Post by Vanny on Nov 8, 2012 15:56:54 GMT -5
Para a felicidade geral e sanidade dos usuários, peço que não responda nada que já tenha sido comentado mais de uma vez, porque significa que já foi estabelecido.
Andemos em frente com novos tópicos e novas questões.
São provavelmente termos vagos, ainda assim, esperava que fosse possível ser compreendido na essência através deles.
Quando há consistência e coerência no resto do texto, termos vagos podem ser compreendidos, mas não foi o caso.
Mas vamos definir melhor então a minha idéia original sobre esses conceitos aplicados no tópico (é bom que você pergunte porque geralmente ninguém me pergunta nada e daí parece que houve entendimento total de idéias expostas):
Não, eu não estava perguntando quais são, só apontei o fato de não terem sido esclarecidos. Não faz diferença para mim quais as suas definições, já que elas são relevantes apenas para seu argumento, que foi bem colocado no geral.
Isso é bem chato porque você gosta de volume de escrita e isso amontoa os tópicos aqui, não é agradável.
Se vai escrever um monte de definições enormes de coisas que poderiam ser resumidas em uma frase, pelo menos coloque em "spoiler" senão fica uma bagunça e a falta de organização não colabora para a clareza do argumento como um todo.
Sua "explicação" de "autores proativos" é um bom exemplo de falta de clareza. Começou como uma definição, virou comentário sobre outra vertente do assunto depois puxou de volta aos autores e terminou com o início de outra questão.
Não é necessário mais que uma frase para deixar um termo claro, daí, é só seguir em frente, isso cria harmonia de ideias, fluência de pensamento, estrutura de argumento e, claro, dá maior credibilidade ao texto.
A única coisa que se salva ali é
existem autores que não são proativos? Eu considero que sim.
Onde eu concordo plenamente, e, convenhamos, os autores passivos existem em maior número sem dúvidas. Principalmente os que creem ser proativos, erroneamente.
O termo que você usou foi "ritmo de produção", caso houvesse usado "ritmo de produção industrial" eu não teria dúvidas sobre a que se referia.
A frase essa da premissa, então na verdade é muito óbvia; não é pra ter mistério! Ela só diz o básicão que todo mundo já deve saber; não é a toa eu chamei de premissa.
O que importa é o que vem depois (#1 e #2).
De tão básica a premissa, eu poderia até a ter cortado, que acredito vocês não iriam deixar de entender a razão de ter as possibilidades #1 e #2 que enunciei.
Não, ela era óbvia no que poderia estar dizendo em linhas gerais.
Mas claramente você não é familiar ao hábito de estruturar um argumento, então preciso te dizer que, se "O que importa é o que vem depois 'nº1 e nº2'" e esses nº1 e nº2 se baseiam nela, isso a define como importante.
Uma premissa é algo essencial para a compreensão dos argumentos dispostos, porque eles dependem dela para se legitimizar enquanto linha de raciocínio.
Bom, sua vida é sua vida, suas escolhas são suas escolhas. E isso foge do ponto, a não ser que estivesse sendo usado como um exemplo direto dentro de um argumento maior.
Não vou discutir suas opções, porque isso entraria no plano pessoal.
Seu problema está na gramática, ou sintaxe?
A frase é simples: "Quem realmente vê a necessidade de se sustentar com um trabalho para perseguir um outro no meio-tempo não se questiona, simplesmente faz o que for preciso."
Traduzindo: Se a pessoa se encontra na situação de precisar se sustentar para perseguir outro sonho, não há o que questionar, está claro o que precisa fazer.
Compreende agora? Se é preciso um trabalho extra, arranja-se um trabalho extra. Quem sabe o que quer não questiona a necessidade, simplesmente a suprime.
Não foi isso que perguntei. Sua frase não faz sentido literalmente.
É óbvio que pude imaginar o que você poderia estar querendo dizer com ela. So te avisei que ela não está bem estruturada.
