Post by midori on Jan 24, 2012 13:29:25 GMT -5
>>SNIPER<< é uma série que eu venho criando que tem aventura e muita comédia.
Comecei a escreve-lá em 2009. Depois parei de produzir por um tempo e agora pretendo retomar.
A grande inspiração dessa série foi a cantora Amano Tsukiko e suas músicas, principalmente a música sniper. (Tem influências da cultura japonesa, mas no geral, tentei colocar coisas mais universais)
A história é contada por Lion que foi contratado por uma espécie de agência secreta chamada B.G. Mas essa agência oferece um serviço um tanto diferente: entrega de sentimentos. E para piorar a situação do garoto, um grupo ambicioso chamado "Chaos" está sempre agindo para colocá-lo em várias enrascadas. E se já não bastasse tantos problemas, sua companheira de trabalho, Tsuki, faz ele de gato e sapato.
Comecei a escreve-lá em 2009. Depois parei de produzir por um tempo e agora pretendo retomar.
A grande inspiração dessa série foi a cantora Amano Tsukiko e suas músicas, principalmente a música sniper. (Tem influências da cultura japonesa, mas no geral, tentei colocar coisas mais universais)
A história é contada por Lion que foi contratado por uma espécie de agência secreta chamada B.G. Mas essa agência oferece um serviço um tanto diferente: entrega de sentimentos. E para piorar a situação do garoto, um grupo ambicioso chamado "Chaos" está sempre agindo para colocá-lo em várias enrascadas. E se já não bastasse tantos problemas, sua companheira de trabalho, Tsuki, faz ele de gato e sapato.
Missão 1 - FUUSEN
- Lion, você já desativou todo o sistema de segurança dessa área?
- Sim. Pode prosseguir, Tsuki.
- Ok! Então vou entrar.
- Ah pensando bem, esper... ihhh já foi... já vi que vou levar bronca.
- Estranho... se o Lion desativou tudo porque aquela luz vermelha tá piscando?
- Corre, Tsuki! Eles perceberam e religaram o sistema!
- AGORA QUE VOCÊ ME AVISA!? Pelo menos consegui pegar o balão!
- Tsuki! Eles estão vindo! Anda logo!
- Tá! Já to indo! Porque essas coisas tem que acontecer sempre comigo?
- Droga eles estão nos alcançando... eles são muito rápidos, Tsuki!
- É você que é lento! Corre!
Ah! Vocês devem estar se perguntando o que é isso tudo... Bom talvez vocês entendam se eu contar quando e como tudo começou, pelo menos para mim. Sim, eu sou o chamado Lion. Achava que tinha conhecido a Tsuki por mero acaso do destino, mas ao que parece, é que não foi bem assim.
>Cidade de Pigeon, às 12 horas em algum dia fresco de outono.<
- Tsukiii... quando vamos chegar ao restaurante que você falou?
- Calma, Lion. Já estamos chegando.
- Que bom! Porque eu já estou morrendo de fome!
- *riso maligno* Heh...
- Que cara é essa, Tsuki? Também está com fome?
- Nada não! *disfarça* Olha o restaurante aí, Lion...
- Puxa que bom que chegamos! Mal posso esperar pra comer!
Crente que iríamos ter uma boa refeição, entramos no restaurante. Mas parecia que aquele lugar estava deserto há anos. Não tinha nada, nem ninguém e estava muito escuro. Fora as teias de aranhas e o pó incrustado nos móveis.
- Ei, Tsuki... tem algo estranho aqui.
- É porque não é "aqui".
- Como assim? Você se enganou?
- Não, é porque ainda não chegamos.
Quanto mais nós andávamos, mais tinha a certeza de quanto a Tsuki tinha se enganado. Porém, ela parecia estar bem segura de si. O mais estranho foi ela ter parado na frente de um armário de limpeza. Se lá tivesse comida, eu que não iria comer... de jeito nenhum!
- Ahn... isso está estranho. Tem certeza que você não errou, Tsuki?
- E eu lá tenho cara de quem erra?
- Então... porque você está entrando nesse armário aí?
- Silêncio e entra logo. Daqui a pouco você vai entender.
