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Post by moonlance on Jan 7, 2014 15:57:31 GMT -5
Um pouco entusiasmado, Xerfos se agitava para dizer a Nyx e a Virgo: - O espetáculo audiovisuall... vai começarrr....! Podem se sentarrr naquella sofá, e olhem atentamente parrra o larrrreeeirra por favorrr! Fiquem o mais rrrrellaxado que puderrrrem...De olhos fixos na 'larreirra' apagada, de repente notam que ela se ilumina lentamente com uma chama de um azul-marinho vivo... que vai crescendo e se tornando homogênea...! Imagens e sons baixinhos, indecifráveis, começam a ser ouvidos dali... de repente, vocês fecham os olhos involuntariamente, mas percebem que continuam enxergando igual mesmo assim... a sala tinha se tornado escura, e agora vocês começam a ter suas mentes preenchidas por cenas de lembranças pessoais que começam a tomar uma forma interessante... Mas notam que essas lembranças começam também a se mesclar com outras lembranças... e logo descobram que eram as lembranças dos outros..........! Um por um, vocês vão revivendo uma porção intrigante do passado recente de vocês mesmos assim como de cada um dos participantes da Comunhão....!! consultando memória de Tanith...Você estava cansada de sua vila Hobbit nas belas coxilhas verdejantes de Mordantial. Não há mais nada de valor (no seu entender) para roubar naquele local, e os habitantes já estão começando a desconfiar dos furtos tão frequentes. Até o delegado da branda polícia local está farto desse mistério, ou seja, a tremenda sequência de roubos inexplicáveis, o agente não tendo deixado uma única pista. Sendo assim, as autoridades vêm interrogando morador por morador, casa por casa, numa atitude quase invasiva do ponto de vista dos Hobbits. Você antes se deliciava com as notícias da única correspondência jornalística local, mas depois começou a achar que sua presença naquela região não era mais segura, ainda que os riscos que você corresse seriam a devolução exata do valor dos pertences roubados a cada uma das vítimas, assim como uma suspensão de algumas semanas por "incivilidade".
Você então resolveu comprar um baú (em vez de roubar, por precaução desta vez), e enchê-lo com a maior parte de suas riquezas roubadas, ficando com você apenas aquilo que poderia carregar em viagem e vender facilmente. Assim, numa noite de lua nova, você se dirigiu silenciosamente a uma uma coxilha não muito distante, perto de um bosque, e, tendo cavado um buraco numa encosta recoberta de arbustos, ali escondeu seu baú do tesouro. Para não gerar suspeitas, você deu um jeito de forjar uma carta para você mesma, em que é convidada a trabalhar como garçonete numa taverna da ativa cidade de Dri. Você logo divulgou essa boa notícia para sua família e amigos, e então você viajou (vamos dizer assim) de mãos limpas, poucos dias depois que as investigações mais intensas começaram em sua vila natal.
Uma vez em Dri, você fez questão de se fazer empregar pelo dono (um Hobbit bigodudo e rechonchudo) da famosa taverna Colina Azul (a qual estava integrada ao seu plano desde o princípio), para em seguida se fazer demitir propositalmente de algum jeito, de preferência por sua insatisfação em relação às condições de trabalho insalubre (em todo o caso, algo que não apontasse diretamente à sua ganância).
