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Post by JP Vilela on Jan 4, 2014 16:04:32 GMT -5
- Isso é... perfeito. - falava um pouco mais baixo para si mesmo. - Senhorita, aproveite para encher novamente seu cantil. Vou para aquela porção onde há cachoeiras tentar me limpar um pouco. - E foi andando em direção as pequenas cataratas, logo se esqueceu que estava esquecendo de falar algo - Ah, não... não, se afaste muito... e se precisar de minha ajuda, é só gritar. Hhhumm...
Falou enquanto se aproximava cada vez mais das cachoeiras e da região que fazia um pequeno lago. Antes de entrar na água, retirou sua mochila e botas, e as deixou sobre algumas pedras perto da margem. Deu uma boa olhada aonde ira entrar de roupa e tudo. Não parecia o local onde um crocodilo poderia se esconder, não com toda aquela água agitada. Embora muito límpida. Sua principal preocupação seria com sanguessugas ou algum outro tipo de verme... mas as águas eram correntes e tão límpidas, criaturas assim gostavam de brotar em águas mais paradas e turvas... ao menos era com isso que ele contava.
Sem nem tirar sua espada de seu cinturão, entrou água adentro com roupa e tudo até a profundidade de seu umbigo. Começou a se esfregar. Uma mancha enorme de sangue começou a sair de seu corpo, e começava a ser levada rio abaixo. Não demorou até se sentir que havia retirado a grande maioria da sujeira e sangue. Virou-se para a direção oposta a da margem e desamarrou o trapo que usava sobre seu olho destruído e o lavou também. Com suas roupas agora com uma corres que levemente se assemelhavam a quando estavam lavadas Não conseguiria se livrar das manchas mais escuras, mas pelo menos já não estava fedendo a sangue e suor.
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Post by moonlance on Jan 4, 2014 16:52:44 GMT -5
Lunara Forçando sua visão para enxergar a parte mais distante do riachinho, você distinguia, a algumas poucas centenas de metros, uma pequena ponte escura construída...! Não lhe restavam dúvidas agora: você já tinha se localizado naquele jardim! Enquanto isso, você escuta de repente um "Tchibum!" do lado da cachoeira... atrás de você...! Alguma coisa grande caíra dentro d'água...?
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Post by moonlance on Jan 4, 2014 17:09:06 GMT -5
Virgo A água azul era fresca e intrigante, e o contato com sua pele, agradável... Você sentia suas roupas descolando de suas feridas naturalmente, a medida que a água ia penetrando no algodão e no tecido, lavando aquela sujeira toda... Você estava confortável... até demais... lavando o seu tapa-olhos improvisado...... De repente, você começa a enxergar o reflexo de seu rosto na superfície da água...! Seu rosto parecia monótono, mas você então via uma grande área escura em seu olho direito...... Você continua olhando fixamente para aquilo, com preocupação...! Você começa a sentir um peso na sua própria cabeça, e você começa a inclinar o tronco para a superfície da água, incondicionalmente, enquanto continuava mirando aquela forma escura......! O peso de sua cabeça aumentava, e você não conseguia parar de se inclinar mais para baixo......!! De repente, você mergulha............!!!!!
Debaixo d'água, você boiava a meia-altura, e sentia a água entrando dentro da... cavidade que deveria talvez existir dentro de seu olho direito, pelo menos parcialmente...! Um fluxo frio enxarcava aquele volume, e começava a borbulhar com muita espuma branca se formando........ Aquilo então começou a vomitar bolhas espumosas abundantes na frente de seu rosto - você enxergava com o seu olho esquerdo...! Uma massa escura imunda de repente propulsionava-se para fora de sua cabeça, e ela parecia se dissolver em milhões de bolhinhas com chiado aguçado, ao se ver solto na água; era um fervilhamento constante, e também agora o tal efeito saia de dentro de seu olho direito - ou melhor, da cavidade que ali existia..... e agora parecia evidente! Você perdia noção de tempo, era muito estranho, e sentia sono... seu corpo estirado horizontalmente no corpo d'água, os braços abertos, enquanto que a solução esquisita continuava operando... terminando lentamente seu processo....! Depois que tudo ficou quieto - ou o mais quieto que podia, debaixo daquele lago agitado da catarata, você não sentia mais nada em seu olho direito... Então, você piscava duas vezes............... e pensou ter enxergado, por uma fração de segundos, um túnel cavernoso abaixo de seus pés.......! Você rapidamente se levanta assustado, dando pé no lago da cascata, achando que iria cair lá em baixo... o que não fazia nenhum sentido...! Você estava sem tapa-olhos, e voltado para a queda da catarata... - isso parecia bom, já que a moça não poderia olhar para seu rosto diretamente; toda vez que você piscava os olhos e mexia sem querer sua pálpebra do olho direito, você a sentia escorregar umidamente sobre uma superfície muito lisa e fria.................................! [/size][/spoiler]
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Post by JP Vilela on Jan 4, 2014 17:20:45 GMT -5
- Mas... mas... que... dia... - murmurava sozinho Sem muita reação, ou poderia dizer-se sem saber o que havia acabado de acontecer e como reagir aquilo, o humano instintivamente procurou olhar seu reflexo novamente naquelas águas... o que estava acontecendo com ele?
