Post by midori on Jun 7, 2012 15:57:56 GMT -5
Nossa esqueci de postar aqui! *Perdida*...
Bom então esse nome longo (Um dia comum de Leona Hagebak), é uma série de crônicas que estou criando. Cada história é independente, então você pode ler na ordem que lhe achar mais conveniente xD. Aí vocês me perguntam: Quem é essa Leona Hagebak?
É um alter ego que criei há algum tempo atrás, onde eu tinha inclusive um outro blog, com outra proposta, no qual eu usava como assinatura Leona Hagebak. Porém, tive que deixar o blog estacionado e resolvi usar este nome como personagem de minhas crônicas. Espero que gostem! (Copiei essa parte do que eu postei no midtales.blogspot.com.br/ XDDDD)
Eu tenho uma pretensão grande até com esse trabalho, então criei até um outro blog/portfólio para postar os pensamentos, contos e crônicas de forma mais organizada e limpa ^^: leonahagebak.wordpress.com/
Como sempre deixo escrito, comentários, críticas e sugestões são sempre bem-vindos ^^.
Bom agora sem mais enrolação, vamos ao que interessa!
É engraçado como conversas triviais em um toalete podem se transformar em um fato curioso. Um dia desses, no horário de almoço da empresa onde eu trabalho, fui ao banheiro lavar o rosto para ver se diminuía a sensação de sono que dá após as refeições. Sei que, enquanto molhava meu rosto, entraram algumas meninas tagarelando algo sobre rapazes, o que, para mim, era desinteressante.
Sequei meu rosto e percebi que elas estavam na frente do lavatório, retirando de suas bolsinhas, tipo nécessaire, vários itens de maquiagem e espalhando-os sobre o lavabo. Acho que nunca vi tantos potinhos de formas, tamanhos e cores diferentes juntos dessa forma! Passavam base, pó compacto, blush, batom, gloss, delineador de olhos, sombra, rímel e o que mais tivessem direito.
Enquanto se maquiavam, continuavam trocar ideias sobre rapazes. Que fôlego! Pois não paravam nem para respirar. Diziam coisas como: “Fulano de tal disse que eu me parecia com uma boneca”. Já a outra ria e falava: “Ai que inveja da sua pele linda!”... pergunto-me como conseguiam ver a pele debaixo de tanta coisa que passavam.
Antes que eu pudesse me retirar daquele ambiente, para minha surpresa, uma terceira garota fitou bem o meu rosto e logo me perguntou: “Você é a Leona, não é?”. Concordei com a cabeça já que não tinha muito do que falar, afinal, nem as conhecia. De repente, as outras ficaram extasiadas, me deixando levemente sem graça. Sem perder muito tempo, começaram a fazer perguntas sobre qual seria meu segredo; que marcas eu usava; escova ou chapinha. Na hora, não entendi muito bem as perguntas e, a principio, tive medo delas.
Mas, observando minha situação desconfortável, a garota que havia me abordado, explicou a razão da curiosidade das outras garotas. Contou-me que, um dia, quando uma das garotas perguntou aos rapazes qual era a pessoa que eles consideravam a mais bela da empresa, a grande maioria respondeu pelo meu nome, esclarecendo a situação e me acalmando um pouco.
Então, em um consenso, as garotas me perguntaram qual era o segredo de minha beleza.
Como a empolgação das garotas me cativou, resolvi fazer um pouco de mistério. Acredito que mais um pouco elas explodiriam de ansiedade. Até que, de forma rápida e simples, disse: “É o sorriso”. Elas ficaram sem saber se era mais alguma brincadeira minha ou se eu estava realmente falando sério. Davam uma risadinha meio torta e faziam uma cara de “hã?”. Então, com calma e com um grande sorriso no rosto, completei o que tinha dito:
“A verdadeira beleza está dentro de cada mulher, em um lugar onde não se pode cobrir com maquiagens ou qualquer apetrecho, mas que as pessoas conseguem perceber nas atitudes cotidianas, nas palavras e no sorriso.”
Olhando para minha cara risonha, algumas concordavam e também sorriam ao mesmo tempo em que continuavam discutindo o que poderiam fazer para se tornarem mulheres mais belas. Outras acharam que era pura bobagem ou uma simples invenção e, sem darem mais atenção para a conversa, continuaram se produzindo. Enquanto isso, eu estava pronta para mais um período corrido de trabalho, feliz e convicta de quem eu realmente sou, sem a necessidade de me esconder por trás de brilhos artificiais.
