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Post by moonlance on Feb 6, 2014 16:54:09 GMT -5
Petkas
Você se esforça para ouvir todo tipo de ruído da mata obscura... No entanto, a chuva era intensa demais agora - e não dava sinal de parar tão cedo!
No entanto, você conseguia enxergar algumas coisas... formas de árvores tortas talvez...? Ou até de animais selvagens? Sim...! Definitivamente. Você encontra algumas formas estranhas, e identifica 2 pares de olhos brilhantes, bem distantes um do outro. A sua esquerda, ao alto de uma árvore numa ramificação grossa não muito elevada, havia uma forma do tamanho de um gato talvez, ou um pouco maior; era uma grande coruja, e seus olhos pareciam fixos no chalet... ou então em você...! A criatura, extremamente paciente, não tirava os olhos redondos e aguçados daquela direção. Quanto ao outro par de olhos, parecia ser um ser de tamanho desconhecido, próximo a arbustos. Talvez um animal canino ou outro tipo de fera... Parecia ter um focinho escuro e um pouco alongado; da mesma forma que o suposto corujão, esse outro animal fitava você - ou o buraco do chalet que havia logo atrás e de onde havia bastante luz em relação ao exterior - com um olhar faminto, assustador.
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Post by moonlance on Feb 6, 2014 17:05:22 GMT -5
Trovoadas assombrosas se fazem ouvir...!! Tão altas como nunca ouviram antes e todas suas vidas e nenhuma parte do mundo em que já estiveram.
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Post by Dona Ursa on Feb 6, 2014 18:37:07 GMT -5
- Eu li naquele liv - - Os trovões fizeram com que Padma quase saltasse fora do sofá, mas em vez disso jogou-se para o lado do mercenário e enroscou-se em seu braço, encolhendo-se de pavor pelos sons muito altos e estridentes. Sons altos e repentinos sempre lhe assustavam, mas aqueles foram violentos demais para seus ouvidos. A respiração estava muito alterada e seu corpo tremia. Seus ouvidos e coração quase não sobreviveram àquilo. Se antes estava meio sonolenta e não conseguia se concentrar muito bem, agora ficara bem desperta, entretanto ainda sem concentração nenhuma.
- I-isso foi u-m... - sussurrava meio sem fôlego, ainda segurando o braço do sujeito, mas tentando enxergar algo pela janela do chalé.
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Post by JP Vilela on Feb 6, 2014 18:52:06 GMT -5
O sujeito ficou mais inquieto com aquela bela moça se agarrando nele do que com o barulho do grande relâmpago. Seu coração começava a acelerar sentia seu rosto ficando mais quente. A princípio não entendia o porque daquele medo todo.
- ...um trovão... - comentava enquanto tentava olhar para o rosto da moça e ver como ela estava.
Parecia aterrorizada, mas por que aquilo? Questionava-se quando começou a lembrar do que havia "visto" das memórias de Lunara, de seu naufrágio. Deveria ser aquilo, devia ter se lembrado dos momentos de desespero que havia passado enquanto seu barco afundava, sentia pena dela assim.
Ele quase que não conseguia se mexer com ela segurando-lhe o braço direito daquela forma e com seu braço esquerdo dormente, suspirou. O que fez foi simplesmente encostar sua cabeça de leve no ombro da moça e falar com a voz calma:
- Não se assuste... estamos dentro de uma casa... você está segura Lunara... tente... respirar fundo...
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Post by suwgamm on Feb 6, 2014 19:15:54 GMT -5
Petkas fitou os 2 pares de olhos, o predador continha uma aura agressiva e perturbadora.Seria muito difícil se aproximar dele, sem nada para lhe oferecer, além do que levaria tempo para ganhar sua confiança e segundo as experiencia passadas do meio orc, qualquer aproximação com aquela criatura poderia ser algo doloroso.
então o ser cinza começou andar vagarosamente e calmamente em direção a possível coruja, ele gostava bastante de criaturas aladas, olhou fixamente para a ave, queria demonstrar que não tinha medo dela, mas também queria passar um olhar de confiança. No entanto sua audição e ofato estavam pronto para qualquer movimento brusco do canino.
