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Post by moonlance on Jan 3, 2014 23:53:57 GMT -5
Virgo Algumas árvorezinhas do bosque pareciam ter pequenos frutos de cor roxa. Outras árvores, maiores e imponentes, pareciam ter seus troncos retorcidos bem fortes... mas não teriam utilidade para você, a não ser que fosse um arquiteto ou construtor...! Você via que havia volta e meia galhos quebrados e soltos, ressecados ou podres, por todo solo recoberto de folhas mortas... fazer uma fogueira não haveria de ser um problema se fosse necessário....... isto é, a não ser que chovesse...!
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Post by Dona Ursa on Jan 4, 2014 0:04:17 GMT -5
- Estou bem...- voltou a levantar, parecendo ter um pouco de dificuldades - - Se me permite perguntar, - voltou-se para o mercenário enquanto recolhia a bolsa do chão -Por que existe esta atmosfera tão pesada entre vocês dois? - mantinha os olhos baixos e esfregava os dedos da mão livre sobre a testa.
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Post by JP Vilela on Jan 4, 2014 0:21:39 GMT -5
Virgo então respirou fundo, e suspirou. Tentando não fazer contato visual com a musicista respondeu:
- É uma longa história. Bem, se eu lhe contasse com todos os detalhes, com certeza não acreditaria em mim... hhumm.. bem, vejamos: Estava perdido com outras pessoas naquela caverna assuadora, Nyx, a moça que eu estou procurando era uma delas... um pouco a frente achamos esse sujeito, amarrado como se fosse um prisioneiro... ou escravo de algum tipo. Tivemos problemas, e resolvemos liberta-lo para se salvar e nos ajudar é claro. Bem, ele não nos ajudou, e conseguiu botar eu e Nyx em apuros maiores ainda... acabamos por nos perder dos outros... - enquanto falava, acidentalmente começou a olhar para Lunara novamente, era de costume conversar olhando nos olhos de outra pessoa - ... e acabamos parando naquele lugar onde um monstro me pegou... ele e Nyx me salvaram... e o resto eu já lhe contei. Meu problema com ele é que ele é muito imprevisível... e não dá ouvidos a ninguém....
Poderia continuar reclamando por vários minutos... mas aquilo não era algo de seu feitio, além do mais, agora estava um tanto quanto ocupado olhando de maneira vazia para a desconhecida , as palavras lentamente o escapavam. Antes de ficar em toral silêncio conseguiu formular mais algumas frases:
- Minha espada o libertou das cordas que o prendiam, eu e Nyx o salvamos, ele me salvou... estamos quites.
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Post by moonlance on Jan 4, 2014 0:47:03 GMT -5
Virgo Você não sabia se estava dizendo aquelas últimas palavras porque realmente era assim que você pensava, ou se era para tentar reconfortar a moça - a qual olhava intrigada para você - e reconfortar a você mesmo inconscientemente também, tentando dar algum sentido àquela loucura toda.
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Post by suwgamm on Jan 4, 2014 9:13:13 GMT -5
Petkas se manteve um pouco mais longe da garota incrivelmente sedutora e do mercenário rancoroso.Olhava em volta impacientemente, começava a bater os pé direito no chão também. Não conseguia entender o porque está acompanhando estes dois.
Entretanto, começou a sentir um cheiro que fazia tempo que não sentia e o seu estomago começou a reagir aquilo.- Bambus??!- Olhou surpreso para a possível direção que vinha a fragancia- Será mesmo que exite algo assim por aqui?!?! Broto de Bambus!!!!- E começou a correr na direção que ele achava que existia o bambuzal, para ter certeza se existia tal alimento.
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Post by Dona Ursa on Jan 4, 2014 9:18:36 GMT -5
"-Caverna." - pensando melhor Padma começou a se lembrar de ter sido avisada de uma caverna e pessoas perdidas nela... Seria sobre estas pessoas que a criança falava? „Aparecer“ de repente, no meio daquele jardim, tinha certa semelhança com o que fora informada antes de cometer aquele erro tão perigoso.
Mas precisava se concentrar nas palavras do mercenário, queria saber mais sobre eles, afinal, mesmo que fossem os mencionados pela menina, seja lá como ela os tenha chamado, não seria ainda uma informação de grande utilidade.