Bom... como não queria entrar, o que era óbvio, Tsuki me puxou pelo braço. Na verdade, quase arrancou ele fora, mas isso é um detalhe. Dentro do armário tinha um fundo falso, como naqueles filmes de agentes secretos e tudo mais, que dava para uma escadaria para o subsolo. Lá no final da escadaria tinha uma porta de ferro. Tsuki bateu algumas vezes nele e não era difícil de perceber que tinha uma câmera de segurança lá... e realmente não era difícil de desativá-lo sem ser notado. Quando a Tsuki estava pronta para dar um pontapé na porta, uma voz veio de lá de dentro.
- Qual é a senha?
- É a Tsuki.
- Incorreta. Essa senha foi a da semana passada.
- Eu to falando que sou eu!
- Ahhhh! Porque não falou logo?
- Eu tentei sabe...
- E quem é esse moço bonito do seu lado?
- É alguém que será bem interessante para vocês.
- Ei ei... Tsuki isso está muito estranho mesmo... O que você está tramando?
- Aí ó Lion a porta abriu, entra!
Eu, forçadamente pelo empurrão da Tsuki, entrei no lugar misterioso. Era um lugar escuro, tinha somente uma fraca iluminação nos corredores e a luz esverdeada emitida dos computadores. No começo, fiquei meio desconfiado sobre o que Tsuki estaria tramando, mas cada passo que dava, aquele lugar parecia de certa forma interessante e o receio foi passando. Como estava tudo muito quieto demais, resolvi quebrar o gelo com a Tsuki que depois que entrou lá, ficou mais quieta do que já era.
- Nossa, apesar de tenebroso, esse lugar é bem legal, não é? Essas poucas luzes dão a impressão de estar dentro de um Q.G...
- Ah isso? É porque a conta de energia tem saído bem cara ultimamente... racionamento, sabe?
- *Poft /o/* Certo... mas então o que vocês fazem aqui, Tsuki?
- Uma pessoa que está te esperando pode explicar melhor. Principalmente sobre a sua função aqui.
- Função? Ei, Tsuki... não me lembro de você ter me oferecido um emprego...
- Eu não estou oferecendo... ELA está! Vai lá, Lion! *empurrão*
- Ai, não faça mais isso, Tsuki! E... ahn... quem é a senhora?
- Não faça isso com nosso convidado, Tsuki. Ora, ora, então é dele que você me falava?
- Eu não estou entendendo, Tsuki...
- Pode deixar, eu irei explicar. Meu nome é Camellia e você está dentro da B.G. O nosso trabalho é entregar os sentimentos puros de nossos clientes até a pessoa desejada. Infelizmente há um grupo de malfeitores chamado Chaos que quer lucrar com esses sentimentos. Roubam e vendem os sentimentos de nossos clientes para pessoas ambiciosas. Por conta disso, montamos um grupo especial chamado White Garden, para recuperar os sentimentos roubados. E você, Lion, agora faz parte do White Garden.
- Hein?! *boiando* Como assim?... Entrega de sentimento? WTH?
- Tomaaaa! *cascudo* Isso é jeito de falar com a nossa chefe, Lion?
- NOSSA chefe? Que negócio é esse de NOSSA? Eu não quero saber disso não!
- Acalme-se, Lion... Ao analisarmos seu conhecimento tecnológico, estava claro o quão importante é a sua presença para o empenho dessa função, uma vez que o Chaos é muito bem precavido e cheio de sistemas de segurança.
- Analisar... Quando vocês me analisaram?!
- Esqueceu por acaso de quando você me conheceu, Lion?
- Claro que eu lembro, Tsuki. Você tinha pedido para eu arrumar o alarme do seu carro, quando você perdeu a chave no bueiro da rua, não foi isso?
- O carro não era meu! *risos mais malignos ainda*
- AHN!? *pasmo*
- Aquele era o carro de um dos membros do Chaos e a segurança deles é tão boa quanto do Pentágono. Eu, Camellia, chefe da B.G posso afirmar isso com toda a certeza do mundo.