Só que as coisas não aconteceram exatamente como previsto. Um dia muito quente na taverna, você estava atendendo um grupo de clientes estrangeiros nobres (eram Humanos e Hobbits), que fizeram pedidos dos mais exóticos. Imediatamente, você foi até o balcão do taverneiro consultá-lo; ele mandou você subir até o velho sótão da taverna revisar a situação das especiarias e das bebidas especiais em reserva. Você nunca tinha ido até aquele local antes, e nem imaginava que existia lugar assim naquela cidade: havia claro a convencional bagunça de depósito, com sacos de pano inchados e barris de madeira maiores que um Hobbit, repletos de todo tipo de mercadorias importadas, mas o que realmente chamava a sua atenção, eram as tábuas de madeira de sustentação do sótão, que eram incomuns: todas eram muito bem envernizadas e barrocamente ornamentadas, sendo que máscaras grotescas figuravam escupidas, e jóias opacas lapidadas e incrustadas se faziam presentes. Lhe ocorreu que só aquele sótão valeria mais que a própria taverna inteira! Você já ia com sua faca sorrateiramente retirar algumas jóias, quando de repente uma estatua contra uma parede lhe chamou a atenção. Era a representação em mármore do busto, da cintura para cima, sob um pedestal, de uma abominável criatura desconhecida; talvez uma gárgula. Ela tinha um capacete com lâminas (igualmente de rocha) grandes que despontavam para todos os lados, mudando bruscamente de direção e se reencontrando no centro acima de sua cabeça, compondo assim a imagem de algum símbolo místico estranho. A criatura tinha quatro braços, um tórax e um abdômen com músculos bem demarcados, e de sua boca horrenda aberta saía uma língua comprida pontuda e dentes afiadíssimos e de um brilho mineral opaco amarelado despontavam emparelhados, enquanto seus olhos eram duas pérolas avermelhadas e cintilantes. Não usava túnica, mas seu corpo era ornamentado com braçadeiras, correntes e tiras de couro, tudo esculpido no mármore; no entanto, você notou que a rocha não era homogênea: havia veios cristalinos rosados e lilases claros translúcidos que atravessavam o peito da figura desde a altura das costelas mais baixas e subiam em direção ao ombro direito e também em direção ao pescoço; era possível ver por dentro da figura através dessas superfícies, e você parecia ter a clara impressão de que o brilho vinha de uma iluminação interna própria, meio avermelhada. Olhando com mais atenção, você viu que havia enormes jóias internas escuras arredondadas dentro do "organismo" da figura, como se fossem seus próprios órgãos internos. Você estava tão desesperada para encontrar alguma fratura na rocha que lhe permitisse retirar algum pedaço de cristal valioso de qualquer coisa dali, que nem percebera uma brisa morna e periódica sobre o seu cabelo, como que se fosse a respiração de alguém. Nesse momento, no entanto, você foi surpreendida pelos gritos do taverneiro, insistindo para você se apressasse com seu dever. Você então decide terminar a sua atividade quase macabra com mais calma em outro momento, e então intuitivamente pega a primeira garrafa de vinho antigo que se aproxima do pedido daqueles clientes chatos, e também enche na pura sorte vários recipientes com as supostamente indicadas sementes e especiarias a serem fornecidas à cozinha. Depois de aparentemente resolver com incrível rapidez a parte dos bastidores junto ao taverneiro, apesar de meio insegura do que acaba de fazer, você se dirige novamente à mesa daqueles nobres para lhes servir o vinho. A taverna parece que ficou lotada durante a sua ida e volta até o sótão. Estava quente e abafada, com muita umidade no ar, e o vento (se havia algum) mal penetrava através das janelas abertas; o barulho das vozes das pessoas, das cadeiras se movimentando e dos talheres por todos os lados lhe pareciam ensurdecedores e você não conseguia mais distinguir som de som e se concentrar nas próprias palavras que seus clientes especiais estavam lhe dirigindo. Olhavam para você, gesticulavam, diziam coisas, suavam, mas você tinha que se esforçar muito para tentar entender algo. Até que em certo ponto, você, que já estava ficando cansada disso tudo, começa a notar algo de ansiosidade e preocupação em seus rostos.
De repente, você começa a se sentir estranha...consultando memória de Nyx...Certo dia, você recebeu uma carta de sua escola de magia, em que você foi convidada pelo próprio diretor Edraen a participar de um experimento de alquimia nos aposentos da instituição élfica. Estando de férias e sem nada melhor para fazer na cidade, e ávida por aprender alguma coisa nova, você resolve participar do evento.
A árvore da escola é colossal, possuindo muitas janelas e também muita decoração externa com padrões talhados nas grandes e rígidas cascas do vegetal. Você foi logo identificada pelo porteiro, e as grades ornamentais de um mineral turquesa semi-translúcido já estavam abertas a espera dos convidados.
Na maior sala de alquimia da escola, no 65º andar, dezenas de Elfos discutiam em torno das mesas de granito esverdeado polido, cujos pesados pés de metal repousavam sobre o piso claro. Frascos com líquidos de todas as cores eram trazidos e dispostos por assistentes nas mesas com muito cuidado, apesar da aparente agitação dos presentes.
