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Post by JP Vilela on Jan 21, 2014 11:00:49 GMT -5
Suspirou aliviado por ver aquele novo caminho. Agora só precisava tirar Lunara daquele lado perigoso.
- Claro... - acenou positivamente e logo pressionou o ultimo botão.
Se aquilo não revelasse alguma travessia pelo vão daquele lugar, DuVirgil teria de usar daquelas madeiras para criar uma passarela para a moça.
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Post by moonlance on Jan 21, 2014 14:27:33 GMT -5
Para Lunara, Tanith não tinha mentido...!
Uma estreita pontezinha de pedra, com a forma de um longo prisma, extrudia com um atrito surdo e constante de ambos os lados da parede do abismo, bem no centro da sala, até ambas as porções se encontrarem na região central do buraco. Virgo dava um sorriso de canto da boca.
Mas não era que... aquela ponte parecia um pouco estranha...? A rocha amarelada parecia um pouco... deformada, retorcida... em alguns pontos de sua superfície... será que tinha sofrido por um uso intenso do mecanismo, ou defeito...? Em todo caso, lá estava a ponte de pedra...!
Virgo tem um sentimento de surpresa, de alívio, e ao mesmo tempo de tristeza e saudade: se pelo menos ele ou alguém do grupo de seus ex-companheiros de caverna, tivesse investigado aquilo tudo um pouco melhor......!
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Post by JP Vilela on Jan 21, 2014 16:03:42 GMT -5
- Tudo bem - sorria um tanto nervoso - Você agora só precisa passar para cá...
falava enquanto se aproximava da recém criada ponte.
- Se qualquer coisa acontecer... apenas.. pule em minha direção o melhor que puder... eu.. Eu te seguro - parava para pensar que estava falando com uma moça aparentemente delicada, e não uma pessoa forte e capaz de saltar bem como ele - Hhumm, bem... apenas... tenha cuidado...
E ficava apostos para tentar socorrer caso a moça perdesse o equilíbrio ou caísse
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Post by Dona Ursa on Jan 21, 2014 16:22:00 GMT -5
Lunara vibrou e deu um rápido giro em torno do eixo na ponta de um dos pés enquanto abandonava completamente sua magia de controle dos ventos e parou de frente para a ponte.
- Pular...? - a alegria não durou mais do que alguns segundos em seu rosto após ouvir Virgo. Agora também tinha medo de que aquela estrutura não fosse firme o suficiente para passar. Poderia até ter usado a forma etérea para tentar atravessar, no entanto o que lhe ocorrera da última vez que a usou ainda estava impregnado em sua memória, sentia medo de que usar ela lhe resultasse em mais uma falha mortal. Mas, além disso, Padma também não gostava de usar aquela sua habilidade na frente de outras pessoas.
Percebendo que as brumas estavam voltando a se enroscar em seus pés, Lunara respirou fundo e tomou coragem para atravessar, caminhando na ponta dos pés em direção ao mercenário, como se estivesse tentando não colocar muito de seu peso nos passos que dava.
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Post by moonlance on Jan 21, 2014 17:30:31 GMT -5
Virgo observava atento e encabulado os graciosos gestos da bela jovem... ela tinha uma leveza no passo que não se comparava a qualquer mulher que você conhecia...! Obviamente, você se lembra do que Xerfos tinha dito anteriormente: 'Lunara não era Humana' - ou pelo menos, é isso que você tinha retido. Apesar de se achar um completo tolo e insignificante por oferecer uma ajuda tão precária a um ser sobrenatural como aquela pessoa, ainda assim, você sentia necessidade de cumprir com seu dever.
Quando ela termina de atravessar toda a ponte, sem nenhuma surpresa desagradável, as brumas pareciam se esforçar para a travessia da passarela, perseguindo os tornozelos da moça lentamente - agora, aparentemente tinham um novo caminho por onde seguir...!! - mas elas logo acabavam sendo aspiradas para as profundezas do abismo...!
Vocês tinham conseguido...!!