- OH MY GOD!!! EU COMETI UM CRIME!!! O que minha mãe vai pensar de mim? *choro*
- Que nada! Pense que foi um ato heroico... Como o Peter Pan, que rouba dos ricos para dar aos os pobres!
- É Robin Wood, Tsuki...
- Ah, serve! Você se prende a pequenos detalhes, Lion!
- *Poft /o/*... Bom, ainda não concordei em trabalhar com vocês!
- Como responsável pela B.G e a segurança de meus funcionários, seu salário será de $$$$$$$$$$ *censurado por ser uma quantia muito estúpida de tão grande* mais seguros, moradia e tudo mais o que você precisar. Diferente de seu antigo salário do qual você mal conseguia almoçar.
- Eu posso pensar?
- Claro.
- Já pensei. Quando eu começo? *sorriso até a testa*
- Que tal agora? Tsuki pegue o computador e os equipamentos. O trabalho de vocês será recuperar o precioso balão de nossa cliente.
- Sim senhora! *\o7*
Mas não pensem que fui comprado por uma quantia tão... er... infinita. Só estava curioso em saber o que de tão importante a B.G faz. O que significa B.G? Na empolgação... digo... na pressa, esqueci de perguntar! Enfim, fomos andando até o lugar indicado pela Camellia, que era do outro lado da cidade. Segundo a Tsuki, fomos andando para evitar chamar muita atenção. No local, comecei o meu trabalho. Minha perna doía muito, mas como meu trabalho era só desativar o sistema se segurança, estava tranquilo. Pelo menos eu achava.
- Lion, você já desativou todo o sistema de segurança dessa área?
- Sim. Pode prosseguir, Tsuki.
- Ok! Então vou entrar.
Enquanto Tsuki entrava, eu pensava com os meus botões *trocadilho... ahn, ahn... entenderam?* o que de tão importante tinha aquele balão vermelho para estar tão protegido. A Camellia disse algo sobre sentimentos puros, mas... o que um balão tem a ver? E ainda não entendi como é essa entrega de sentimentos. Estava tão distraído que mal percebi que o sistema tinha sido religado. Tentei avisar a Tsuki, mas era tarde demais.
- Ah pensando bem, esper... ihhh já foi... já vi que vou levar bronca.
Eu tinha que avisá-la de alguma forma, levando bronca ou não. Afinal, se a segurança deles era como a do Pentágono, então Tsuki corria muito perigo. Não consegui pensar em muita coisa senão...
- Corre, Tsuki! Eles perceberam e religaram o sistema!
- AGORA QUE VOCÊ ME AVISA!? Pelo menos consegui pegar o balão!
- Tsuki! Eles estão vindo! Anda logo!
- Tá! Já to indo! Porque essas coisas tem que acontecer sempre comigo?...
- Droga eles estão nos alcançando. Eles são muito rápidos, Tsuki!
- É você que é lento! Corre!
- Minha pernaaaaaaaaaaaaaaaaa...
- Se quiser fica aí e sofra as consequências sozinho! Eu to é caindo fora!
- Você é muito má, Tsuki.
- Olha! É o pessoal da B.G! Estão de helicóptero! Corre, Lion!
- Minha salvação! Diferente de você, Tsuki.
- Ei ei, ninguém disse que eu teria que salvar você se precisasse.
- Parem de discutir e entrem logo antes que nos alcancem.
Não graças a Tsuki, fomos salvos e levados até o destino daquele balão, que era um porto. Perguntaram se eu queria ficar dentro do helicóptero ou acompanhar Tsuki na entrega do balão. Claro que fui com a Tsuki, não porque queria acompanhá-la, se pudesse, ficaria longe dela por um bom tempo, mas fui porque tinha curiosidade de saber a ligação do balão com a entrega de sentimento e esse trabalho louco. Preferi ficar em silêncio para tentar entender melhor o que se passava. O mais estranho é que quem estava para receber o balão era uma menina muito meiga.
- Como prometido, aquela pessoa lhe enviou o balão com os sentimentos de que um dia retornará e ficará para sempre com você.
- Então ele fez mesmo. Obrigada! Estou tão feliz!
- Que bom, não é?