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Post by Dona Ursa on Feb 7, 2014 16:28:43 GMT -5
- Trovão... - como aqueles que assombraram boa parte de sua viagem pelos mares e que deu um fim a tudo o que ela tinha... Será que "todos os mundos" tinham que ser tão cruéis e violentos com uma pobre Apsara caída? Percebeu a cabeça do sujeito em seu ombro e ouviu suas palavras de consolo.
- Segura? Aqui? - respirou fundo como ele sugeriu, mas para tentar voltar a ter controle de seu foco e concentração, tirados pelo sono causado pelo desgaste mental. Precisava passar por cima do susto e daquele medo irracional - O senhor não esteve prestando atenção. - soltou o braço do mercenário e empurrou-o, o melhor que pôde, contra o sofá - O senhor nem mesmo confia em mim. Como eu estarei realmente segura dentro desta casa? - as palavras soaram de forma meio amarga enquanto a musicista fitava os olhos de Virgo com densidade. Não ficava claro se poderia ser uma espécie de ameaça ou uma reação exagerada ao medo, ou talvez qualquer outra coisa.
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Post by JP Vilela on Feb 7, 2014 16:54:02 GMT -5
O mercenário pouco se mexeu com o empurrão da moça. Estava desgastado para se incomodar com aquilo, realmente não havia entendido direito as ultimas frases da bela dama e com cansaço a olhava com seu olho funcional processando suas palavras, não respondeu de imediato, suspirou antes de falar qualquer coisa.
- Lunara, não precisa se preocupar comigo... - falava um tanto sério, mas em um tom sereno - Se eu quisesse te fazer algum mal, já teria feito... tive oportunidades suficientes para isso. - Tentava mover seu braço esquerdo para gesticular, mas seus músculos ainda estavam entorpecidos - Não tenho motivos para isso, que mal você me fez? E não pretendo ver... uma dama como a senhorita em perigo perdida em um lugar estranho assim... Se não acredita em mim, então deixe que minhas ações até agora falem por si... Vou... Vou fazer o posso para lhe manter segura... Você só precisa cooperar... - "e tentar não surtar com uma tempestade de relâmpagos, por exemplo", pensava.
Se confiava ou não na moça, era muito cedo para ser decidido. Não importa o quão encantadora ela fosse, se conheceram ainda naquele dia.... enquanto pessoas que Virgo jurava que fossem seus "amigos" haviam lhe traído depois de anos.
Fechava o olho e respirava fundo tentando relaxar, um tanto incomodado com aquele questionamento dela.
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Post by moonlance on Feb 7, 2014 18:29:33 GMT -5
Não era um questionamento a toa; e logo percebia Virgo que, se quisesse realmente a confiança da moça, teria de fazer mais do que aquilo que já fez - Virgo compreendia que aquilo que já tinha feito por ela e talvez mesmo por si mesmo, era pouco, muito pouco aliás deveria de ser de fato, para alguém com o valor daquela pessoa, que ainda por cima era uma 'Apsara'...! Na realidade, Virgo não se sentia compelido a pedir algo como a 'cooperação dela' de modo algum - era até bruto pedir algo assim, e já pensava o mercenário em se desculpar visto que se arrependia internamente.
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Post by moonlance on Feb 7, 2014 18:34:07 GMT -5
Petkas
A enorme coruja escura o fitava atentamente a medida que avançava em sua direção. Seu olhar sério e ancestral, lhe lembrava feições de pessoas das quais você não recordava.
Você então ouve como que uma 'voz' estranha em sua mente; algum desconhecido lhe dirigindo a palavra - seria a coruja...?:
- Aonde vai? - Perguntou-lhe simplesmente.
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Post by suwgamm on Feb 7, 2014 19:34:08 GMT -5
-Vou ate você.- Respondeu com um sorriso maroto no rosto, enquanto continuava sua caminhada.