Logo a Apsara se focou no adjetivo que Virgo usou para descrever o orc: - "imprevisível!" - certamente era algo muito ruim de lidar. Já tinha visto que a criatura agia de forma estranha e repentina, certamente era imprevisível, mas tinha de haver alguma constância à ser encontrada e utilizada. Aquilo precisava ser neutralizado, ou Padma não teria controle da situação. Uma catástrofe! ... Mas como resolver?
- Deve ter sido horrível o tempo em que passaram nessa caverna. - balançou a cabeça em desaprovação aos terrores por eles vividos, enquanto lançava um intenso olhar aflito e desconsolado sobre o mercenário. O brilho verde-esmeralda parecia ainda mais acentuado - Os perigos que correram. Todas estas feridas horríveis que precisam ser tratadas. - com as duas mãos, pressionou de leve o instrumento contra o peito - - Gostaria de fazer algo para ajuda-los, mas... Não tenho conhecimento em medicina, não sei fazer um bom curativo e.. Todo esse sangue me deixa nervosa. – mas sujar seus belos trajes com o sangue deles a deixaria ainda mais nervosa, ou talvez contrariada.
Enxugou graciosamente a parte inferior do olho esquerdo com um dos dedos e voltou-se para o orc, dirigindo-o a palavra:
- Senhor... Eu ainda não sei s...Uh... – percebeu a criatura saindo correndo em outra direção – Talvez ele não esteja muito interessado em seguir conosco... – voltou-se novamente para o mercenário confusa.
"E... Lá se vai meu plano e esforço." - pensou.
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Post by JP Vilela on Jan 4, 2014 10:19:25 GMT -5
O tempo que teve para quebrar o contato com os olhos da moça foi o que ele usou para se recuperar, era como se olhar nos olhos dela o desarmasse lentamente, não era coisa boa, mas assim que o fazia, não conseguia parar.
- Tal... talvez não... - falou um tanto enrolado, tentando colocar sua cabeça no lugar - talvez seja melhor assim. - completou oportunamente, não vendo a hora de que o Orc decidisse desaparecer para sempre de sua vista.
Agarrou um punhado de folhas secas que estavam perto de sua mão, e as guardou em sua mochila. Poderiam ser úteis para fazer uma brasa mais tarde.
- Gostaria de ter achado um rio ou algum corpo d'agua por menor que fosse quando estava vasculhando o terreno lá na arvore... poderia me lavar e não parecer tão asqueroso para outras pessoas. - falou enquanto se colocava de pé - Mas... bem, não vi nenhum. Então, vamos continuar? - inquiriu em um tom bem mais convidativo.
Enquanto pegava sua mochila para continuar, procurou por sua comida de viajem, na esperança que ainda estivesse boa. Não havia comido nem metade quando estava na caverna.
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Post by Dona Ursa on Jan 4, 2014 10:56:55 GMT -5
- Bem... - observou a direção em q o orc tinha ido - - Vamos. - ajeitou a bolsa no ombro e esperou o mercenário retomar a frente, indicando o caminho.
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Post by moonlance on Jan 4, 2014 14:20:46 GMT -5
Petkas Você rapidamente foge da presença daqueles dois, e vai em busca desesperada de uma companhia mais agradável: a mata fechada de bambus. Logo, você perde contato visual com o mercenário e a diva, e lá estava você a buscar por alimento num lugar novo e desconhecido. ~ FIM DE TRANSMISSÃO~ Dirija-se ao tópico "Reserva II"
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Post by moonlance on Jan 4, 2014 14:27:32 GMT -5
Virgo, Lunara Parecia aí uma bela oportunidade de seguirem adiante sem mais se preocuparem com a presença imediata de indivíduos barbaramente insociáveis...! Mas a moça não deixava de transparecer um certo ar de preocupação - não poderia ser aquele mais um malicioso artíficio para que a pegassem desprevenida?... Mas talvez fosse mais sensato acreditar que o 'Orc' era de fato um lunático, e se algum perigo realmente representasse para você ou qualquer outra pessoa, então o problema seria de você estar andando sozinha por aí desprevenida; agora porém, não estava sozinha.