- Sim! Não sei como agradecê-los por me trazer com segurança este balão!
- Não precisa, pois o serviço já foi pago e é nossa obrigação cumprir com nossa missão.
- Ah, então muito obrigada! Até mais, “snipers”!
- Até!
- Ela foi embora... ei, Tsuki, se o problema era só um balão vermelho... não era mais fácil arranjar um balão novo?
- Heh... *dá meia volta e sai andando* Tem uma coisa que você precisa aprender... nesse mundo, nada nem ninguém pode substituir o sentimento de uma pessoa.
- Ahn... mas isso ainda é muito estranho...
- É, tem muito que aprender ainda.
Para mim, tudo isso era muito louco e estranho. Mas a determinação que a Tsuki carregava em seu olhar naquele momento, despertou o interesse de conhecer mais esse mundo. Se eu ia me arrepender ou não de me envolver nisso tudo, já nem estava mais na minha cabeça. Queria conhecer mais a B.G e o White Garden. Queria conhecer mais a minha colega de trabalho, Tsuki. E...
- Ahn, Tsuki... Por que a menina nos chamou de “snipers”?
- Ah sim! Somos conhecidos assim por nossos clientes.
- Mas “sniper” não são aquelas pessoas contratadas para matar?
- Bom... os “snipers” tem que focalizar seu alvo. Nós não fazemos muito diferente. Afinal, temos que fazer as entregas para as pessoas certas e mais, é um trabalho tão perigoso quanto de um atirador.
- Ainda acho isso tudo muito estranho... mas sabe que estou começando a gostar?
- Ah é? *dá tapão* Então se prepara porque temos muito trabalho pela frente, Lion.
- Hehe... aliás... de quem é aquela voz que nos atendeu quando entramos na B.G?
- Ahn... ela... então... por que você mesmo não tenta descobrir quando chegar lá?
- Ué? Por que você não me conta? Algum problema? Ficou com ciúmes só porque ela me achou bonitinho?
- Cruz Credo! Eu hein...
- Então por que você não me diz?
- Você vai descobrir...
- Ahhhh me contaaaaaaaa...
- Vai chorar na saia da sua mãe vai.
- Como se precisasse...
- E quem foi que ficou todo mimimimi só porque abriu o carro de outra pessoa?
- Ah nem vem, Tsuki!
- Hahahaha... *corre* Quem chegar por último paga a janta!
- Ei! Isso me lembra de que não almocei! *corre, mesmo quase morrendo* Tsuki sua caloteira de almoço!
- E isso existe? Hehe... você que vai pagar a janta!
- Ah não, isso não!
Bom, quem pagou a janta? Isso não importa agora... *cof cof cof* mas não imaginaria que tinha tanta coisa para ver ainda. Principalmente da menina da B.G que nos atendeu quando chegamos lá. Porém essa é uma outra missão, de muitas que virão.
*** FIM ***
- Lion, você já desativou todo o sistema de segurança dessa área?
- Sim. Pode prosseguir, Tsuki.
- Ok! Então vou entrar.
- Ah pensando bem, esper... ihhh já foi... já vi que vou levar bronca.
- Estranho... se o Lion desativou tudo porque aquela luz vermelha tá piscando?
- Corre, Tsuki! Eles perceberam e religaram o sistema!
- AGORA QUE VOCÊ ME AVISA!? Pelo menos consegui pegar o balão!
- Tsuki! Eles estão vindo! Anda logo!
- Tá! Já to indo! Porque essas coisas tem que acontecer sempre comigo?
- Droga eles estão nos alcançando... eles são muito rápidos, Tsuki!
- É você que é lento! Corre!
Ah! Vocês devem estar se perguntando o que é isso tudo... Bom talvez vocês entendam se eu contar quando e como tudo começou, pelo menos para mim. Sim, eu sou o chamado Lion. Achava que tinha conhecido a Tsuki por mero acaso do destino, mas ao que parece, é que não foi bem assim.
>Cidade de Pigeon, às 12 horas em algum dia fresco de outono.<
- Tsukiii... quando vamos chegar ao restaurante que você falou?
