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Post by moonlance on Feb 4, 2014 21:37:43 GMT -5
Ninguém era capaz de ouvir a voz de Virgo naquele momento.
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Post by JP Vilela on Feb 4, 2014 21:58:52 GMT -5
O mercenário então engoliu seco e fitou a porta, e em seguida, aproximou a mão direita do objeto, mas relutante, recolheu a mão. Podia simplesmente deitar-se naquela cama e tentar dormir e se recuperar até a manhã, mas aquela moça morena poderia estar por ai sozinha... com Petkas a solta, e sabe-se lá quantas mais "armadilhas mágicas" esperando para serem ativadas...
Ironicamente havia achado acomodações dignas da realeza para passar a noite.
- Maldição.... - comentava, sorrindo nervoso.
Claro que suas experiências anteriores com portas fechadas e maçanetas não estavam lhe dando muita confiança naquela hora, mas... qual o sentido de o arrumar daquele jeito e o manter prisioneiro... seja lá quem o pôs aqueles pijamas. Respirou fundo e tentou abrir a porta com a mão que conseguia movimentar, fechou os olhos fazendo uma careta, já esperando pelo pior.
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Post by moonlance on Feb 4, 2014 22:26:20 GMT -5
Virgo
Mal encostava na maçaneta, e você sentia sua mão, e logo depois seu corpo inteiro, gelar de uma forma estranha...........! Você instintivamente cerrava os olhos!
...
Quando os abria novamente, encontrava-se na sala de estar, sozinho; e a única diferença é que lá havia uma abundância de plantas trepadeiras por toda parte, com frutos que pareciam cachos de uva suculentos, aqui e acolá; coçando o seu braço esquerdo dormente por dentro da camisa velha, percebe por acaso que já não estava mais vestindo o pijama - mais algo da Magia que você era incapaz de compreender...! Aquilo ainda lhe custaria a vida, você pensava alarmado.
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Post by JP Vilela on Feb 4, 2014 22:45:26 GMT -5
Alarmado com a repentina mudança, o mercenário olhava envolta agitado. O que havia acontecido? Como? Porque? E o que aquelas plantas estavam fazendo ali?! O local não parecia abandonado... era como se aquelas plantas houvessem adentrado o local da noite para o dia... como que por pura mágica.... mágica.... de um tipo que ele já havia visto antes: A "musicista" deveria estar por perto, pensou.
- Lunara?! Você está por ai?
Inquiria analisando as vinhas, tentando determinar de onde teriam se originado.
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Post by suwgamm on Feb 5, 2014 19:05:33 GMT -5
o Meio Orc saiu pela fenda que abriu na parede, mesmo todo o breu daquela noite misteriosa não o amedrontava, pelo menos era isso que ele pensava, mas no entanto, parou há alguns passos do chalet e sentou-se novamente no chão e buscou alguns sons que pudessem vir daquela estranha mata na sua frente.
o seu lado Heiken o tentava ir cada vez mais para dentro daquela mata e o Petkas pensava cada vez mais ir lá dentro. Entretanto, seus pelos ficavam arrepiados olhando para ela e para toda aquela escuridão...estava paralisado.
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Post by Dona Ursa on Feb 5, 2014 22:28:03 GMT -5
Padma ouve a voz do mercenário não muito longe dela e se espanta. Ela voltou rapidamente para o meio do salão tomado pelas plantas e buscou pelo dono voz com um pouco de ansiedade e alívio por não ter mais de ficar "sozinha" naquela casa maluca.
- Aqui. - respondeu não muito alto, ainda tinha certo receito de que fosse alguma peça pregada por aquele ambiente.
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Post by JP Vilela on Feb 5, 2014 22:54:00 GMT -5
DuVirgil não sabia direito por que estava tão feliz em ver aquela moça novamente, irracionalmente abriu um sorriso ao perceber que ela estava sã e salva. Não demorou e sentiu-se um tanto fora de si com aquela atitude tentou voltar a demonstrar uma feição neutra perante Lunara. Foi se aproximando tentando não esbarrar nas vinhas que dominavam o local. Enquanto o fazia, sua mente estava tão cheia de pensamentos o que a unica frase que conseguiu formular foi:
- O... O que aconteceu - soava confuso e perdido, por que realmente estava confuso e perdido.