Você se apresenta e logo começa a fazer parte de um dos grupos de conversação com alguns amigos e ex-colegas. O evento começava no momento em que o diretor escolhia uma mesa branca imponente no centro mais ao fundo e começava a falar sobre a o objetivo daquela seção especial, que até agora tinha sido um mistério para a grande maioria: Senhoras e Senhores, é com imenso prazer que, junto à vossa excelente presença, venho confiar-lhes a informação de nossa mais nova descoberta...! O "Gás de Ocultamento"! Com essas palavras e o público em total silêncio, o diretor olha para um assistente ao seu lado, este último, relativamente assustado, usando luvas de pano, se aproxima de uma enorme garrafa redonda de um vidro especial e, munido de um aparato de spray imbutido no tampão da garrafa, faz ejectar, com os olhos atentos e arregalados, uma porção ínfima do conteúdo gasoso incolor do recipiente sobre um tecido de veludo negro estendido no ar. Nada acontece, e alguns professores e alunos e outras figuras presentes começam sussurrar uns aos outros preocupados. Passam-se 10 segundos; e nada. O diretor está impassível, mas o assistente o entreolha interrogativo. Passam-se 30 segundos; o diretor põe a mão no queixo e levanta uma sobrancelha. Passam-se 2 minutos assim, até que é declarado subitamente pelo conselho dirigente que o experimente falhou. Então um burburinho começa a se fazer, e não há uma mesa em que não se esteja discutindo os procedimentos da escola, ou os últimos péssimos investimentos de infra-estrutura realizados pelo atual prefeito, que não aprecia muito as coisas "místicas". O cáos é geral e incontrolável na sala, e você mal consegue ouvir uma amiga que tenta falar ao seu ouvido desesperadamente.
De repente, você começa a se sentir estranha...consultando memória de Virgo...Você estava em mais um de seus dias de árduo trabalho como caçador de recompensas, mas aquele dia parecia que nunca acabava: era ir e voltar, a cavalo ou a pé, do centro da cidade até uma espécie de caverna esconderijo onde supostamente se escondiam bandidos especializados em assaltar carruagens na estrada do Leste. O fato é que o fdp do contratante, um velho vesgo ex-combatente, não queria ir até lá, alegava ele, por motivos de segurança e da idade, e queria que você mesmo ficasse trazendo, sozinho e em etapas, alguns itens, provas e outras informações que você ia descobrindo passo a passo a cada nova investida naquele lugar escuro e nauseabundo; tudo num único dia! Muito pouco ele lhe pagava por esse esforço extra ridículo, afinal, você não é um batedor e sim um guerreiro; porém, ele lhe prometia uma grande soma no final das contas. Na verdade, ele queria que você terminasse tudo naquele mesmo dia, caso contrário descontaria de seu salário. A última vez você levou a ele a cabeça do suposto sub-chefe dos bandidos. Ele não lhe explicava direito a razão da pressa, mas parece que é porque ele sabia que o chefe desse grupo de bandidos deveria retornar àquele antro a qualquer momento naquele dia (se é que já não estaria lá aguardando pelo visistante sanguinário). Mas, fato é que você já tinha, literalmente, devastado o local. Só achou estranho que não encontrara nenhum aposento do tipo quarto; no entanto, eles deveriam dormir em algum lugar melhor, pois eles se vestiam bem, apesar de serem foras-da-lei.
Você foi mandado de volta para a caverna para procurar por passagens secretas no local, e dispensado de matar o chefe dos bandidos caso, e somente caso, você conseguisse se apossar de seu suposto capacete dourado, que poderia estar escondido num baú secreto ou algo assim. Quando você chegou lá de novo, foi surpreendido pelo chefe dos bandidos (um homem gigante e furioso) e dois capangas obscuros, todos armados com machados. Você desviou dos golpes e se aproveitou do desespero e da raiva deles, assim como dos caminhos estreitos da caverna (particularmente ruins para o uso de machados como armas de combate). Ao longo do encontro, eles nada responderam a você, além de injúrias e blasfêmias, e o combate, apesar de longo, acabara não sendo muito difícil, resultando na morte dos três.