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Post by moonlance on Jan 4, 2014 14:52:02 GMT -5
Virgo, Lunara Vocês começam a subir a ladeira de mata semi-aberta; é um pouco úmido e abafado ali, e vocês enxergam até cogumelos diversos junto a alguns troncos de árvore escuros. A subida não é muito difícil, embora tivessem que tomar cuidado para não escorregarem nas folhas e pedras lisas em que pisavam na terra molhada... Quando finalmente estavam chegando próximo à parte mais eleveda - talvez cerca de 20 m? - Virgo levanta o canto da boca num leve sorriso lateral incondicional: havia um barulho de riacho caudaloso; a fonte talvez estivesse por perto...! O som vinha mais da esquerda; parecia haver ali uma mata mais densa, e diversas ravinas... Vocês estavam praticamente na parte mais alta do pequeno monte, mas não podiam ver direito os horizontes por causa das amplas copas das árvores.
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Post by JP Vilela on Jan 4, 2014 15:08:02 GMT -5
O humano se animou... Água corrente! Poderia finalmente se lavar, lavar suas feridas, suas roupas e encher seu cantil e o da desconhecida também.
Virou-se para a moça, mas não tentando olhar diretamente para ela, falou: -Ouviu isso senhorita? Quer conferir se está muito longe? - inquiriu com um pouco mais de ânimo em sua voz.
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Post by Dona Ursa on Jan 4, 2014 15:14:44 GMT -5
Padma imaginou que poderia ser o mesmo riacho pelo qual passara antes. Aquele que tinha uma ponte e era em meio à um lugar mais aberto no bosque. Faria sentido, pois deveria ser no caminho da casa de antes. Mas, não dava-se para ter certeza de nada em um lugar totalmente desconhecido. Nem mesmo dava para se baixar a guarda enquanto acompanhada de estranhos fisicamente mais fortes. Mesmo que um deles houvesse sumido de sua vista, não queria dizer que houvesse sumido do bosque, poderia muito bem estar acompanhando-os de longe. Que situação perigosa! Como era cansativo manter-se atenta à todo o instante...
Mas agora tinha que responder a pergunta do mercenário que parecia um pouco mais animado do que antes:
- Sim. Por favor, vamos. - seguia-o mantendo muito cuidado com o chão escorregadio e perigoso.
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Post by moonlance on Jan 4, 2014 15:41:10 GMT -5
Virgo, Lunara Vocês trilham a pequena cordilheira indo sempre à esquerda, procurando evitar os buracos das ravinas; mas o caminho começa a ficar muito difícil e já vocês percebem que nem estavam no lugar mais alto! Então, vocês resolvem descer pela encosta do lado oposto ao qual vieram; a medida em que desciam segurando-se aos troncos de árvores e evitando pequenos barrancos de rocha amarronzada e muito musgo, vocês percebiam que a mata começava a se abrir, a umidade sumia e a vegetação se tornava mais arbustiva, e havia esparsas flores espalhadas...! Vocês já viam um explêndido gramado verdejante num terreno claro quase plano mais adiante, enquanto descíam uma última coxilha daquela mata...! Olhando de volta para o morro da mata e para a esquerda atrás de vocês, enxergavam alguns rochedos com pequenas cataratas...! e o curso do riacho que seguia para o campo aberto...! Vocês se aproximam do curso borbulhante e ruidoso do riacho próximo à pequena catarata, e percebem que sua água era... azul...! De um azul-safira reluzente...! Aquela porção na base da cachoeira era mais do tipo um pequeno lago espumoso de água azul-transparente, devia ser profundo de cerca de 2 m na parte central; o pequeno riacho que seguia adiante no entanto era extremamente raso e com um cascalho branco e cinza-claro abundante em seu leito, e o fluxo com cortava o terreno com suas baixas águas fortes ruidosas, causando a ocorrência de pequenas barrancas, de cerca de 30 cm de profundidade até o nível do corpo d'água.
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Post by Dona Ursa on Jan 4, 2014 15:55:13 GMT -5
Ao chegar, imediatamente observou o rio de ambos os lados, procurando, até onde conseguia enxergá-lo, por alguma ponte que o cruzasse. A ponte que vira antes, apesar do local não estar envolto em neblina como era no primeiro caso.
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