - Nyx escuta o que o escudeiro diz, mas ignora a ameaça do mesmo. - Mais cuidado com o linguajar, ogro. Você está falando com uma elfa de classe, mas deixo-lhe me chamar de Nyx, aprendiz de maga. E baixe a droga de sua arma ou o transformarei em doninha. - Retruca a elfa.
Nyx começa a procurar por algo naquele ambiente que possa dar respostas para o ocorrido, ignorando os olhares dos outros seres ali presente.
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Post by Ari-chan on Feb 23, 2012 9:11:22 GMT -5
Pouco depois de voltar a enxergar alguma coisa, um arrepio percorre a espinha da pequena Hobbit, fazendo-a se encolher e se abraçar. Afasta-se uns dois passos para poder visualizar melhor os seres que estavam à sua volta, todos mais altos que ela. Dois usavam mantos e por isso ela não pode identificá-los direito, o terceiro aparentemente era Humano e o primeiro a se manifestar, fazendo outro arrepio percorrer Tanith ao ouvir sua voz.
Não demora para uma das criaturas de manto responder. "Então isso é um elfo. Não me lembro de já ter visto um.", pensa a pequena, observando a elfa por um momento e dando uma risada baixa e abafada ao ouvir o final da fala dela. "Doninha. Haha. Gostei."
Assim como a elfa, ela voltou a observar o local e olhou para trás, de onde parecia vir a corrente de ar que lhe dava arrepios.
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Post by moonlance on Feb 23, 2012 11:34:56 GMT -5
Sugestão sonora do ambiente:
Nota: Todos os PJs ganharam um poder exclusivo, oculto.
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Post by JP Vilela on Feb 23, 2012 12:33:29 GMT -5
Virgo:
Olhando para o sujeito encapuzado, que é virtualmente a figura mais ameaçadora da sala. Escuta meio que de maneira debochada, com um sorriso de canto de boca, a resposta da elfa a sua pergunta. Principalmente, na parte da ameaça da doninha.
A península onde ele passou a maior parte de sua vida logo após fugir de casa era um lugar sem magia, sem magos e sem criaturas místicas. De outras raças que não fossem humanos, haviam apenas algumas poucas famílias da anões da superfície por lá. E agora ele começava a compreender a raiva que os anões tem pelos elfos, eles são aparentemente muito pomposos e boçais.
-Doninha? - Faz uma pequena pausa. - Vejo que a moça se traja como alguém que é estudada, e ainda por cima, fala sobra mágica. - Larga o cabo da espada se direcionando a Nyx.
-Certamente, pode explicar ao "ogro" aqui o que aconteceu.
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Post by midori on Feb 23, 2012 14:04:49 GMT -5
- Se eu soubesse explicar o que aconteceu, não gastaria tempo explicando, já teria saído desse lugar nojento. - a elfa continuava a procurar por algo. - E já que está perdendo o seu tempo com perguntas, poderia pelo menos fazer como aquele pequeno ser, procurando por algo que traga respostas. E esse lugar sombrio me dá nos nervos.
A elfa Nyx levanta seu cajado e começa a balbuciar algumas palavras que eram incompreensíveis para os outros que se encontravam ali, naquele lugar. De repente o lugar começa a mostrar seus detalhes, como em um amanhecer. Inclusive, revelando que o Hobbit era uma mulher e que o outro ser com manta era um elfo.
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Post by moonlance on Feb 23, 2012 16:06:21 GMT -5
A primeira coisa que Nyx percebe ao examinar melhor a sala em busca de respostas, é que o aposento tem uma finalidade incomum. Certamente não se trata de um mero depósito de quinquilharias ou uma sala de passagem. A fresta habilidosamente arquitetada de 2,5 m de comprimento e que divide transversalmente o piso ao centro da peça, servindo de aspirador às brumas nefastas por uma razão desconhecida, sugere um propósito de divisor de águas entre um domínio e outro. No entanto, isso não lhe confere nenhum auxílio no intento de responder à pergunta sobre o seu maior problema hoje: por que veio para em tal lugar?
Em meio às conversas paralelas, Nyx acende o seu cajado e uma intensa iluminação branca define todo o ambiente de forma quase implacável e denunciando as cores reais de todas as formas; talvez agora até um humano míope pudesse dinstinguir naturalmente cada detalhe até mesmo nos cantos da sala. Os olhos élficos sendo extremamente potentes em condições de pouca iluminação, as criaturas inteligentes entenderiam o ato de Nyx mais como um sinal de colaboração ou incentivo a enxergar o mundo melhor.
Nyx lança Iluminação, utilizando 1 de 3 Magias diárias de 1º nível.
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Post by moonlance on Feb 23, 2012 16:35:31 GMT -5
Mais rápido do que qualquer pessoa grande, Tanith volta-se para trás e depara-se frente a frente, alarmada, com a abertura de um gigantesco bueiro contra a parede. Um bueiro da altura de um Hobbit! (algo instintivamente preocupante, na posição de alguém como Tanith) e cuja largura vai se estende de um canto ao outro daquela mesma parede de pedras bem talhadas porém desgastada pelo tempo e umidade. O bueiro escuro apresenta espessas barras de ferro enferrujadas, espaçadas entre si o suficiente para talvez bloquear a passagem de um homem grande... exceto num ponto, perto do canto esquerdo, onde as pesadas barras foram retorcidas por alguma força assustadora, e onde o caminho aberto convida os mais corajosos (ou mais loucos) a investigarem a origem daquelas brumas frias e cinzentas rastejantes. No início Tanith não enxerga o que há mais ao fundo do bueiro, mas consegue perceber que do outro lado das barras de metal há uma rampa levemente descendente, descendente... e que parece não ter fim; e aquela névoa fria parece escalar pacientemente e constantemente a rampa até a sala, enroscando-se nas pernas dos presentes.