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Post by moonlance on Jan 4, 2014 17:25:41 GMT -5
Virgo Você procurava por uma superfície da água no pequeno lago que fosse mais calma, para que seu reflexo não fosse tão bagunçado...! Sem encontrar rapidamente a melhor opção, você se contentava num canto relativamente obscuro... o que não fazia importância... porque o que você via, era um brilho azulado e claro, vivo, saindo... direto de seu olho direito... e sempre que você pisacava os olhos, o brilho sumia rapidamente e voltava em seguida............! A água era agitada ali, então você não conseguia ver claramente do que se tratava....! Apenas sabia que havia uma luz intensa no fundo de seu olho direito quando o mesmo estava com a pálpebra aberta...........!! Você está bastante assustado...!!
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Post by Dona Ursa on Jan 4, 2014 17:30:50 GMT -5
Ao perceber que era realmente o mesmo lugar apenas torceu os lábios, não querendo nem imaginar como teria parado ali novamente. Não fazia sentido para ela. Mas, pelo menos, já sabia o que não deveria fazer desta vez.
E então veio o barulho. Não estava pretando atenção no homem, talvez ele tivesse se jogado na água, quem sabe? Na dúvida se manteria atenta com as movimentações sob a correnteza. Todo o cuidado era pouco quando se estava em um lugar isolado e desconhecido, mesmo que não achasse que realmente fosse algo além. Algo grando o suficiente para fazer aquele barulho teria sido visto antes de entrar na água passeando pela clareira.
Após de afastar um pouco e deleitar-se com a visão das belas flores à sua volta, Padma sentou-se perto da margem do riacho, meio afastada do mercenário e ficou observando a correnteza da água enquanto esperava sinal de vida dele. Enquanto isso tocava uma melodia muito suave, que parecia se mesclar com o vento, como se fosse um som próprio daquele ambiente. Como a canção da brisa. As notas lentas e agradáveis também se uniam à água e fazia paquenos movimentos abaixo da surperfície, como se fossem peixinhos se movimentando por ali, contra a correnteza, mesmo que não houvesse nenhum realmente, naquele momento.
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Post by JP Vilela on Jan 4, 2014 17:35:16 GMT -5
Virgo então tentou fechar seu olho esquerdo, e abrir a pálpebra do direito. O que estava acontecendo com ele? O que era aquilo que acabava de ver em seu distorcido reflexo!? Não era uma alucinação, ele sentia algo ali aonde deveria estar seu olho. O que era aquilo? E o mais importante, como iria se virar para a desconhecida e explicar o que acabava de acontecer?!! Ouvia a calma melodia que a musicista estava tocando, queria ele, conseguir ficar calmo... sentia suas mãos tremerem levemente.
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Post by moonlance on Jan 4, 2014 17:42:02 GMT -5
Virgo Você nada enxergava com o olho direito aberto e o esquerdo fechado...!
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Post by JP Vilela on Jan 4, 2014 17:51:03 GMT -5
O humano engoliu seco... seja lá o que havia acontecido teria de verificar com ajuda de um espelho, ou algum material reflexivo que encontrasse.... talvez... a lâmina de sua espada! Não, o metal não estava polido o suficiente para isso, tudo que teria seria uma superfície com uma textura mais opaca que reflexiva o bastante para se olhar. Aquilo o preocupava muito... respirou fundo, e tentou se acalmar... talvez na casa que havia avistado tivesse alguma coisa do tipo.
