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Post by JP Vilela on Jan 4, 2014 19:25:00 GMT -5
O mercenário se abaixa recolhendo com cuidado o cristal. Por um segundo ficou admirando o objeto. Lembrou-se do que havia escutado da musicista, ela falou que era ricamente recompensada por suas performances, logo imaginou que aquele cristal seria algum tipo de joia valiosíssima. Mas que descuidada, andar com uma bolsa furada por ai podendo perder coisas desse valor. Se realmente aquele cristal fosse tão valioso quanto especulava, poderia sem dúvida comprar um cavalo, um conjunto lustroso de armadura e uma boa casa em Iladrir, que tentação! Sorte dela, que ele não era um ladrão. Um mercenário como feito DuVirgil gostava da sensação de ganhar sua recompensa de maneira merecida, e não retirando coisas valiosas de pessoas que nem se quer sabiam de seu sumiço... sorte redobrada da moça, pois esse tipo de mercenário é raro.
Com o reluzente objeto em sua mão esquerda, começava a caminhar para alcançar Lunara. Sem alterar o tom da sua voz ou volume normal de sua voz, ele pergunta:
- Senhorita... aonde está indo?
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Post by moonlance on Jan 4, 2014 19:31:04 GMT -5
Virgo O cristal azul tinha a forma de uma bipirâmide tetragonal...! Engraçado que aquelas faces triangulares da jóia lembravam os... as próprias faces estranhas da casa que estava defronte você...! Você de repente sente o cristal esfriar entre seus dedos......! Num flash de visão, você enxerga subitamente que não havia... NADA - asbolutamente nada! - do outro lado da casa...! Uma sensação de pavor terrível lhe toma conta do espírito, já que parecia ser exatamente para aquela direção que a bela moça estava se dirigindo...! Mal conseguia abrir a boca para falar sem um bom esforço, se fosse tentar dizer algo a ela.....!
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Post by JP Vilela on Jan 4, 2014 19:57:27 GMT -5
Sua voz começou fraca, como se não houvesse som saindo de sua boca, mas logo seus pulmões foram recuperando cada vez mais força, até soltar um brado e rouco berro:
- n...não... Pare! Lunara!! PARE!!!!!!!!
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Post by Dona Ursa on Jan 4, 2014 20:46:47 GMT -5
Estava tão concentrada em analisar a casa que, quando ouviu o berro levou um imenso susto, jogando-se involuntariamente contra a parede da casa e caindo sentada no chão. Tinha deixado um berro escapar enquanto se caia contra a casa, mas, ao chegar ao chão já estava com as duas mãos tampando a própria boca. O coração parecia que estava tentando fugir do peito e, mesmo que houvesse a brisa no rosto a instantes atrás, agora parecia que o ar era rarefeito.
- O qu...? - tinha ficado tonta novamente com o susto, só que desta vez era de verdade.
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Post by JP Vilela on Jan 4, 2014 20:58:34 GMT -5
O mercenário veio se aproximando temeroso de onde moça estava caída, sentia-se mal por ter pregado um susto daqueles nela, mas depois do que sentiu, e do que pensava ter visto... era muito melhor a assustar do que a deixar continuar andando naquela direção. Sem saber o que falar, ele abaixou o tom da voz, falando agora de uma maneira preocupada.
- N..não, não vá por ai... Tem alguma coisa ruim, muito ruim para lá... volte por favor! - Falava apontando em direção ao caminho que a musicista estava seguindo.
Mas sentia que aquilo talvez não fosse o bastante para convence-la. Via que a mão com que apontava era a mesma que segurava aquela curiosa gema, ele virou sua palma para cima expondo a gema que segurava firme entre seus grossos dedos.
- Vo... a Senhorita, deixou isso cair de sua bolsa... tome. Venha pegar...
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Post by Dona Ursa on Jan 4, 2014 21:10:01 GMT -5
- Ru...? - quando viu a pedra nas mãos dele assombrou-se e se levantou em um ágil pulo aproximando-se rapidamente do mercenário e o encarando com uma mistura de surpresa e desagrado. Aquele objeto nas mãos dele certamente a deixou nervosa.
Ela esticou a mão para pegá-lo imediatamente, no entento, parou um pouco antes de alcançá-lo, suspirou e fincou seu olhar desconfiado e confuso. Ainda tinha certo receio de tocar naquele homem. Na verdade já estava muito mais perto dele do que queria.
- Eu deixei isto cair? - perguntou com certo nervosismo expressado na voz, recolhendo o braço sem ter recuperado o item, embora estivesse travando uma batalha quase rídicula para manter dua cleptomania sob controle.
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Post by moonlance on Jan 4, 2014 21:20:22 GMT -5
Lunara Era estranho... da última que tinha visto aquele pequeno cristal, a sua cor era roxa...! Seria o mesmo? Além disso, sua bolsa era bem fechada...! Como poderia ter perdido algo tão valioso como aquilo logo naquela hora...
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Post by JP Vilela on Jan 4, 2014 23:35:51 GMT -5
O mercenário aproveitou de sua estatura e elevou sua mão com a gema acima de sua cabeça, vendo a reação da mulher parecia que aquele objeto era de extrema importância para ela. Tinha um olhar serio, muito embora fosse difícil manter a seriedade olhando diretamente nos olhos daquela linda dama, mesmo assim, conseguiu manter-se firme devido aquela sensação horrível que sentiu.
- Caiu de sua bolsa. Não sei como, ela... deve estar furada. - comentava enquanto o segurava firmemente - eu vou lhe devolver, não sou um ladrão... mas quero que me prometa que não vai tentar voltar a explorar esse caminho adiante.
