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Post by JP Vilela on Jan 1, 2014 16:53:54 GMT -5
- Não sabe... - Seria uma mentira? Será que encontraria alguém que saberia lhe dizer aonde estava sem que fosse uma criatura azul gigante ou uma formiga-monstro falante? Melhor continuar tentando se comunicar com aquela estranha... aparentemente, não tinha urgência para ir a lugar algum mesmo - Você está sozinha?
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Post by Dona Ursa on Jan 1, 2014 17:04:55 GMT -5
Ao ouvir a pergunta pensou no velho pintor que acabara de encontrar, mas não julgou que seria útil citá-lo, afinal estava do outro lado daquela parede de árvores e não precisava ser incomodado mais uma vez.
- Estou. E perdida também. Eu esperava encontrar alguém que soubesse me dizer que lugar é este e onde posso encontrar uma cidade ou vilarejo, mas.... Não estou com sorte hoje. - pensou em tirar as plantas da frente para continuar a conversa, mas não estava certa se o sujeito não desembainharia a espada ao livrar o caminho para ele.
- Aquelas pessoas com você... Por que um deles tem a pele cinza? - enquanto fez a pergunta, abriu um caminho pela lateral, preferia sair do local que a deixava com pouco espaço para fugir, ia contornar o sujeito por entre a mata e sair para a clareira novamente enquanto ele respondia, tomando cuidado para não ser avistada pelos outros dois.
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Post by JP Vilela on Jan 1, 2014 17:15:54 GMT -5
Por que aparentemente ele é um orc... daqueles que vivem em tribos, tem caninos enormes... adoram matar e pilhar tudo em seu caminho. E aquele ali é louco... não fala coisa com coisa. E se eu fosse você manteria distância, já vi ele atacando "amigos" com uma facilidade danada - Enquanto falava franzia o cenho e encarava o sujeito lá atrás - ...e ele não está comigo. Ele apareceu do nada e dês de então.. só me deu problemas. - E por causa dele, agora não tinha um olho.
Quanto mais falava sobre o "companheiro", mais sua raiva ia voltando e mais vontade de decapita-lo DuVirgil sentia. Logo se deu conta de que estava rangendo os dentes e sua mão estava de volta na maçã de sua espada bastarda.
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Post by moonlance on Jan 1, 2014 17:39:18 GMT -5
Virgo Recordando-se espontaneamente de alguns eventos recentes, você se lembra que a criatura cinzenta tinha tentado salvá-lo - ou pelo menos, tentado salvar a si própria e a Nyx -, ao se atirar com tudo contra aquela última abominação negra tentaculosa... você tem flashes de lembrança como que se tivessem captado alguma intenção da criatura que era de atirá-lo longe para o lado de Nyx, que estava desacordada já... mas, sua fúria descontrolada ao se levantar era tanta, e o calor que corria por suas veias e artérias ardentes era tanta, que você tentou matá-la naquela ocasião - talvez num instinto rápido de se defender -, provocando um largo corte em seu braço esquerda... e terminando seu pesado e abrupto ataque semi-circular do outro lado, decepando a criatura que na realidade, era diretamente responsável por seus graves ferimentos últimso...! Ter dilacerado e talvez incapacitado o ante-braço da louca criatura cinzenta lhe tinha dado algum sabor de vingança inconsciente... mas um ante-braço não valia um olho...! Parecia certo que não...! Você pensa nas últimas palavras de Nyx, que tinha se demonstrado, apesar de tudo, preocupada com você: "É graças a ele que estamos salvos...". Seria mesmo...?? Você começa a entrar numa contradição filosófica... Afinal, você não sabia realmente que fim tinham levado os outros, que ficaram para o lado da Cidadela...! Por que ela, Nyx, então, saberia de alguma coisa sobre aquele lugar; se era bom ou mau...? De qualquer modo....... seu maior consolo era que você tinha dado sua vida - ou melhor, sua visão parcialmente, para salvar aquela teimosa garota Elfa...! Mesmo que ela tenha se ferido, você se orgulha de ter cumprido com seu dever - o melhor que pôde, pelo menos; um terror lhe passa pela mente de súbito: Se VOCÊ não tivesse ido na frente naquela hora pelo corredor sombrio da caverna... o que teria sido de Nyx...? Um ombro deslocado...? Não....... muito pior...! E isto, somado com o ar puro daquele local que parecia seguro e positivo para o corpo e para a mente, era tudo que você tinha para poder se reconfortar numa hora como aquela...!
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Post by Dona Ursa on Jan 1, 2014 18:09:50 GMT -5
- Um... Orc? - perguntou com confusão. A voz vinha de trás do sujeito, pois era por ali que Padma estava, na borda da mata, espiando a outra criatura da qual estava falando e percebendo a falta da terceira. Estava curiosa em entender o que um "orc" poderia ser, mas a descrição que recebera dele lhe deixou temerosa sobre a criatura.