Arrumou seu cabelo para trás da melhor maneira que conseguia e em seguida fechou sua pálpebra direita e amarrou o trapo que usava para recobrir seu "ferimento" mais uma vez, voltou a margem. Tentou livrar-se um pouco do excesso de água que pingava de seu traje encharcado, espremendo-o o melhor que podia. Calçou suas botas e recolheu sua mochila. Já ia se esquecendo de reabastecer seu cantil, então o fez, sem antes tentar saciar o resto de sua sede com aquelas águas. Suas mãos tremiam em nevrosismo.
Estava pronto, e sentia-se muito melhor fisicamente depois daquele banho. Tentou manter uma expressão amigável ao começar a se aproximar de Lunara.
- Já estou pronto senhorita...
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Post by moonlance on Jan 4, 2014 17:55:52 GMT -5
Virgo Você realmente sentia sede, então, beber daquela água, não apenas tinha eliminado totalmente sua ânsia voraz por água, mas também tinha lhe deixado bastante reconfortado, inclusive de suas piores angústias...! Que tipo de água seria aquela...? Seu corpo estava firme, seus músculos relaxados - você sorria sem querer -, suas feridas mais graves você não sentia mais...! Uma energia vigorosa enchia seu corpo, sua mente e seu espírito. Você se sentia preparado para qualquer jornada...! - E, por incrível que pareça, não se importaria, naquele imediato momento, se tivesse que voltar para a caverna enfrentar seus pesadelos outra vez...........!
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Post by Dona Ursa on Jan 4, 2014 18:03:13 GMT -5
- Ah. - parou de tocar repentinamente ao ser interrompida por Virgo - Um momento. - abriu a bolsa que estava ao seu lado e guardou a harpa. Viu o cantil vazio nela, mas preferiu não enchê-lo da água do riacho.
Ao fechar a bolsa levantou-se e a colocou novamente sobre o ombro.
- Podemos prosseguir. - sorriu para o sujeito, mesmo achando esquisito ele querer continuar todo molhado e pingando. Não deveria ser muito agradável.
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Post by moonlance on Jan 4, 2014 18:35:03 GMT -5
Lunara, Virgo Vocês caminhavam junto ao riacho até poderem ver claramente, em campo aberto, a casa de madeira escura que aparecia nitidamente a sua direita. Havia, mais adiante do riacho, um caminho de pedrinhas brancas que desembocava numa pequena ponte; mas vocês não vão até ali, cortando direto caminho pelo gramado em terreno suavizado, com tufos de flores ou arbustivos crescendo esparsamente, mas de uma forma relativamente bem distribuída...! Antes de chegarem no caminho de pedras brancas que ia direto na direção da casa mais ao longe, vocês viam que ele era longeado de cada lado por elegantes postes de lamparinas de ferro, não muito altos...! Então... aquilo não era apenas um lugar selvagem... mas parecia constituir o jardim ou quintal de alguém de relativa importância ou possuidor de terras...! Um fazendeiro quem sabe...? Mas não havia plantações de nada, nem criação de animais...! Um refúgio então talvez...? Em todo caso, era um lugar pitoresco e muito agradável, apesar de estranho: - com riachos e pequenas cascatas de água azul...! Não é que não houvesse neblina...! A medida que vocês avançavam, ficava mais nítido que a extensão do gramado não era infinita pelos campos ao redor de vocês... Olhando para trás de vocês e um pouco a direita, vocês percebiam o morro de mata que tinham trilhado anteriormente... e, ainda mais para a direita, a epessa mata de bambuzais; mas havia rochedos por ali. Atrás de vocês, no sentido oposto, havia o riacho raso de água azul e a pequena ponte de madeira sobre ele. Já, do lado esquerdo de vocês, viam que os campos pareciam terminar ao longe em uma faixa de vegetação arbustiva e algumas árvores plantadas de forma linear... quase paralelamente ao sentido da estreita estrada; no entanto, além daquela vegetação paracia não haver mais terra alguma... talvez seria um outro grande penhasco...? Finalmente, a frente de vocês, mais lamparinas simetricamente dispostas, mais caminho e ao fundo, a casa já podiam ver melhor........! Ela de fato tinha um forma esquisita, geométrica, incomum... Não era nem um chalé... talvez uma espécie de cubo - mas Lunara sabia que ela tinha a forma de uma bipirâmide