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Post by Dona Ursa on Feb 7, 2014 19:58:30 GMT -5
"Entediante" foi a primeira palavra que passou pela cabeça da Apsara ao ouvir a resposta do sujeito. Quem deveria temer ataques surpresas deveria ser ele, se fosse manter a atitude que Padma começava a encarar como sem graça. Poderia até ser muito honesto, e ela realmente valorizava aquele lado, mas e o resto...? Quanto tempo ia ter que ficar presa àquela situação junto daquele homem? Se fosse por muito tempo talvez ela precisasse "ensinar" alguma coisa de útil à ele para poder suporta-lo. Por Virgo ter sido honesto e prestativo com ela das últimas vezes, a musicista resolveu falar algo que "quase se parecesse com a verdade na visão dela."
- Diga-me. Tenho que fazer "algum mal" ao o senhor para que realize algo além de perder para portas mágicas? - segurou-o pela gola da camisa e estreitou os olhos brilhantes, esboçando um sorriso quase inexistente nos lábios - O senhor deveria rever seu modo de agir se não quer morrer de fome na sua vida, isso se antes não morrer sangrando por ser insensato assim. - e então abriu um sorriso como se nada do que disse antes fora realmente mencionado - Conversa divertida, não é mesmo? - soltou a gola da camisa do mercenário, esticou-se no sofá e deitou a cabeça sobre a coxa dele - Tenha uma boa noite senhor. - fechou os olhos sem querer ouvir o que ele tinha a dizer.
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Post by moonlance on Feb 7, 2014 20:15:36 GMT -5
Petkas
Os animais são seres simples, que falam pouco e direto. Uma coruja daquele tamanho não tinha medo de alguém como você, e desse modo, em vez de sair voando, continuava mirando-o com seus grandes olhos âmbar, redondos e brilhantes. Eventualmente, fez um gesto lateral com a cabeça - talvez coçando o bico? -, mas em seguida voltou a observá-lo fixamente com seu olhar sério de coruja.
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Post by JP Vilela on Feb 7, 2014 20:55:37 GMT -5
O primeiro questionamento feito pela moça foi até cômico, se não fosse tão deprimente, então suas palavras posteriores tornaram-se bastante contundentes ao ego do humano. Começou a refletir o que ela havia dito, mas antes que tivesse tempo de pensar, Lunara estava usando sua perna como travesseiro, o que o deixou bastante desconcertado, desconcentrado e muito quente. Sentia seu rosto corar imediatamente.
Estava completamente confuso com aquela situação, principalmente pelas reações imprevisíveis da bela dama, que possuía algum tipo de aura que deixava-o sem saber o que pensar a respeito dela, ao mesmo tempo o fazia querer se aproximar cada vez mais. E ali se encontrava, com aquela moça deitada em seu colo, como se fosse uma espécie de sonho. Começava a sentir-se cada vez pior por ter falado aquelas coisas para a encantadora musicista, sentia uma vontade de se decupar que ia se tornando maior e maior... mas as palavras não saiam de sua boca, seu coração estava acelerado. Suspirou fechando o olho e reclinando sua cabeça no sofá, com a mão que conseguia mover massageou as têmporas tentando raciocinar.
- Boa noite... - comentou um tom bem mais submisso.
Precisava descansar também. Quem sabe conseguiria dormir até a manhã seguinte, mas seria capaz de o fazer com aquela moça lhe agitando tanto os pensamentos? Isso somado a toda sorte de acontecimentos presenciados que desafiavam sua noção de realidade e os terrores com os quais havia se deparado naquela caverna horripilante. Realmente seria um desafio, mas estava mais do que disposto a tentar.
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Post by suwgamm on Feb 9, 2014 13:50:55 GMT -5
A chuva dificultava o seu andar e a sua visão, entretanto, conseguia perceber a coruja lhe mirando, foi chegando devagarzinho perto da arvore que ela se encontrava parada. Quando chegou perto parou, debaixo do galho e falou:
-Estou aqui e o que você vai fazer agora?
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Post by moonlance on Feb 9, 2014 19:37:41 GMT -5
Petkas - Vou continuar vigiando. - Disse o corujão.
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