De repente, enquanto ouvia as conversas alheias, uma luz de claridade reconfortante ilumina todo o ambiente, e Tanith, com o olhar fixo naquela descida sinistra, agora consegue enxergar em detalhe: parece como um amplo caminho (no início tão largo quanto a largura do bueiro, mas que vai se estreitando ao longo da descida) escavado na rocha, com as paredes ásperas e enrugadas pela umidade e gotas que escorrem o tempo todo e fazem a superfície brilhar intermitentemente com a intensidade da luz; parece escorregadio. Tanith enxerga o fundo do caminho inclinado até cerca de 40 m; exceto pelo fato de que fica um tanto mais estreito em relação ao início, não há nada de muito agradável naquela direção. Barulhos de gotas de água explodindo em poças ecoam vindo lá de baixo, como uma gruta, ou talvez como um esgoto? Em todo o caso, o cheiro ruim de mofo desconfortante parece ser o da própria sala, e não aquele vindo daquele lugar lúgubre, trazido pela baixa correnteza de ar enevoado. Este mais tem cheiro de rocha molhada, não necessariamente calcário.
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Post by moonlance on Feb 23, 2012 16:46:21 GMT -5
Do suposto Elfo que veste o manto, não se percebe o olhar, apesar da agora forte iluminação no local; ele está encapuzado de modo que sombras dançam por sobre o seu rosto, mas nunca revelando seus olhos obscurecidos. Algo leva a crer que ele ainda não saiu totalmente daquela experiência misteriosa pela qual todos passaram e que ainda os inquieta profundamente.
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Post by shiko on Feb 23, 2012 17:39:09 GMT -5
---Bebida Bizarra--- [/font][/center] Após pedir uma bebida tudo pareceu estranhamente mudar. Rastha não fazia idéia do que lhe havia acontecido, apenas de que tudo parecia deformado e tosco. Passando um tempo naquele estado, as coisas pareciam ficar mais nítidas gradativamente, e foi quando o elfo conseguiu se estabilizar melhor colocando uma de suas mãos apoiadas em uma das cadeiras perto dali. Quando menos esperou, a visão de Rastha foi iluminada por uma estranha luz que tinha como centro um outra elfa, a quem veio perceber posteriormente, que estava perto dele. Essa luz fez com que Rastha rapidamente pudesse se ''curar'' de sua estranha tontura, fazendo-o perceber que existiam no bar, mais outros muito estranhos, além da elfa que produzia luz. Mais precisamente um humano com uma certa armadura protetora e uma estranha Hobbit, não eram seres tão incomuns quanto ele pensava serem enquanto estava tonto, mas com certeza não era um grupo comum o suficiente para estarem conversando abertamente, como o elfo pode ouvir. Rastha então decide ignorar o acontecido, deixar a bizarra bebida ali e ir se sentar em alguma mesa mais distante do local onde havia perdido a noção do espaço momentaneamente, apenas para observar o que aconteceria depois do estranho incidente. Claro que Rastha também percebeu a presença do cheiro horrendo que vinha do bueiro dentro do recinto e por isso preferiu se sentar num local também afastado de lá.
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Post by moonlance on Feb 23, 2012 19:05:41 GMT -5
Quando Rastha já parecia se sentir melhor e se dirigia a uma outra mesa na taverna, percebeu subitamente e num piscar de olhos, que não havia mais taverna, mesas, cadeiras ou gente; e nem sequer qualquer barulho de taverna. Tudo tinha desaparecido! E agora, ele se encontra perto do canto de uma sala retangular, obscura e úmida inteiramente recoberta de pedra talhada, e misteriosamente junto àqueles três outros indivíduos que ele acredita ter percebido na taverna, embora suas imagens naquela ocasião estivessem por demais distorcidas. No entanto, Rastha agora consegue vê-los e ouvi-los nitidamente ao seu redor. Ele nota que à sua direita, perto de um canto, está um Humano alto e forte e com uma espada embainhada em sua cintura. Com um leve sorriso irônico no rosto, esse jovem parece observar em direção a outro canto da peça, a Elfa de roupão de mago que apresenta supostamente o curioso nome Nyx; ou talvez, ele estivesse agora prestando atenção no fascinante brilho do cajado que ela segura delicadamente em sua mão e ergue livremente no ar, e cuja luminosidade havia reconfortado Rastha em um anterior momento de inexplicável estranheza e provável alucinação. Logo à esquerda de Rastha, encontra-se uma Hobbit, a qual parece estar imóvel enquanto observa uma temível boca gigante na parede logo atrás de todos os presentes; na verdade, trata-se de um enorme bueiro, e Rastha percebe, com seus bons sentidos, que o cheiro de mofo não vem das brumas sorrateiras que sobem do bueiro em direção à fresta aquela localizada mais ao centro do aposento, mas sim, é o cheiro de uma atmosfera estagnada no próprio ambiente; talvez seja o resultado da madeira podre do outro lado da peça, ou talvez sejam resquícios de lixo ou sujeira que já foram retirados do lugar há algum tempo.
Em todo o caso, para Rastha, não é nada tranquilizador a taverna ter desaparecido de uma hora pra outra (sem falar de todos os efeitos sensoriais estonteantes que ocorreram logo depois daquele chopp!) e ele ter surgido num lugar abandonado às traças como aquele... e com pessoas como aquelas, às quais ele nunca tinha visto na vida e muito menos em sua taverna preferida.
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