Nesse sentido, o que quero dizer é que o problema original tratado nesse tópico (problemas referentes à cultura brasileira e ao mercado de HQ no Brasil) é relativo para os autores, dependendo das escolhas que o autor pode fazer em relação à sua criação autoral. Assim, afirmo que o problema original do tópico é um problema especialmente difícil de resolver para o autor que se dispõe realmente a sobreviver exclusivamente de sua própria obra, ou algo próximo a isso. Mas ele é um problema insignificante, para o autor que decide que não precisa do mercado da produção cultural. O que é interessante ao meu ver é que são todos autores, mas será que em função de suas escolhas fundamentais, cada cidadão não está propício, senão condicionado, a desenvolver determinados pontos de vista significativamente distintos em relação à realização autoral? E se isso influenciaria suas obras, ou quiçá o próprio caráter do indivíduo?
Ignorando o fato de que não há sequer parágrafos nisso que foi escrito, chegamos ao que há de relevante:
- O problema tratado no tópico é relativo.
- É um problema difícil de resolver, no caso de se sustentar do trabalho autoral.
- É irrelevante para quem ignora o mercado de produção cultural.
- Estamos condicionados à parcialidade?
- Isso influencia obras e formação de personalidade profissional?
Caso queira discutir esses tópicos, sem mais enrolações sobre o resto que já foi dito, posso voltar mais tarde ou amanhã.
*Então, não existem muitos caminhos diferentes como você sugeriu. Eles podem parecer muito diferentes em seu fenótipo, mas estruturalmente (genótipo) poderiam ser reunidos em um número extremamente limitado de grandes grupos muito específicos, que foi o que eu tentei apresentar aqui: as escolhas do autor. Isso demonstra que você mais provavelmente não captou realmente a essência de minha mensagem. Ao mesmo tempo, não posso dizer que fui o mais lúcido possível. Além disso, deve ser mais fácil "decifrar" o que eu escrevi aqui para quem já conhece um pouco melhor sobre minha trajetória e meus pontos de vista, como por exemplo o Jet, mas acho que principalmente o Zinid (visto que bastante já abordamos esse tipo de assunto antes). É realmente mais difícil compreender pontos de vista alheios, se não se conhece melhor o interlocutor. Isso é empírico da minha parte.
Escrever "Então" no fim do texto não milagrosamente faz o resto se transformar em base sólida.
Não sugeri, eu afirmei. Não me importa se você prefere organizar as coisas em sua mente como tendo 2 tipos, 3 caminhos, 40 vertentes ou 35 inevitáveis destinos.
Isso tudo que escreveu no começo é a sua definição para o assunto. Eu não estava mal-interpretando, eu estava discordando do seu modo de classificação.
O que não quer dizer que ele esteja errado, ou que eu não o compreenda, não confunda. Somente que é uma maneira de colocar fatos, e existem várias outras.
Em momento algum questionei sua separação, entendi perfeitamente a essência da mensagem. Só respondi questionando e comentando os pontos com os quais não concordei ou que eram problemátiocs. É assim que uma discussão funciona, adicionando, e não repetindo as mesmas coisas.
Pelo que entendo estamos aqui para nos comunicarmos, e vários são autores e escritores.
Portanto não deve haver dúvidas sobre algo escrito, nós vivemos de expressão de pensamento. Devemos ser capazes de expressar claramente qualquer ideia ou opinião, de modo a haver total comunicação com leitores.
Andemos em frente com novos tópicos e novas questões.
São provavelmente termos vagos, ainda assim, esperava que fosse possível ser compreendido na essência através deles.
Quando há consistência e coerência no resto do texto, termos vagos podem ser compreendidos, mas não foi o caso.
Mas vamos definir melhor então a minha idéia original sobre esses conceitos aplicados no tópico (é bom que você pergunte porque geralmente ninguém me pergunta nada e daí parece que houve entendimento total de idéias expostas):
Não, eu não estava perguntando quais são, só apontei o fato de não terem sido esclarecidos. Não faz diferença para mim quais as suas definições, já que elas são relevantes apenas para seu argumento, que foi bem colocado no geral.