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Post by Dona Ursa on Jan 21, 2014 20:49:46 GMT -5
- Finalmente! - Lunara estendeu os braços sobre a cabeça, espreguiçando-se. Sentia o corpo cansado e os ombros pesavam por causa daquele uso contínuo de magia e do gasto de energia que aquela ação lhe rendeu, no entanto tinha um leve sorriso de satisfação nos lábios ao ver que aquelas brumas não podiam mais lhe seguir. Para ficar realmente satisfeita ela só precisava sair do porão imundo e mofado em que estavam e respirar novamente o ar puro daquele lindo jardim que circundava o chalé.
A apsara saltitou até os degraus que levavam ao andar de cima e quando subiu o primeiro voltou-se para o mercenário com um sorriso gentil nos lábios, como se o momento de grande apreensão houvesse acontecido muitas horas atrás.
- Vamos? - chamou-o com elegantes movimentos lentos e quase hipnóticos de uma das mãos, quase como se fosse o início de um passo de dança - Vamos sair logo deste lugar horrendo.
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Post by moonlance on Jan 21, 2014 21:17:00 GMT -5
...No entanto, antes que Virgo, persuadido a seguir Lunara, pudesse fazer qualquer coisa além de observá-la, sobressalta ao ouvir um ruído de pedregulhos perto do chão e da ponte.........!
Viam vocês, com pavor, uma massa disforme de areia ou de pedra maciça crescendo do chão.............!! Uma parte de sua matéria-prima tinha sido a ponte - a qual continuava no lugar, porém como que corroída.......!
A 'coisa' começa a se erguer perante seus olhos esbugalhados.......!
O que farão?
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Post by JP Vilela on Jan 21, 2014 22:03:20 GMT -5
Após vislumbrar a repentina aparição daquela coisa, fitou Lunara no fundo de seus olhos com seriedade. O mercenário não pensou duas vezes:
- Aaahhg.... Vamos! - exclamou disparando o mais rápido que conseguia em direção a escadaria.
Gostaria de pressionar o botão para selar aquele lado da câmara em relação ao outro que havia o boeiro, mas se aquilo era a presença que sentia naquele lugar, não estava nem um pouco disposto a enfrenta-la naquele ambiente escuro e fechado. Mais uma vez, enfrentava coisas que iam muito alem de seu conhecimento militar. Duelar contra assassinos era tão mais simples do que qualquer combate contra as criaturas que havia se deparado desde que foi levado aquele lugar.
Com a mão direita tentava conduzir a moça a subir aquilo o mais rápido possível, sem empurrá-la de maneira violenta. A esquerda já estava segurando no cabo de sua arma, caso um contra ataque rápido fosse necessário.
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Post by Dona Ursa on Jan 21, 2014 22:23:37 GMT -5
- Eeep...! - estremeceu e instintivamente encolheu-se ao ouvir e ver o que se formava daquela ponte que acabara de atravessar, estática e apavorada como se a visão fosse um choque para ela.
Quando sentiu a mão do mercenário em suas costas Padma voltou a se mover e tentou subir a escadaria o mais rápido que conseguia com a ajuda que estava recebendo, apesar de meio cambaleante. Pensou imediatamente que precisava utilizar novamente aquele mecanismo que estava situado na lareira e que provavelmente fecharia o porão imundo mais uma vez antes que qualquer outra coisa, além dos dois, saísse de lá como aconteceu ao chegarem no chalé. Tinha que ir direto para os controles.
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Post by moonlance on Jan 21, 2014 22:46:04 GMT -5
No desespero, vocês sobem aos tropeços pelos degraus suspensos, escoriando suas canelas...! Quando finalmente atravessam o alçapão, vocês se deparam - para a grande surpresa de Virgo! - na lareira do grande hall de entrada do chalé......!! Lunara não perdia tempo e já saia do beco escuro da lareira - iluminado agora também pela luz amarelenta do Porão, que vinha de baixo -, se posicionava na frente de uma placa metálica contra a parede da estrutura, e, na intuitiva lembrança que tinha, mexeu um ou mais alavancas pequeninas que havia ali, e fazendo o espesso alçapão rochoso - isto é, a própria laje da lareira - cerrar-se vagarosamente.......... até não haver mais luz amarelada alguma.............. e nem um ruído sequer se ouvia lá de baixo...!
