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Post by suwgamm on Jan 27, 2014 21:25:29 GMT -5
-Não Petkas, não estou falando por causa daquela mulher, mas sim por você se comportar que nem criança, fica brincando em fonte e querendo dormir quando tem alguém querendo falar serio com contigo...- Dizia Nastasha com tom de desapontamento na sua voz. Contudo as palavras dela fez o meio orc lembrar do "mestre" e o por que estar lá. Então começou a fazer novamente a sua "dança marcial" que tinha começado na floresta, mas agora estava em campo aberto e não tinha nada para deter os seus movimentos.
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Post by JP Vilela on Jan 27, 2014 21:34:25 GMT -5
DuVirgil não entendeu por que a moça o conduzia daquela maneira, nem por que parou. A observava, pensando que talvez devesse dizer algo.
- Não fique assim... ele é louco, esqueceu? - sussurrava com um sorriso de canto de boca, pois não sabia quão boa era a audição de um orc. - Vejamos... "achar um local adequado para dormir" - comentava dirigindo-se a porta ornamentada. - Por acaso a senhorita não saberia como abrir uma fechadura sem chaves? - Inquiria despreocupado.
Aproximava-se da porta ornamentada coçando a cicatriz do queixo e estudando sua fechadura.
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Post by Dona Ursa on Jan 27, 2014 21:41:10 GMT -5
- Por que eu saberia? - fitou-o com um olhar meio irritado e afastou-se um pouco dele, não gostando nada da pergunta - Para o senhor eu aparento ter tais habilidades de arrombamento? - cruzou os braços, sentindo-se ofendida.
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Post by JP Vilela on Jan 27, 2014 22:41:12 GMT -5
- Não, não parece... Desculpe se a ofendi, senhorita.... - respondia ainda estudando a porta - Mas se surpreenderia com a quantidade de vezes que aparências já me enganaram... hhumm... - Comentava sem prestar muita atenção no que dizia, refletindo sobre o que se lembrava da mensagem de Xerfos. Que os "marcados" eram bem vindos em sua casa. - Talvez...
E aproximou a mão esquerda que tinha aquela marca estranha da fechadura, tentando puxa-la com o intuito de simplesmente abrir a porta.
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Post by moonlance on Jan 28, 2014 10:34:05 GMT -5
Virgo aproxima lentamente a mão da fechadura, mas imediatamente a retira num gesto brusco depois de tocá-la - como se tivesse recebido um choque...! Pasmado, e com o olho esquerdo arregalado, o mercenário cai duro no chão, inconsciente; para o terror de Lunara...!
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Post by Dona Ursa on Jan 28, 2014 11:35:50 GMT -5
Em um primeiro instante Padma apavorou-se dando um salto para trás e se encolhendo, mas em seguida jogou os ombros para frente e suspirou em decepção.
- Eu não acredito que você foi morto por uma porta... - cobriu o rosto com uma das mãos e meneou a cabeça em desaprovação. Estava nervosa e um pouco irritada.
Após alguns instantes em que a musicista ficou pensando sobre como era péssima a ideia de ficar naquela casa, enquanto olhava a sua volta a pressionava dois dedos da mãos contra os lábios, ela se ajoelhou ao lado do mercenário e debruçou-se sobre ele para verificar se ainda estava respirando.
- Eu... Esse lugar não passa de uma grande armadilha... - reclamava em uma voz amedrontada - Vamos. Acorde. - falava enquanto observava a respiração do sujeito - Por favor, acorde. Não vou ficar sozinha neste lugar... - agarrou a camisa dele e puxou em sua direção, tentando levanta-lo em vão. Queria sair de perto daquele lugar antes que algo ainda mais estranho ocorresse. Seria muito mais simples usar a magia de controle vegetal, no entanto a Apsara começava a ter receio de usar mágica perto daquelas portas-armadilhas - Por que tão pe-sado!? - arquejou, cobrindo o rosto com as mãos e apoiando os cotovelos no abdômen do mercenário - Maldita porta... - murmurou.