Isso é bem chato porque você gosta de volume de escrita e isso amontoa os tópicos aqui, não é agradável.
Se vai escrever um monte de definições enormes de coisas que poderiam ser resumidas em uma frase, pelo menos coloque em "spoiler" senão fica uma bagunça e a falta de organização não colabora para a clareza do argumento como um todo.
Sua "explicação" de "autores proativos" é um bom exemplo de falta de clareza. Começou como uma definição, virou comentário sobre outra vertente do assunto depois puxou de volta aos autores e terminou com o início de outra questão.
Não é necessário mais que uma frase para deixar um termo claro, daí, é só seguir em frente, isso cria harmonia de ideias, fluência de pensamento, estrutura de argumento e, claro, dá maior credibilidade ao texto.
A única coisa que se salva ali é
existem autores que não são proativos? Eu considero que sim.
Onde eu concordo plenamente, e, convenhamos, os autores passivos existem em maior número sem dúvidas. Principalmente os que creem ser proativos, erroneamente.
um ritmo de produção "industrial": O que é um ritmo de produção industrial de uma obra cultural? Veja como funcionam os prazos de entrega para a produção mais geral de mangás, comics, Turma da Mônica, e assim por diante.
O termo que você usou foi "ritmo de produção", caso houvesse usado "ritmo de produção industrial" eu não teria dúvidas sobre a que se referia.
A frase essa da premissa, então na verdade é muito óbvia; não é pra ter mistério! Ela só diz o básicão que todo mundo já deve saber; não é a toa eu chamei de premissa.
O que importa é o que vem depois (#1 e #2).
De tão básica a premissa, eu poderia até a ter cortado, que acredito vocês não iriam deixar de entender a razão de ter as possibilidades #1 e #2 que enunciei.
Não, ela era óbvia no que poderia estar dizendo em linhas gerais.
Mas claramente você não é familiar ao hábito de estruturar um argumento, então preciso te dizer que, se "O que importa é o que vem depois 'nº1 e nº2'" e esses nº1 e nº2 se baseiam nela, isso a define como importante.
Uma premissa é algo essencial para a compreensão dos argumentos dispostos, porque eles dependem dela para se legitimizar enquanto linha de raciocínio.
Eu não sei sobre você,
mas eu não consigo chegar em casa de noite, depois de atividades externas praticamente o dia todo (atividade não ligadas ao meu trabalho puramente autoral), e me concentrar em minha criação autoral quando eu quero nesses espaços de tempo livre entre um dia e outro. Eventualmente, nem em finais de semana.
mas eu não consigo chegar em casa de noite, depois de atividades externas praticamente o dia todo (atividade não ligadas ao meu trabalho puramente autoral), e me concentrar em minha criação autoral quando eu quero nesses espaços de tempo livre entre um dia e outro. Eventualmente, nem em finais de semana.
Bom, sua vida é sua vida, suas escolhas são suas escolhas. E isso foge do ponto, a não ser que estivesse sendo usado como um exemplo direto dentro de um argumento maior.
Não vou discutir suas opções, porque isso entraria no plano pessoal.
Não entendi bem essa sua frase, Vanny.
Como assim um indivíduo que escolhe trabalhar com uma outra atividade para seu sustento econômico neste sistema, e no tempo livre tenta realizar o que realmente almeja, não se questiona?
Como assim um indivíduo que escolhe trabalhar com uma outra atividade para seu sustento econômico neste sistema, e no tempo livre tenta realizar o que realmente almeja, não se questiona?
Seu problema está na gramática, ou sintaxe?
A frase é simples: "Quem realmente vê a necessidade de se sustentar com um trabalho para perseguir um outro no meio-tempo não se questiona, simplesmente faz o que for preciso."