- Calma, Lion. Já estamos chegando.
- Que bom! Porque eu já estou morrendo de fome!
- *riso maligno* Heh...
- Que cara é essa, Tsuki? Também está com fome?
- Nada não! *disfarça* Olha o restaurante aí, Lion...
- Puxa que bom que chegamos! Mal posso esperar pra comer!
Crente que iríamos ter uma boa refeição, entramos no restaurante. Mas parecia que aquele lugar estava deserto há anos. Não tinha nada, nem ninguém e estava muito escuro. Fora as teias de aranhas e o pó incrustado nos móveis.
- Ei, Tsuki... tem algo estranho aqui.
- É porque não é "aqui".
- Como assim? Você se enganou?
- Não, é porque ainda não chegamos.
Quanto mais nós andávamos, mais tinha a certeza de quanto a Tsuki tinha se enganado. Porém, ela parecia estar bem segura de si. O mais estranho foi ela ter parado na frente de um armário de limpeza. Se lá tivesse comida, eu que não iria comer... de jeito nenhum!
- Ahn... isso está estranho. Tem certeza que você não errou, Tsuki?
- E eu lá tenho cara de quem erra?
- Então... porque você está entrando nesse armário aí?
- Silêncio e entra logo. Daqui a pouco você vai entender.
Bom... como não queria entrar, o que era óbvio, Tsuki me puxou pelo braço. Na verdade, quase arrancou ele fora, mas isso é um detalhe. Dentro do armário tinha um fundo falso, como naqueles filmes de agentes secretos e tudo mais, que dava para uma escadaria para o subsolo. Lá no final da escadaria tinha uma porta de ferro. Tsuki bateu algumas vezes nele e não era difícil de perceber que tinha uma câmera de segurança lá... e realmente não era difícil de desativá-lo sem ser notado. Quando a Tsuki estava pronta para dar um pontapé na porta, uma voz veio de lá de dentro.
- Qual é a senha?
- É a Tsuki.
- Incorreta. Essa senha foi a da semana passada.
- Eu to falando que sou eu!
- Ahhhh! Porque não falou logo?
- Eu tentei sabe...
- E quem é esse moço bonito do seu lado?
- É alguém que será bem interessante para vocês.
- Ei ei... Tsuki isso está muito estranho mesmo... O que você está tramando?
- Aí ó Lion a porta abriu, entra!
Eu, forçadamente pelo empurrão da Tsuki, entrei no lugar misterioso. Era um lugar escuro, tinha somente uma fraca iluminação nos corredores e a luz esverdeada emitida dos computadores. No começo, fiquei meio desconfiado sobre o que Tsuki estaria tramando, mas cada passo que dava, aquele lugar parecia de certa forma interessante e o receio foi passando. Como estava tudo muito quieto demais, resolvi quebrar o gelo com a Tsuki que depois que entrou lá, ficou mais quieta do que já era.
- Nossa, apesar de tenebroso, esse lugar é bem legal, não é? Essas poucas luzes dão a impressão de estar dentro de um Q.G...
- Ah isso? É porque a conta de energia tem saído bem cara ultimamente... racionamento, sabe?
- *Poft /o/* Certo... mas então o que vocês fazem aqui, Tsuki?
- Uma pessoa que está te esperando pode explicar melhor. Principalmente sobre a sua função aqui.
- Função? Ei, Tsuki... não me lembro de você ter me oferecido um emprego...
- Eu não estou oferecendo... ELA está! Vai lá, Lion! *empurrão*
- Ai, não faça mais isso, Tsuki! E... ahn... quem é a senhora?
- Não faça isso com nosso convidado, Tsuki. Ora, ora, então é dele que você me falava?
- Eu não estou entendendo, Tsuki...
- Pode deixar, eu irei explicar. Meu nome é Camellia e você está dentro da B.G. O nosso trabalho é entregar os sentimentos puros de nossos clientes até a pessoa desejada. Infelizmente há um grupo de malfeitores chamado Chaos que quer lucrar com esses sentimentos. Roubam e vendem os sentimentos de nossos clientes para pessoas ambiciosas. Por conta disso, montamos um grupo especial chamado White Garden, para recuperar os sentimentos roubados. E você, Lion, agora faz parte do White Garden.