Vocês suspiram profundamente: tinham escapado daquele inferno...!! - e Virgo, pela segunda vez...! Duplamente sobrevivente! Observando aquele vasto e luxuoso hall, vocês se lembram da primeira vez em que viram Xerfos, o mago, senhor daquela propriedade misteriosa.... ambos vocês começam a reavaliar se ele era mesmo um 'exibicionista' de magias, ou se as usava porque realmente havia grande necessidade.
Aliviados, vocês podem descansar agora, e esfregar o suor de sua pele.
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Post by Dona Ursa on Jan 21, 2014 22:58:27 GMT -5
Uff... Porão estúpido! - começou a bater com a sola do pé contra a laje que havia se fechado repetidamente, como se estivesse esmagando um inseto - Eu odeio porões! - fez uma careta e apontou para o chão - Vou repetir! Isso jamais deveria ser aberto novamente! Que maluco mantém livre acesso para um lugar horrível e nojento como aquele? - apesar da questão estava falando sozinha em meio a respiração ofegante.
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Post by JP Vilela on Jan 21, 2014 23:10:11 GMT -5
O humano observava a moça falar, após ter reagido de tal maneira. Saber exatamente como fechar aquele lugar era a prova conclusiva de que ela sabia coisas sobre aquele lugar. Será que ela estava ali a muito tempo?
O que havia falado sobre o naufrágio era verdade, se ele não conseguiu ocultar seu passado naquela magia de Xerfos, ela também não. Então... por que omitir informações? De qualquer forma, estava feliz por ter dado tudo certo. Sentia-se dolorido por aquela acrobacia mal sucedida, porém bem intencionada. Imaginava o que teria acontecido com os dois se não tivesse reunido a coragem de desbravar aquele outro lado do tão "porão". Suspirava aliviado, estava feliz por nada de grave ter ocorrido aquela moça misteriosa.
- Huhhummm - pigarreava tentando chamar atenção - A senhorita não saberia como abrir aquelas portas de madeira com aquelas decorações de plantas? - inquiria de maneira inocente.
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Post by Dona Ursa on Jan 21, 2014 23:22:32 GMT -5
Parou imediatamente o que estava fazendo e o fitou com confusão:
- Não. Por que eu saberia? - logo entendeu que aquela pergunta tinha nascido devido seu "estranho" conhecimento sobre os mecanismos que fechavam o porão - A menina... uh... Tanith, tinha me dito para o que servia aquelas alavancas e estruturas enquanto o senhor estava no andar de cima com sua...hmm... Com aquela mulher alta.. Mi..Ni.. Nyx! - tentou manter o mesmo ar de inocência que o mercenário.
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Post by moonlance on Jan 21, 2014 23:28:06 GMT -5
Vocês se perguntavam, com um calafrio na espinha, se estavam realmente seguros naquele hall tão amplo e tão nobre, porém tão 'frio'...
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Post by JP Vilela on Jan 21, 2014 23:41:28 GMT -5
Vigo estudava aquela resposta. Era difícil dizer se aquilo era verdade ou mentira. Parecia uma resposta honesta, e muito plausível por tudo que conseguiu absorver sobre a atual situação . Agora lembrava que Tanith provavelmente saberia mais detalhes sobre aquele lugar e como acessar as portas fechadas... ou ao menos foi assim que entendeu pelas conversas de Xerfos.
- Entendo... - Comentava em um tom reflexivo.
Se aquele presságio que sentiu sobre a presença daquela coisa no porão estava correta, tentaria dar ouvidos a aqueles instintos e visões estranhas que havia sentido, mesmo não sabendo como conseguiu tal tipo de intuição. Talvez, além daquela porta houvesse realmente aposentos aconchegantes... e o mais importante: um espelho.
- Tanith... - repetia o nome da pequena enquanto coçava sua barba - É verdade Lunara... ela provavelmente pode nos dizer mais sobre esse lugar... - completava retomando o objetivo de localizar aquela "criança".
Começava a olhar em volta procurando por opções de onde vasculhar aquele chalet atrás dela. Deveria começar procurando pelo ultimo local onde havia a avistado: A sala onde Xerfos deu aquele banquete!
E voltou a olhar para encantadora moça:
- Vamos atrás dela - começava a rumar de volta ao tal comodo
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