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Post by moonlance on Jan 28, 2014 12:12:10 GMT -5
Virgo ainda respirava, era o que Lunara pôde constatar. O pobre Humano estava vivo... então Lunara ainda poderia fazer bom uso dele bastante - caso ele realmente acordasse mais adiante. Se devia tirá-lo do chão? Isso era uma boa questão; se ele só tinha desmaiado, é provável que acordasse ali mesmo quando 'se sentisse melhor'. Mas poderia ser conveniente - para não parecerem tão rudes os cuidados de Lunara - levá-lo, pelo menos, até algum lugar menos desconfortável que o piso rígido e lustroso daquele patamar de madeira; algum lugar no Chalet ou no Jardim; mas, se usaria magia dentro do Chalet para realizar o transporte, isso era algo que ela também precisaria decidir em consequência de não deixar o corpo de Virgo ali estirado de qualquer jeito.
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Post by moonlance on Jan 28, 2014 12:29:25 GMT -5
Enquanto isso, Petkas se dedicava no meio do Jardim, não muito longe da fonte d'água, a uma nova sessão de 'Tak-chi'. Desta vez, seguia as instruções daquela misteriosa voz...
Embora percebendo com os olhos semi-cerrados, Petkas, em sua concentração, não se perturbou com o fato de que não havia mais um 'bosque' no Jardim. A distribuição das únicas árvores que havia, era linear: uma do lado da outra e espaçadas regularmente, fazendo o perímetro quasi-triangular da área do Jardim, como se fosse uma grande muralha natural de plantas. Eram árvores de tronco espesso, e muito altas; as copas eram tão altas que as copas frequentemente passavam das... nuvens! e não mais se podia ver a folhagem em alguns casos. Petkas no entanto mantinha sua concentração, e na postura cavaleiro relaxada, com profundo controle da respiração e movimentos muito vagarosos e ordenados de seus braços e dedos, organizava as energias que fluíam por seu corpo e sua mente. Sentia o reforço da presença das vozes da mente, como pessoas, em toda sua volta. Sentia o corpo leve e que o vento que começava a soprar numa brisa fresca parecia ser a energia que entrava pelos dedos abertos de uma mão e saia pelos dedos esticados da outra mão. Se aqueles 2 sujeitos o vissem agora, talvez tivessem um ataque histérico pelo aspecto 'demente' do ato de Petkas; mas talvez, Lunara, com algum conhecimento tradicional de sua cultura celestial sobre a Meditação, tivesse alguma familiaridade com aquilo e começasse a achar menos louco o Meio-Orc...
De repente, o céu começa a escurecer, e começa a chuviscar de leve, depois de uma trovoada profunda...! O cheiro da terra úmida começa a ser sentido.
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Post by Dona Ursa on Jan 28, 2014 12:40:02 GMT -5
"Que seja" - a musicista pensou em mais um suspiro causado pela tentativa anterior inútil, irritando-se com a situação "Não vou desperdiçar a chance~" - levantou-se e afastou-se um pouco do sujeito estirado no chão em frente a porta. Dentro de sua bolsa buscou a semente de uma uva que tinha comido ainda antes de entrar no chalé e a manteve entre as duas mãos unidas, fechando os olhos e concentrando-se para invocar sua magia, fazendo com que da semente brotassem pequenos ramos que cresciam e se libertavam de suas mãos absurdamente rápido. As raízes cresciam e se ramificavam velozmente, descendo e se estabilizando no chão do local como se fosse feito de terra, com os ramos e tentáculos das videiras enroscando-se em tudo que encontravam pela frente. Era a primeira etapa do movimento, mas antes Padma precisava conferir se a planta criada seria resistente o suficiente para fazer algo muito melhor do que ela tentara ao puxar o mercenário.