- Hein?! *boiando* Como assim?... Entrega de sentimento? WTH?
- Tomaaaa! *cascudo* Isso é jeito de falar com a nossa chefe, Lion?
- NOSSA chefe? Que negócio é esse de NOSSA? Eu não quero saber disso não!
- Acalme-se, Lion... Ao analisarmos seu conhecimento tecnológico, estava claro o quão importante é a sua presença para o empenho dessa função, uma vez que o Chaos é muito bem precavido e cheio de sistemas de segurança.
- Analisar... Quando vocês me analisaram?!
- Esqueceu por acaso de quando você me conheceu, Lion?
- Claro que eu lembro, Tsuki. Você tinha pedido para eu arrumar o alarme do seu carro, quando você perdeu a chave no bueiro da rua, não foi isso?
- O carro não era meu! *risos mais malignos ainda*
- AHN!? *pasmo*
- Aquele era o carro de um dos membros do Chaos e a segurança deles é tão boa quanto do Pentágono. Eu, Camellia, chefe da B.G posso afirmar isso com toda a certeza do mundo.
- OH MY GOD!!! EU COMETI UM CRIME!!! O que minha mãe vai pensar de mim? *choro*
- Que nada! Pense que foi um ato heroico... Como o Peter Pan, que rouba dos ricos para dar aos os pobres!
- É Robin Wood, Tsuki...
- Ah, serve! Você se prende a pequenos detalhes, Lion!
- *Poft /o/*... Bom, ainda não concordei em trabalhar com vocês!
- Como responsável pela B.G e a segurança de meus funcionários, seu salário será de $$$$$$$$$$ *censurado por ser uma quantia muito estúpida de tão grande* mais seguros, moradia e tudo mais o que você precisar. Diferente de seu antigo salário do qual você mal conseguia almoçar.
- Eu posso pensar?
- Claro.
- Já pensei. Quando eu começo? *sorriso até a testa*
- Que tal agora? Tsuki pegue o computador e os equipamentos. O trabalho de vocês será recuperar o precioso balão de nossa cliente.
- Sim senhora! *\o7*
Mas não pensem que fui comprado por uma quantia tão... er... infinita. Só estava curioso em saber o que de tão importante a B.G faz. O que significa B.G? Na empolgação... digo... na pressa, esqueci de perguntar! Enfim, fomos andando até o lugar indicado pela Camellia, que era do outro lado da cidade. Segundo a Tsuki, fomos andando para evitar chamar muita atenção. No local, comecei o meu trabalho. Minha perna doía muito, mas como meu trabalho era só desativar o sistema se segurança, estava tranquilo. Pelo menos eu achava.
- Lion, você já desativou todo o sistema de segurança dessa área?
- Sim. Pode prosseguir, Tsuki.
- Ok! Então vou entrar.
Enquanto Tsuki entrava, eu pensava com os meus botões *trocadilho... ahn, ahn... entenderam?* o que de tão importante tinha aquele balão vermelho para estar tão protegido. A Camellia disse algo sobre sentimentos puros, mas... o que um balão tem a ver? E ainda não entendi como é essa entrega de sentimentos. Estava tão distraído que mal percebi que o sistema tinha sido religado. Tentei avisar a Tsuki, mas era tarde demais.
- Ah pensando bem, esper... ihhh já foi... já vi que vou levar bronca.
Eu tinha que avisá-la de alguma forma, levando bronca ou não. Afinal, se a segurança deles era como a do Pentágono, então Tsuki corria muito perigo. Não consegui pensar em muita coisa senão...
- Corre, Tsuki! Eles perceberam e religaram o sistema!
- AGORA QUE VOCÊ ME AVISA!? Pelo menos consegui pegar o balão!
- Tsuki! Eles estão vindo! Anda logo!
- Tá! Já to indo! Porque essas coisas tem que acontecer sempre comigo?...
- Droga eles estão nos alcançando. Eles são muito rápidos, Tsuki!
- É você que é lento! Corre!