Traduzindo: Se a pessoa se encontra na situação de precisar se sustentar para perseguir outro sonho, não há o que questionar, está claro o que precisa fazer.
Compreende agora? Se é preciso um trabalho extra, arranja-se um trabalho extra. Quem sabe o que quer não questiona a necessidade, simplesmente a suprime.
"Tradução": (...)
Não foi isso que perguntei. Sua frase não faz sentido literalmente.
É óbvio que pude imaginar o que você poderia estar querendo dizer com ela. So te avisei que ela não está bem estruturada.
Nesse sentido, o que quero dizer é que o problema original tratado nesse tópico (problemas referentes à cultura brasileira e ao mercado de HQ no Brasil) é relativo para os autores, dependendo das escolhas que o autor pode fazer em relação à sua criação autoral. Assim, afirmo que o problema original do tópico é um problema especialmente difícil de resolver para o autor que se dispõe realmente a sobreviver exclusivamente de sua própria obra, ou algo próximo a isso. Mas ele é um problema insignificante, para o autor que decide que não precisa do mercado da produção cultural. O que é interessante ao meu ver é que são todos autores, mas será que em função de suas escolhas fundamentais, cada cidadão não está propício, senão condicionado, a desenvolver determinados pontos de vista significativamente distintos em relação à realização autoral? E se isso influenciaria suas obras, ou quiçá o próprio caráter do indivíduo?
Ignorando o fato de que não há sequer parágrafos nisso que foi escrito, chegamos ao que há de relevante:
- O problema tratado no tópico é relativo.
- É um problema difícil de resolver, no caso de se sustentar do trabalho autoral.
- É irrelevante para quem ignora o mercado de produção cultural.
- Estamos condicionados à parcialidade?
- Isso influencia obras e formação de personalidade profissional?
Caso queira discutir esses tópicos, sem mais enrolações sobre o resto que já foi dito, posso voltar mais tarde ou amanhã.
*Então, não existem muitos caminhos diferentes como você sugeriu. Eles podem parecer muito diferentes em seu fenótipo, mas estruturalmente (genótipo) poderiam ser reunidos em um número extremamente limitado de grandes grupos muito específicos, que foi o que eu tentei apresentar aqui: as escolhas do autor. Isso demonstra que você mais provavelmente não captou realmente a essência de minha mensagem. Ao mesmo tempo, não posso dizer que fui o mais lúcido possível. Além disso, deve ser mais fácil "decifrar" o que eu escrevi aqui para quem já conhece um pouco melhor sobre minha trajetória e meus pontos de vista, como por exemplo o Jet, mas acho que principalmente o Zinid (visto que bastante já abordamos esse tipo de assunto antes). É realmente mais difícil compreender pontos de vista alheios, se não se conhece melhor o interlocutor. Isso é empírico da minha parte.
Escrever "Então" no fim do texto não milagrosamente faz o resto se transformar em base sólida.
Não sugeri, eu afirmei. Não me importa se você prefere organizar as coisas em sua mente como tendo 2 tipos, 3 caminhos, 40 vertentes ou 35 inevitáveis destinos.
Isso tudo que escreveu no começo é a sua definição para o assunto. Eu não estava mal-interpretando, eu estava discordando do seu modo de classificação.
O que não quer dizer que ele esteja errado, ou que eu não o compreenda, não confunda. Somente que é uma maneira de colocar fatos, e existem várias outras.
Em momento algum questionei sua separação, entendi perfeitamente a essência da mensagem. Só respondi questionando e comentando os pontos com os quais não concordei ou que eram problemátiocs. É assim que uma discussão funciona, adicionando, e não repetindo as mesmas coisas.
Pelo que entendo estamos aqui para nos comunicarmos, e vários são autores e escritores.
Portanto não deve haver dúvidas sobre algo escrito, nós vivemos de expressão de pensamento. Devemos ser capazes de expressar claramente qualquer ideia ou opinião, de modo a haver total comunicação com leitores.