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Post by moonlance on Jan 28, 2014 13:48:27 GMT -5
1d6 = 6
Lunara já ia avaliar a resistência da planta, quando percebe, atônita, que a mesma não tinha parado de crescer.............!! A planta continuava crescendo incontrolavemente, tão rápido quanto tinha começado, e agora já se enroscava por todo o corrimão e cantos, e tabuas suspensas das escadarias de madeira, e plataforma - em cima e em baixo -, e mesa, e cadeiras, e sofá, e lareira, e......... tudo...!! TUDO tinha virado uma floresta daquele... vinhedo?? E até frutinhas esféricas, aglomeradas em algo que parecia cachos de uvas, só que menores, tinham surgido........! O interior do chalet tinha virado uma grande reserva ecológica.......... Não que as plantas tivessem se espalhado caoticamente: tinham dado preferência decorativa às paredes e aos móveis; não atrapalhando tanto os caminhos de se caminhar, estranhamente... Mas a planta gigantesca tinha aproveitado, durante o crescimento, para abrir a porta de correr da sacada e fugir por ali - sem falar da lareira próxima aos sofás...! -; além disso, Lunara tinha receio de ver como a planta tinha crescido... em direção às portas do hall, que ficavam logo em baixo do patamar onde ela e o corpo de Virgo estavam.
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Post by Dona Ursa on Jan 28, 2014 15:08:24 GMT -5
- Ah... Hmmm. - olhava em volta, vendo o que tinha feito com a casa - Espero que ninguém se irrite com a nova decoração.- falava sozinha respirando meio ofegante, cada vez mais cansada com aquele uso de magias constante, como fazia apenas enquanto esteve vivendo no mundo celeste, mas que já não praticava há muitos anos.
- Só mais um pouco... - equilibrou-se na ponta de um dos pés e começou a fazer vários movimentos muito belos e fluídos, dançando em meio às trepadeiras que tinham se alastrado pela sala toda a fazendo-as movimentarem-se seguindo o ritmo de sua dança. Gesticulando os braços em direção a Virgo e fechando as mãos, Padma comandou os ramos largos e ondulantes na direção dele, envolvendo-o enquanto ela concentrava-se ao máximo e tinha todo o cuidado para que as plantas se enrolassem nele sem exercer pressão alguma. Mantendo todo seu foco no que estava fazendo, a dançarina iria carrega-lo, com a ajuda das plantas que obedeciam os passos de sua dança, até o sofá na parte de baixo da sala - afastando também as trepadeiras de cima do móvel - e colocaria o mercenário com toda a gentileza que conseguisse sobre o local. Tinha descido a escadaria, acompanhando bem ao lado o trabalho de suas plantas e executando os movimentos precisos.
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Post by moonlance on Jan 28, 2014 16:23:39 GMT -5
Lunara
Mesmo enquanto terminava sua atividade, você tinha a estranha sensação de que suas plantas conjuradas continuavam crescendo - do lado de fora isto é - sem que você pudesse ter o menor controle sobre elas; as raízes dentro da casa estavam grossas - aquilo não mais podia ser classificado como 'trepadeiras' ao seu ver.
No entanto, estava empenhada demais em deitar o mercenário sobre o sofá. Finalmente, suando pelo esforço realizado, e surpresa pela forma como se deu sua Manipulação Vegetal desta vez, você buscava intuitivamente um copo d'água na mesa pra se refrescar... mas não havia nada ali, embora ainda assim um copo d'água (transparente) tenha chego até sua mão flutuando sem você notar...! Não vira exatamente de onde tinha surgido e nem quem o tivesse trazido...!
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Post by Dona Ursa on Jan 28, 2014 19:03:26 GMT -5
- Mas... Como...? - observou o copo em sua mão perplexa. Olhou em volta enquanto tentava entender como o objeto chegara até sua mão. Era algum outro artifício inexplicável da casa ou fora obra da planta que Lunara conjurou?
Muito curiosa e interessada em saber como aquilo ocorreu, tentando ignorar o fato de que seu corpo já estava bastante cansado, a apsara colocou o copo em cima da mesa e esticou o braço da mesma forma que fizera antes, desejando o objeto em sua mão, atenta para saber se o ocorrido iria se repetir.
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Post by moonlance on Jan 28, 2014 20:14:32 GMT -5
O copo se levanta, como que pego por uma mão invisível, e então se dirige até a mão da jovem Apsara, balancando levemente.
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Post by Dona Ursa on Jan 28, 2014 21:17:29 GMT -5
- Hm. Curioso. - como na fonte, utilizou a habilidade com a água para fazer algumas gotas pesadas flutuarem e as lançou no rosto do mercenário, para tentar acordá-lo.
- Isto é obra desta casa ou tem mais alguém aqui? - indagou como se estivesse falando com mais alguém naquela sala.
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