- Eu... Sinto muito. Não sei do que está falando... Apenas sei que havia outra pessoa com vocês e que não está mais aqui. - tendo terminado de falar mudou um pouco da posição em que estava, com a mesma habilidade de se esgueirar em silêncio pelo mato que usara antes, evitando ser facilmente localizada por qualquer um daqueles dois e, que sabe, a outra que agora não via.
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Post by JP Vilela on Jan 1, 2014 18:25:22 GMT -5
Agora se lembrava, daqueles flashes enquanto estava sendo devorado por o que diabos teria sido aquilo. Então era verdade... o "Orc" de fato o salvou. Agora além de se sentir contraditório, se sentia um pouco como um falso por falar tão mão assim do sujeito além de um malfeitor, por quase deixar o orc aleijado. "Obrigado cérebro por me lembrar dessas coisas..." Mas o cinzento não deixava de ser um problema ambulante... ao menos era nisso que o humano queria acreditar.
- Eu estava falando com a "outra pessoa", e ela sumiu bem na minha frente... Desapareceu. O nome dela é Nyx. - Falava enquanto tentava rastrear os movimentos da desconhecida para o ultimo local onde ouviu sua voz. - Por educação eu vou lhe perguntar, muito embora não acredite que esteja interessada... mas vou procurar uma saída desse lugar, se você quiser, pode me seguir.
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Post by moonlance on Jan 1, 2014 18:45:34 GMT -5
Virgo Enquanto conversava com a moça invisível, você pensava outras coisas estranhas paralelamente...! Sobretudo, agora lhe intrigava aquele 'frênezi' o qual tinha tomado conta de seu corpo e alma por completo, logo após você ter sido severamente flajelado pela 'lula negra abissal'......! Você deveria ter... morrido?! Dado a gravidade daqueles seus ferimentos! Você não sabia realmente o que tinha ocorrido com você, para colher tantas forças como tinha feito naquela ocasião; como um instinto feroz de sobrevivência que você nunca visto antes em você...! Que diabos...! Os flashes que você tinha tido agora a pouco, eram todos a respeito de ações que você não tinha consciência de ter realizado por vontade própria.......! Em toda sua vida de mercenário, você já tinha sofrido danos sérios e que quase lhe custaram a vida... Mas nada seria páreo àquilo que você viveu recentemente... Sim...! mais um grande mistério.
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Post by Dona Ursa on Jan 1, 2014 19:34:24 GMT -5
A parte sobre "desaparecer" por si só não era tão surpreendente quando Padma pensava sobre o que lhe acontecera antes. Que lugar mais estranho....
A Apsara, ao ouvir a última frase que o sujeito armado dissera, parou de se mover entre as árvores e arbustos do bosque, surpresa.
- Saída? Não estamos em um bosque aberto. Não?
Agora ela finalmente poderia ser avistada,parada , não muito longe de onde estava o humano, fitando-o com curiosidade e espanto ao perceber o sangue que manchava e escurecia a face e os trajes do homem. Não era só isso, no estado em que estava, parecia ter rolado penhasco abaixo umas três vezes no mínimo. Era digno de pena.
O que se via mais facilmente em Padma eram seus olhos verde-vivos, de uma tonalidade vibrante e que pareciam emanar uma luz impossível, emoldurados por seu fino rosto cor de canela. Dois grandes e pesados cachos do cabelo ruivo escuro lhe caíam sobre os ombros, além do resto do cabelo cacheado que estava preso na parte de trás por uma presilha refinada de ouro. Na verdade, muito do que a mulher usava no corpo de adorno era feito de ouro e pedras preciosas, tinha o aspecto de ser alguém com muito dinheiro e bens, apesar da roupa peculiar, em roxo e preto. Em parte, parecia o traje de uma cigana que caia muito bem sobre seu belo corpo, mas era muito mais sofisticado e tinha mangas semi-transparentes. Sobre a cabeça, abaixo da tiara de ouro usava um véu roxo-escuro que também possuía a propriedade da transparência parcial. Aquela mulher era dona de uma beleza e perfeição quase inacreditável, como se houvesse saído de uma pintura feita pelo mais habilidoso dos artistas, como um anjo de pele escura. Pessoas poderiam ficar confusas, ou até hipnotizadas, apenas de olhar para ela, como uma sereia traiçoeira.
- O que... Por que está sangrando e.... - fez uma careta, não sabendo se deveria ficar apavorada ou muito preocupada com o estado daquela pobre criatura - O que... Aconteceu? - apontou com suas mãos delicada sna direção do rosto do sujeito e respirou fundo, baixando o olhar, desconsertada pela visão quase medonha e triste daquele homem.
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Post by JP Vilela on Jan 1, 2014 21:12:02 GMT -5
Só agora que a foi inquirido lembrou-se de como deveria estar seu estado, todo arranhado e sujo. Sem contar com como deveria estar o seu rosto. Devia estar horrível, decadente como quem havia retornado de uma guerra. Instintivamente tentou arrumar o trapo que usava para tentar encobrir o máximo que conseguia seu olho lacerado.