Bom então esse nome longo (Um dia comum de Leona Hagebak), é uma série de crônicas que estou criando. Cada história é independente, então você pode ler na ordem que lhe achar mais conveniente xD. Aí vocês me perguntam: Quem é essa Leona Hagebak?
É um alter ego que criei há algum tempo atrás, onde eu tinha inclusive um outro blog, com outra proposta, no qual eu usava como assinatura Leona Hagebak. Porém, tive que deixar o blog estacionado e resolvi usar este nome como personagem de minhas crônicas. Espero que gostem! (Copiei essa parte do que eu postei no midtales.blogspot.com.br/ XDDDD)
Eu tenho uma pretensão grande até com esse trabalho, então criei até um outro blog/portfólio para postar os pensamentos, contos e crônicas de forma mais organizada e limpa ^^: leonahagebak.wordpress.com/
Como sempre deixo escrito, comentários, críticas e sugestões são sempre bem-vindos ^^.
Bom agora sem mais enrolação, vamos ao que interessa!
Um dia comum de Leona Hagebak I: Segredo da Beleza
É engraçado como conversas triviais em um toalete podem se transformar em um fato curioso. Um dia desses, no horário de almoço da empresa onde eu trabalho, fui ao banheiro lavar o rosto para ver se diminuía a sensação de sono que dá após as refeições. Sei que, enquanto molhava meu rosto, entraram algumas meninas tagarelando algo sobre rapazes, o que, para mim, era desinteressante.
Sequei meu rosto e percebi que elas estavam na frente do lavatório, retirando de suas bolsinhas, tipo nécessaire, vários itens de maquiagem e espalhando-os sobre o lavabo. Acho que nunca vi tantos potinhos de formas, tamanhos e cores diferentes juntos dessa forma! Passavam base, pó compacto, blush, batom, gloss, delineador de olhos, sombra, rímel e o que mais tivessem direito.
Enquanto se maquiavam, continuavam trocar ideias sobre rapazes. Que fôlego! Pois não paravam nem para respirar. Diziam coisas como: “Fulano de tal disse que eu me parecia com uma boneca”. Já a outra ria e falava: “Ai que inveja da sua pele linda!”... pergunto-me como conseguiam ver a pele debaixo de tanta coisa que passavam.
Antes que eu pudesse me retirar daquele ambiente, para minha surpresa, uma terceira garota fitou bem o meu rosto e logo me perguntou: “Você é a Leona, não é?”. Concordei com a cabeça já que não tinha muito do que falar, afinal, nem as conhecia. De repente, as outras ficaram extasiadas, me deixando levemente sem graça. Sem perder muito tempo, começaram a fazer perguntas sobre qual seria meu segredo; que marcas eu usava; escova ou chapinha. Na hora, não entendi muito bem as perguntas e, a principio, tive medo delas.
Mas, observando minha situação desconfortável, a garota que havia me abordado, explicou a razão da curiosidade das outras garotas. Contou-me que, um dia, quando uma das garotas perguntou aos rapazes qual era a pessoa que eles consideravam a mais bela da empresa, a grande maioria respondeu pelo meu nome, esclarecendo a situação e me acalmando um pouco.
Então, em um consenso, as garotas me perguntaram qual era o segredo de minha beleza.
Como a empolgação das garotas me cativou, resolvi fazer um pouco de mistério. Acredito que mais um pouco elas explodiriam de ansiedade. Até que, de forma rápida e simples, disse: “É o sorriso”. Elas ficaram sem saber se era mais alguma brincadeira minha ou se eu estava realmente falando sério. Davam uma risadinha meio torta e faziam uma cara de “hã?”. Então, com calma e com um grande sorriso no rosto, completei o que tinha dito:
“A verdadeira beleza está dentro de cada mulher, em um lugar onde não se pode cobrir com maquiagens ou qualquer apetrecho, mas que as pessoas conseguem perceber nas atitudes cotidianas, nas palavras e no sorriso.”
Olhando para minha cara risonha, algumas concordavam e também sorriam ao mesmo tempo em que continuavam discutindo o que poderiam fazer para se tornarem mulheres mais belas. Outras acharam que era pura bobagem ou uma simples invenção e, sem darem mais atenção para a conversa, continuaram se produzindo. Enquanto isso, eu estava pronta para mais um período corrido de trabalho, feliz e convicta de quem eu realmente sou, sem a necessidade de me esconder por trás de brilhos artificiais.
- Termina aqui mais um dia comum na vida de Leona Hagebak -