- Minha pernaaaaaaaaaaaaaaaaa...
- Se quiser fica aí e sofra as consequências sozinho! Eu to é caindo fora!
- Você é muito má, Tsuki.
- Olha! É o pessoal da B.G! Estão de helicóptero! Corre, Lion!
- Minha salvação! Diferente de você, Tsuki.
- Ei ei, ninguém disse que eu teria que salvar você se precisasse.
- Parem de discutir e entrem logo antes que nos alcancem.
Não graças a Tsuki, fomos salvos e levados até o destino daquele balão, que era um porto. Perguntaram se eu queria ficar dentro do helicóptero ou acompanhar Tsuki na entrega do balão. Claro que fui com a Tsuki, não porque queria acompanhá-la, se pudesse, ficaria longe dela por um bom tempo, mas fui porque tinha curiosidade de saber a ligação do balão com a entrega de sentimento e esse trabalho louco. Preferi ficar em silêncio para tentar entender melhor o que se passava. O mais estranho é que quem estava para receber o balão era uma menina muito meiga.
- Como prometido, aquela pessoa lhe enviou o balão com os sentimentos de que um dia retornará e ficará para sempre com você.
- Então ele fez mesmo. Obrigada! Estou tão feliz!
- Que bom, não é?
- Sim! Não sei como agradecê-los por me trazer com segurança este balão!
- Não precisa, pois o serviço já foi pago e é nossa obrigação cumprir com nossa missão.
- Ah, então muito obrigada! Até mais, “snipers”!
- Até!
- Ela foi embora... ei, Tsuki, se o problema era só um balão vermelho... não era mais fácil arranjar um balão novo?
- Heh... *dá meia volta e sai andando* Tem uma coisa que você precisa aprender... nesse mundo, nada nem ninguém pode substituir o sentimento de uma pessoa.
- Ahn... mas isso ainda é muito estranho...
- É, tem muito que aprender ainda.
Para mim, tudo isso era muito louco e estranho. Mas a determinação que a Tsuki carregava em seu olhar naquele momento, despertou o interesse de conhecer mais esse mundo. Se eu ia me arrepender ou não de me envolver nisso tudo, já nem estava mais na minha cabeça. Queria conhecer mais a B.G e o White Garden. Queria conhecer mais a minha colega de trabalho, Tsuki. E...
- Ahn, Tsuki... Por que a menina nos chamou de “snipers”?
- Ah sim! Somos conhecidos assim por nossos clientes.
- Mas “sniper” não são aquelas pessoas contratadas para matar?
- Bom... os “snipers” tem que focalizar seu alvo. Nós não fazemos muito diferente. Afinal, temos que fazer as entregas para as pessoas certas e mais, é um trabalho tão perigoso quanto de um atirador.
- Ainda acho isso tudo muito estranho... mas sabe que estou começando a gostar?
- Ah é? *dá tapão* Então se prepara porque temos muito trabalho pela frente, Lion.
- Hehe... aliás... de quem é aquela voz que nos atendeu quando entramos na B.G?
- Ahn... ela... então... por que você mesmo não tenta descobrir quando chegar lá?
- Ué? Por que você não me conta? Algum problema? Ficou com ciúmes só porque ela me achou bonitinho?
- Cruz Credo! Eu hein...
- Então por que você não me diz?
- Você vai descobrir...
- Ahhhh me contaaaaaaaa...
- Vai chorar na saia da sua mãe vai.
- Como se precisasse...
- E quem foi que ficou todo mimimimi só porque abriu o carro de outra pessoa?
- Ah nem vem, Tsuki!
- Hahahaha... *corre* Quem chegar por último paga a janta!
- Ei! Isso me lembra de que não almocei! *corre, mesmo quase morrendo* Tsuki sua caloteira de almoço!
- E isso existe? Hehe... você que vai pagar a janta!
- Ah não, isso não!
Bom, quem pagou a janta? Isso não importa agora... *cof cof cof* mas não imaginaria que tinha tanta coisa para ver ainda. Principalmente da menina da B.G que nos atendeu quando chegamos lá. Porém essa é uma outra missão, de muitas que virão.
*** FIM ***