Você se reserva um tempo para respirar e limpar o sangue de sua espada, antes de verificar os cadáveres e de tentar localizar os caminhos secretos. Você tem sorte e ao vasculhar os mortes, encontra um mapa do local. Então, percebe o quanto teria sido difícil (se não impossível) encontrar sem a ajuda daquele mapa detalhado, o verdadeiro esconderijo daqueles canalhas, tal era sofisticado o mecanismo que instalaram numa parede qualquer. Ao entrar pela porta secreta na rocha, escapando da armadilha cruel e mortal que provavelmente teria acabado com sua vida num instante se você não tivesse se dado o trabalho de estudar aquele mapa, você descobre todo tipo de quinquilharias roubadas, além de diversos aposentos sofisticados (para o que seria uma caverna a princípio), desde latrinas com sistema de esgoto, até quartos construídos a partir de madeira rupestre, sala de estar com fogueira e um grande tapete retangular de pêlo escuro de alguma criatura gigante, além de depósito de tudo quanto é utensílio, ferramenta e recursos alimentícios, entre sacos de cereais e barris de vinho clássico. Você esbraveja ao degustar um vinho de de Anões roubado, com mais de 300 anos de idade. No entanto, continuando sua busca, não encontra nenhum sinal do tal capacete dourado. Mas muitas coisas de valor você resolve levar, mas somente na saída, pois no momento, chama-lhe atenção uma passagem por um corredor, que não é verificada no mapa. Você, com uma tocha, segue por aquele caminho estreito, lúgubre, silencioso e sem qualquer corrente de ar. Depois de caminhar talvez uns 50 metros em rampa descendente, você chega em uma peça escura, de área quadrada não muito grande, mas alta de uns 10 metros pelo menos, e com paredes, piso e teto de rocha disforme esverdeada. E você sente um frio anormal naquele lugar, que lhe dá calafrios; e percebe um leve cheiro acre no ar, que parece ser denso, inclusive para respirar. Há, nessa estranha peça, uma sólida porta de metal na parede da frente, e você tenta abri-la, mas está chaveada. Então você a força, mas sem sucesso. Depois de pelo menos 10 minutos tentando arrombar aquela porta, inclusive com ferramentas buscadas no depósito, você desiste (pelo menos por enquanto) e volta para os aposentos do início, com o objetivo de saquear tudo que encontrar de valor, e de revirar tudo mais uma vez, no intuito de encontrar o maldito capacete. Não passaram-se 5 minutos, e você começa a se sentir um tanto fraco. Pudera, com todo o trabalho daquele dia! Então, resolve interromper sua busca para comer e beber alguma coisa na sala de estar, sentado em uma poltrona. Quando de repente, você começa a ouvir vozes dentro da sala. Você olha bruscamente ao seu redor, erguendo a sua espada, pronto pra matar mais bandidos ou qualquer um que esteja ali, mas percebe com espanto que a sala foi inteiramente ocupada por Anões alegres festejando barulhentamente alguma espécie de ceia, junto a uma grande mesa retangular. Com os olhos semicerrados de desconfiança da própria veracidade daquela situação (pois você já ouviu falar das coisas da magia nessa vida) você tem dificuldade em se mexer. Mas os Anões não parecem dar atenção à sua presença, enquanto falam alto, comem e bebem feito trogloditas. Aquilo que era um ruído de gente festejando rapidamente se torna um zumbido inquietante, disforme e incompreensível para os seus ouvidos, e sua cabeça começa a ficar pesada.
De repente, você começa a se sentir estranho...consultando memória de uma Apsara...falhou...?
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Post by moonlance on Jan 7, 2014 16:25:32 GMT -5
As luzes se acendiam de volta, e a Comunhão terminava...
Xerfos se aproximou de vocês, e disse, num tom sóbrio mas um pouco ansioso:
- E entonces...? - Seus dedos pareciam tremular um pouco de leve - Eu non posso verr... non posso prresenciarr. Somente vocês puderrram verrr...... O que virrram? Descobrrrirrrram... alguma côsa...?
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Post by midori on Jan 7, 2014 16:32:47 GMT -5
Nyx ainda se recuperava do que vira dos companheiros, estava acostumada com a vida tranquila dos Montes de Aiden, não imaginava o tipo de coisa que os outros passavam, mas não queria demostrar seu choque para o guerreiro, então respirou fundo e sorriu levemente para Virgo, demonstrando que estava tudo bem.
Ao ouvir as palavras de Xerfos, Nyx prontamente respondeu:
- Bem, de alguma forma todos nós sentimos algo estranho, antes de vir para cá. Mas não parece ter algum fator específico para que sentíssemos isso. Afinal, cada um estava com suas próprias atividades distintas. - a elfa respondia séria para Xerfos.