- Antes de acordar aqui.. eu... eu... - E então percebeu com quem estava falando. Por alguns segundos, encontrou-se fixado naquela moça desconhecida, em seu corpo e em seus olhos. Nunca tinha visto algo assim, ou ficado tão embasbacado. Não só não conseguia desviar o olhar, como não era capaz de pensar direito ou encontrar palavras, seu coração acelerou como o de um garoto apaixonado. O que realmente era muito, mas muito estranho, uma vez que não tinha uma sensação assim dês de que tinha visto sua amada pela primeira vez. Foi necessário um esforço para olhar para o chão, e tentar bolar uma resposta, sem parecer um completo bobo olhando para aquela mulher.
- Eu... antes de acordar aqui... estava muito ferido, estava em uma caverna cheia de coisas horríveis, monstros ... e quase fui morto por um. Estava acompanhado da pessoa que sumiu e do... "Orc", se não fosse por eles, não estaria aqui falando com você... senhorita.
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Post by Dona Ursa on Jan 1, 2014 21:30:26 GMT -5
- Oh. Sinto muito. - afastou-se um pouco mais dele, descontente e insatisfeita de ter encontrado alguém tão ferido, sujo e acabado.
- "Aparecer" aqui... Não me é algo estranho. Já eu eu estava em um navio antes de aparecer neste jardim... Aí ele naufragou e... Estou aqui, sabe-se lá como. - deu um de seus belos e encantadores sorrisos, apesar da aversão à situação e a vontade de afastar-se daqueles dois.
"Se pelo menos o homem não estivesse tão acabado..." - pensou a Apsara, arquitetando alguma saída mentalmente.
- Deve ser... Muito dolorido... - a expressão de seu rosto voltou a ser de preocupação.
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Post by JP Vilela on Jan 1, 2014 21:56:34 GMT -5
- Não estou no meu melhor, mas as feridas são suportáveis... - falou dando um apático sorriso, de fato havia aprendido a lidar e suportar a dores a vários anos atrás, não era a toa que colecionava tantas cicatrizes - Quando estava falando em "saída" estava falando em civilização. Qualquer lugar para poder me recuperar... - tentava não olhar novamente para a moça - E o meio de um bosque estranho não é o melhor lugar para uma moça como você... por mais bonito que esse lugar seja. - completou olhando em volta mais uma vez. - Se não conseguir achar nada disso, ao menos seria melhor achar uma lugar melhor para passar a noite do que no relento. Então você não se deparou com mais ninguém pelas redondezas até me encontrar?
Respirava fundo o ar fresco do lugar, parecia que haviam se passado dias dentro daquela caverna maldita e nunca se sentia tão contente em ver o céu sobre sua cabeça.
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Post by suwgamm on Jan 1, 2014 22:03:51 GMT -5
Não Nastasha... aí não-Disse o meio orc, ainda dormindo, enquanto virava o seu corpo de lado, procurando uma posição mais confortável, para a sua soneca.
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Post by Dona Ursa on Jan 1, 2014 22:27:02 GMT -5
- É muita gentileza de sua parte se preocupar comigo, uma completa estranha. - pousou a mão sobre o peito e deu um largo e sorriso gentil, tentando ignorar o fato de que todas aquelas feridas e sangue, por mais ambiguo que fosse, lhe causavam náusea.
Logo em seguida ouviu a voz do orc que falava sozinho e se afastou um pouco das árvores e plantas, colocando-se na clareira em que antes os "três" se encontravam e olhando, mesmo que de longe, para a criatura estirada no chão, cjo estado era tão deplorável ou até pior do que o humano com quem falava.
- Eu... Corro algum risco se me aproximar dele? - fitou novamente o sujeito com a faixa de tecido no rosto, com um olhar curioso e inocente quer costumava dissimular para as pessoas à sua volta.
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Post by JP Vilela on Jan 1, 2014 22:34:23 GMT -5
- Pelo que sei, ele é muito imprevisível, como disse ele é louco. Embora esteja ferido... não sei se é uma boa ideia chegar muito perto.
Sentia vontade de se deitar ali e dormir também. Talvez se sentisse melhor no dia seguinte, mas devia achar um local melhor para repousar, isso e buscar respostas para o que estava acontecendo ali.
DuVirgil olhava em volta, procurava por uma arvore mais alta, boa de escalar, a qual pudesse usar como ponto de observação e examinar melhor o local.
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Post by suwgamm on Jan 1, 2014 22:38:59 GMT -5
"Ei Petkas, vamos fugir do treino e ver as sacerdotisas tomando banho!!!"- Falava o Heiken no sonho de Petkas, enquanto as suaves brisas do campo verdejante percorriam o seus pelos.
- Não Heiken... só me ferro quando eu te sigo.- Disse o Petkas ainda dormindo.
"-Vamos sim.. quem sabe aquela estranha... a que você gosta... Narata, acho que era esse o nome dela, vai estar lá também"
-É Nastasha e eu não gosto dela...desse jeito safado que você imagina, e além...- Seu sonho foi interrompido assim como a a sua fala. Pois um folha caiu no seu nariz, provocando uma irritação, mas inconscientemente Petkas assoprou a folha para bem longe.
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