Olhava em volta a procura de mais alguém, mas já estava começando a perder as esperanças de encontrar mais pessoas naquele local.
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Post by Dona Ursa on Feb 5, 2014 23:10:37 GMT -5
A musicista suspirou aliviada e retornou o sorriso do mercenário com um gentil e sincero. Poderia até não admitir mas só "por causa de uma joia não roubada" o sujeito tinha uma "considerável proporção" da confiança dela, mais do que muita gente já teve nesses últimos anos. Entretanto ela ainda poderia aplicar mais um teste ou dois para ter certeza disso...
O sorriso desapareceu repentinamente dos lábios de Padma, tornando-se uma expressão contrariada enquanto ela cruzava os braços e encarava o sujeito.
- O que aconteceu? - repetiu com um pouco de ironia na voz - Uma PORTA tentou lhe assassinar! - falou alto e de modo meio irritado.
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Post by JP Vilela on Feb 5, 2014 23:23:56 GMT -5
O sujeito pôs a mão direita sobre a testa, e suspirou em um tom cansado, "Maltidas portas....", pensava. Logo retirando a palma de lá e voltando a observar os brilhantes olhos da musicista.
- Então... foi isso mesmo... - comentava ainda confuso - Mas, não me lembro de tudo... isso... - apontava com a mão direita para seu redor, para toda a vegetação que lá estava ao os cercar - Você fez isso, Lunara? O que aconteceu depois que eu... que a porta... que... hhumm, bem... você sabem... - tentava formular a frase "depois que eu fui atacado pela porta", mas a ideia que aquilo havia acontecido era tão absurda e idiota que o mercenário recusava-se a falar.
Com todas aquelas coisas acontecendo tinha se esquecido que seu braço ainda estava naquele estranho estado de dormência. Só podia esperar que com o tempo ele voltasse ao normal, de outra forma, começaria a sentir-se muito preocupado.
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Post by Dona Ursa on Feb 5, 2014 23:37:21 GMT -5
- As plantas? - franziu o cenho ao lembrar se de que desperdício inútil de energia fora aquilo - Apenas um pequeno acidente. - deu as costas ao mercenário, estava cansada demais para se concentrar nas expressões que deveria fazer - - Mas não aconteceu nada em especial depois...Somente... - baixou o tom de voz como se constrangida com algo, inclusive tinha baixado a cabeça, com os olhos em direção ao chão.
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Post by JP Vilela on Feb 5, 2014 23:49:44 GMT -5
Apenas um acidente? Tentava imaginar o real motivo para que ela tivesse criado aquilo tudo naquele lugar, mas não conseguia fazer nenhuma ligação lógica. Talvez fosse algum tipo de ritual exótico, ou tivesse que se proteger com aquele tipo de magia vegetal... que não parecia lá muito amedrontador, mas era inútil tentar adivinhar.
Virgo não entendeu aquela reação e após uma fração de segundos observando-a de costas tentou se aproximar um pouco mais para ver por que a moça havia parado de falar daquela maneira repentina.
- ...somente? - inquiria em um tom mais baixo, calmo, mas repleto de curiosidade.
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Post by Dona Ursa on Feb 6, 2014 12:34:43 GMT -5
- Hm. Não é nada. Eu apenas... Fiquei com medo sozinha nesta casa... Com portas assassinas... O que dito assim, em voz alta, soa engraçado. - deu uma risadinha sem humor.
- Afinal, onde o senhor foi parar depois que desapareceu daqui? - mudou rapidamente de assunto e expressão, cruzando novamente os braços e o encarando quase como se fizesse um interrogatório - E suas roupas estão mais...hmm... limpas do que antes. - fez uma careta pensativa e apontou para a blusa do sujeito.
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Post by JP Vilela on Feb 6, 2014 12:49:38 GMT -5
- Hhumm.... pois é... - começava a tentar explicar, mas não fazia a mínima ideia de como aquilo era possível - Eu... acordei em um... - pausava mais uma vez procurando uma explicação enquanto observava os olhos da moça - Acho... que fui parar do outro lado daquela porta.... - apontava para a direção da porta ornamentada com flores - Estava com as roupas lipas quando percebi... - tentava encurtar a história - Acordei com um estrondo, e tentei sair de lá, mas quando toquei na maçaneta acabei parando aqui!