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Post by moonlance on Jan 4, 2014 23:46:51 GMT -5
Virgo, Lunara Vocês de repente ouvem barulhos dentro da casa... como de coisas sendo movidas ou arrastadas...!
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Post by Dona Ursa on Jan 5, 2014 0:00:57 GMT -5
Padma não acreditava nas palavras dele. Mas não sabia se era a mesma pedra que guardara na bolsa. Só tinha certeza de que dali não teria caído. Seria ele tão habilidoso com as mãos que roubou o item de sua bolsa sem ela perceber?
Fixou os olhos na pedra erguida bem acima de sua cabeça, porém não tentou alcançar, pois sabia que estava bem acima do seu alcance. Estava tentada a reave-a ou adquiri-la. Começou a cogitar em precisar "hipnotizar" o mercenário para ter aquele objeto.
Entretanto ele tinha oferecido uma troca esquisita.
- Prometer? - conseguiu tirar os olhos do objeto e volta-los novamente para Virgo - - Por que está me fazendo um pedido como este? - ouviu os ruidos vindos da casa e virou-se para lá, não podia negar que estava muito curiosa em saber se haveria alguém lá dentro, entretanto precisava obter a jóia antes. Sentia aquele aperto no peito que não lhe deixava esquecer o quanto desejava aquilo.
- Eu... Não entendo. - estava nervosa, agitada.
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Post by JP Vilela on Jan 5, 2014 0:10:21 GMT -5
- .... nem eu - admitiu suspirando - eu só não queria que fosse por ai. Tive uma horrível sensação quando vi você adentrando para aquele lado... como algo que nunca senti na vida. Um péssimo presságio. - franzia o cenho ouvindo o quão louco soava agora - Te peço por que não quero que nada de ruim aconteça, então não vá por ali.
E quando terminou de falar, rebaixou a mão a altura de seu peito, e a estendeu mas por pouco tempo, pois a recuou um pouco.
- Me prometa senhorita. - falou em um tom mais brando, não acreditava que conseguiria a convencer, não conseguiu convencer Aurora, nem Nyx... por que com essa moça seria diferente? Só esperava que levasse seu aviso em consideração.
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Post by Dona Ursa on Jan 5, 2014 0:23:19 GMT -5
Se a história de presságio fosse real então seria melhor lhe dar ouvidos. Já tinha certa desconfiança de que poderia ser perigoso, já que da primeira vez que foi "naquela direção"... Sabe-se lá por que ainda estava viva, respirando.
Prometer, e até cumprir, não ir por ali não era nada, principalmente se sua pedra lhe fosse realmente devolvida. Desta última parte duvidava.
- Hmm... Prometo. - sorriu e estendeu a mão, esperando pelo item para que pudesse logo bisbilhotar novamente o interior da casa, enquanto isso tinha enfiado a outra mãos dentro da bolsa e segurava seu Chakram ali dentro. Na distância que estava dele, se algo fugisse do controle poderia rasgar sua garganta com facilidade.
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Post by moonlance on Jan 5, 2014 0:46:55 GMT -5
Virgo, Lunara Os ruídos persistiam, e alguns até mais fortes de vez em quando, batidas surdas, abafadas...! Parecia até que estava ocorrendo uma briga entre gigantes dentro da casa...!
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Post by JP Vilela on Jan 5, 2014 10:04:11 GMT -5
- Tudo bem... - suspirou desconfiado.
Esticou sua mão esquerda e levemente entregou o objeto na pequena mão da dama.
Agora desviava o olhar dos olhos da moça, olhava para seus pés, sua expressão tornou-se de alguém aliviado, mas apenas por uma fração de segundos, voltando a ficar séria. Por que ela colocou aquela mão na bolsa? Seria capaz de tirar alguma coisa dali para o atacar? Veja como são as coisas, estava tentando a ajudar e ela seria capaz de o ferir por aquela joia? Bem, era assim que o mundo funcionava dês de que se recordava, o próprio DuVirgil já havia agido de maneira parecida para se livrar de inimigos... por que se surpreendia? Estranhamente não conseguiu não ficar decepcionado com aquela reação da musicista por alguma razão.
- Vamos ver o que está acontecendo lá dentro? - convidou a senhorita, virando-se e olhando em direção a entrada - Com quele meu grito se tínhamos algum elemento surpresa esse já se foi... diabos... - falava agora em um tom bem mais baixo.
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Post by Dona Ursa on Jan 5, 2014 11:08:03 GMT -5
Ficou estática por, talvez, mais de um minuto. Com os olhos fixos na jóia em sua mão.
Quantas vezes isso tinha acontecido nesses último dez anos? Padma tentou fazer o calculo, no entanto ele nem mesmo existia. Devolver algo que parecia tão valioso quanto aquela estranha pedrinha brilhante? O mercenário, pelas roupas que estava usando, deveria estar precisando muito do ouro que a jóia poderia valer. Basicamente, qualquer um dos homens idiotas que escontrara naquela cidade que agora lhe parecia tão monótona teria aproveitado a chance de ficar rico tão facilmente. Honestidade, em seu "mundo", não significava quase nada.
Lembrou da mão desnecessariamente segurando o chakram e o largou, levando a mão um pouco mais para o lado e puxando uma uva do cacho que estava bem enrolado em dois de seus véus na bolsa.
- La dentro?..... Sim. - respondeu com certa afobação, levou a uva que arrancou do cacho até a boca e acompanhou o homem, desta vez não se importanto tanto em se aproximar dele.
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