tetragonal. Vocês acabam chegando numa bifurcação do caminho, em que a esquerda ficava a casa, e vocês seguem por ali; o resto, era tudo campo verdejante. Naquela estradinha principal que ia direto até a casa, passando por mais postes, o caminho começava a ficar mais bem cuidado, e os campos de gramado ao redor agora apresentavam até mesmo vasos de plantas e flores, árvores grandes isoladas, fazendo sombras atraentes sob a luz clara da tarde, e havia bancos de geometria retangular, de ferro e madeira, ornamentados aqui e acolá. O caminho começa a descrever uma breve e leve subida, e em cima se deparam a cerca de 10 m de distância de uma imponente casa de madeira, marrom e branca...! Os campos desapareciam nas laterais, dando lugar a uma escura vegetação. Pareciam ter chegado à porção frontal da moradia ou mansão, que era muito charmosa a primeira vista, com uma madeira castanha-escura, e algumas tábuas especiais pintadas de branco em vários setores da arquitetura, que misturava aspectos rústicos e requintados; havia diversas janelas com suporte para flores, em diversos patamares; aquela residência deveria ter pelo menos uns 3 andares. A parte frontal da casa parecia ter uma forma triangular, de um triângulo equilátero mas com a base para cima...! Além disso, a face frontal estava inclinada para trás, de modo que o caminho que atravessava o belo jardim chegava na frente de um 'bico' da casa, que teoricamente encostaria ali no chão, no término do caminho. Porém, não havia realmente um 'bico' porque aquela parte era 'cavada', com um espaço para um pequena área de entrada principal, subindo alguns degraus de uma escada de madeira cerceada de novas paredes com um corrimão de cada lado, e uma grande porta de madeira de finas formas a frente no topo........ a porta estava entreaberta...! Havia, sim, a frente da porta, uma pequena área de entrada, relativamente escura - até por causa da cor natural da madeira que a constituía.
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Post by Dona Ursa on Jan 4, 2014 18:55:35 GMT -5
Padma começou a ficar curiosa sobre o que poderia existir do outro lado da casa, na parte de trás. Será que, afinal, existia algum sentido ali? Ou o que presenciou fora algum tipo de armadilha-mágica que tinha lhe transportado para outro lugar? A curiosidade começou a tomar conta de seus pensamentos novamente. Maldita curiosidade perigosa! Mas tomaria cuidado desta vez. Apenas olharia em volta e ficaria atenta ao chão em que pisava. Só precisava dar uma olhada.
Lunara afastou-se lentamente do mercenário e começou a vasculhar o local. Dando passos muito lentos e sempre parando para analisar a casa com mais cuidado.
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Post by moonlance on Jan 4, 2014 19:08:28 GMT -5
Lunara Você decide contornar a casa, pelo lado direito...! As janelas, inclusive as do térreo estão com as venezianas fechadas, e a medida que você vai beirando a madeira bem talhada, o terreno vai subindo um pouco, e há muitos arbustos e árvores espessa ali perto... É engraçado porque você quer chegar do lado oposto da casa, e ela vai se alargando lateralmente mais em direção às árvores quanto mais para a suposta metade dela você vai chegando... Olhando para cima, a parede daquela face da casa está inclinada sobre você - com janelas e tudo...! Mas aquela superfície estava preste a terminar a sua frente - isto é, você estava quase na metade da casa -, num trecho quase impossível de ultrapassar sem se infiltrar em densa vegetação...! E você sentia uma brisa suave logo do outro lado...!
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Post by moonlance on Jan 4, 2014 19:10:37 GMT -5
Virgo Enquanto você olhava para a parte frontal da casa, pensando em bater na porta ou espiar o lado de dentro, ou chamar por alguém, você olha a moça de pele morena e roupas exóticas se esgueirando lateralmente por um caminho sombrio...! No que é que ela estava pensando... Você então nota cair da bolsa dela, não muito longe de onde você ficou, um pequeno objeto cintilante...! Parecia um cristal de brilho azulado...! Lunara nem tinha percebido, e continuava sua trajetória misteriosa pela lateral da casa...!
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