Com a mão que conseguia movimentar livremente pensativo coçava a cicatriz do queixo. O que acabava de falar parecia a mais completa loucura, e isso por que se absteve de vários outros detalhes tão absurdos quanto o resto da história. Não entendia como aquele lugar poderia ser tão contraditório: Uma casa que limpa suas roupas sozinha, mas que ao mesmo tempo possui "portas assassinas" como a moça acabava de falar.
A chuva que caia somado a todo o resto o lhe dava a maior vontade de simplesmente sentar em um dos sofás e dormir, esperar pelo dia seguinte. Já tinha passado por experiências estranhas o bastante naquele lugar por um dia, e com aquele pensamento começou a rumar de volta a onde estavam os sofás, procurando pelo lugar mais confortável para se acomodar.
Só lhe restava descobrir o que foi aquele barulho enorme que o despertou:
- A... a.. a senhorita sabe o que foi aquele barulho? Você ouviu um barulho? Como que algo grande sendo destruído....
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Post by Dona Ursa on Feb 6, 2014 15:37:29 GMT -5
Torceu os lábios ao ver Virgo se dirigir ao sofá, lembrando-se de que ele desaparecera ali do mesmo lugar. Será que era só daquele ponto que as pessoas desapareciam? Precisavam mesmo estar desacordadas? E iam parar do "outro lado da porta" como ele tinha dito? E... roupas limpas? Essa última parte lembrava Lunara um pouco de seu mundo, o Celeste. Talvez a casa funcionasse mais ou menos como lá, mas já fazia tanto tempo que nem lembrava-se direito como a magia funcionava no mundo celeste, só tinha a recordação de que algumas coisas funcionavam automaticamente graças à magia, o que era bem diferente do mundo terreno.
Mas Padma tinha certeza de que esses teleportes repentinos, sem o consentimento do teleportado, não existiam lá e era algo muito incômodo para ela.
- O barulho... Ah, sim. Foi o orc derrubando uma parede. - respondeu meio que automaticamente, pensando ainda sobre o mundo em que nasceu - Mas... O que tem atrás daquela porta? - foi até o sofá e também sentou-se, só que o fez bem devagar, como se estivesse com medo de acionar algum mecanismo contido nele - Se... Se o senhor ficar neste sofá talvez acabe voltando para lá.
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Post by JP Vilela on Feb 6, 2014 15:59:09 GMT -5
O sujeito massageava o braço esquerdo com sua mão direita enquanto se acomodava no sofá, tentando acomodar da maneira mais confortável suas costas, quase que se deitando sobre a mobília. Seu olho agora ficava fitando a entrada da sala, era uma reação intuitiva para o espadachim ficar vigiando entradas de cômodos.
- Ahrg.... por que ele fari... hhumm... "Orc Louco", por que precisaria de um motivo.... - comentava com um tom seco - Ainda bem que ele não tentou fazer nada com você... se aquela coisa consegue derrubar paredes com os punhos, imagine o que poderia fazer com ossos e carne?
Agora sentia um pouco de preocupação, se a criatura criou um buraco, que dizer que outras criaturas poderiam entrar na casa a noite.... Mas estava chovendo, era mais difícil de animais selvagens caçarem naquelas condições, ainda mais não havia avistado nenhum animal quando andava por aquele jardim enorme.
Tentava arrumar a bainha da espada para ficar mais confortável, enquanto isso, continuava a conversar com a moça:
- Do... do outro lado havia um quarto, bem.... luxuoso... tinha, uma sala da banho... havia um... um espelho enorme.... - e parou de falar por um momento pensando no que havia acontecido ali. Logo percebeu que havia se perdido no que estava dizendo, e sem jeito, continuou - Um quarto decente para alguém como a senhorita, eu não... me importaria de voltar para lá. Mas... o sofá? - peguntava intrigado com a ultima declaração da moça, mas sem sair do lugar - Por que você acha que aconteceria isso?
Começava a fazer baixos sons metálicos com suas unhas batendo levemente contra o metal da maçã de sua espada.
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