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Post by moonlance on Jan 7, 2014 16:34:02 GMT -5
Inesperadamente, sem que as luzes se apagassem ou sem qualquer aviso, os efeitos da Comunhão voltam a surgir brevemente.... e vocês presenciam isto:
checkando memórias de uma Apsara no mundo terreno...
Preocupada com a manutenção de sua dupla-face naquele reinado, e cansada de tanto trabalho para tantas poucas riquezas, você resolve tentar a sorte, viajando de navio, como uma musicista talentosa para os marinheiros, para aquela ilha remota, renomada pelas sua prosperidade, riquezas exímias (que muito lhe interessavam por sinal) e cultura altamente sofisticada; algo sonial que poderia lembrá-la talvez a realidade de seu mundo celestial que tinha um dia abandonado...!
A viagem seguia tranquila naquela gigantesca embarcação nobre, e a tripulação respeitava muito seu talento sobrenatural com a música; ficavam, definitivamente, 'encantados' com sua música e sua beleza; às vezes, os brindava com danças arcaicas e exóticas, nunca presenciadas antes por eles...! A viagem seguia. Seria uma longa e interminável viagem, que duraria muitos meses, a se perder a conta...! Um dia, no entanto, o navio entrou numa zona em mar aberto, em que tempestades rugiam ferozes...! Ondas colossais erguiam o grande e populoso navio, em pelo menos 60 m metros de altura...! Mesmo o experiente capitão estava assombrado, embora pouco fazia transparecer; o pior de tudo é que, a tempestade nunca terminava; eram dias, semanas...! Sem trégua da chuva, dos raios e trovões; da neblina às vezes. As estrelas não eram mais visíveis. Finalmente, a embarcação, como todos temiam, é destroçada por forças indomáveis da natureza... o navio, feito em pedaços; as águas salgadas e geladas, tudo engolia. Tripulantes se afogavam, sem escapatória; era um grande pesadelo...! A última coisa que você se lembra, foi ser tragada por uma densa brisa, sentindo-se perder apoio do chão do navio - ou daquilo que ainda restava do navio...! Em meio àquele ar denso, gelado e sufocante como se estivesse se afogando no oceano profundo, você desmaia......!
Não se pode saber quanto tempo passou entre o seu acordar, e aquele evento catastrófico...! Mas você desperta, em meio a um jardim paradisíaco; com um gramado verdejante, pequenos caminhos feitos de pedras arredondadas, lâmpadas a óleo sustendas por postes de metal, bem ornamentados... Árvores e arbustos bem seletos, e plantados em locais estratégicos... oferecendo sombras muito atraentes, de um sol pálido... Na realidade, não havia um sol visível; havia sim, um céu nublado que parecia uma grande neblina; "Um mundo fora do tempo.", lhe ocorrera. Você se levanta, e percebe, sozinha e em meio a uma das clareiras daquele jardim pitoresco, que não conseguia ver mais além do que uns 15 m de distância, tal era a densindade das brumas brancas e frescas, que havia naquele lugar naquela hora do dia.
Você está em bom estado, apesar do terrível naufrágio; seu corpo está em forma, sem ferimento ou marca de contusão alguma; incrivelmente, seus cabelos estão bem arrumados, como se nada tivesse acontecido... e suas roupas parecem limpas; seus pertences, todos a disposição... inclusive suas joias. Você está num lugar desconhecido...! Será que chegou à tal ilha afinal de contas?
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Post by moonlance on Jan 7, 2014 16:51:14 GMT -5
Xerfos escutava atentamente as palavras de Virgo e de Nyx. Mas ele parecia muito sério e até preocupado; reflexivo, mantinha uma mão enrigecida apoiando o queixo:
- Uma som estrranha...? Uma sensaçôn estranho..... Serrria só isso mesmo...? Têm absoluto certeza? - Suspirava profundamente. - Nôn conseguem com essos memôrrrias concluirrr ningum otrrra côsa em comum y suspecta...?
Então, lhe ocorre algo de repente:
- Ôh...! Claro... apenas parrra evitar confusôn: algo importante me diz parrrra nôn considerrrrarrrem as memórrrias de estimada Senhorrrita Lunarrrra; dado que ele é uma Apsarra, ser celestial, é quase garrrantido que não virrria parrrra cá pelas mesmos razôns que vocês...! Assim, apenas considerrrrem os fatos das memôrrrias envolvendo vocês trrrês, isto é, Srta. Nyx, Sr. Virgo und Srta. Tanith.
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