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Post by moonlance on Feb 9, 2014 19:39:58 GMT -5
Lunara Você logo cai num sono profundo e de sensações turbulentas; sono do qual você só acordará mais tarde, no outro dia talvez, e num lugar diferente...
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Post by moonlance on Feb 9, 2014 19:54:12 GMT -5
Virgo Com a cabeça pendente, você de repente acorda de um sono leve e confuso...! Com a barriga pesada e uma bruta sensação de perigo iminente...! Algo como uma presença maléfica a espreita...!! Você estava sozinho, sentado no mesmo sofá da sala de estar do chalet; da lareira recém apagada, um filete de fumaça subia, e a sala estava um pouco escura, apenas parcialmente iluminada por algumas poucas velas da luminária suspensa...! As portas com vidros da sacada continuavam abertas, e havia uma ventania inconstante - a chuva aparentemente tinha parado, e ainda era de noite, ou talvez de madrugada...! Você não tinha noção de quanto tempo tinha passado...! As grandes portas-duplas que davam para o hall tinham sido escancaradas pelo vendo; deveria estar frio, lá fora...! Rangidos de portas, e outros ruídos misteriosos e preocupantes você ouvia pela casa......! Não havia nenhum sinal de Lunara ou de ninguém..., e o coração lhe batia forte agora, pois a cada canto escuro possível, talvez se escondesse alguma assombração...! - ou, pelo menos, era o medo que você tinha agora. Seu braço canhoto ainda estava dormente - talvez um pouco menos do que antes, mas certamente não aguentaria nem o peso da espada...!
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Post by JP Vilela on Feb 9, 2014 20:23:35 GMT -5
Virgo
- Mas que....... diab.. Lunara? - examinava o local com seu olho meio que fora de foco por estar até agora dormindo.
O ambiente aconchegante de antes agora estava assustador. Tentou respirar fundo e se acalmar, ainda sentado no sofá, pensava: Talvez a linda moça foi "transportada" para o quarto em que estava a um tempo atrás. Era bom que aquilo realmente houvesse acontecido, de outra maneira teria de se aventurar no escuro procurando por ela, o que era uma péssima ideia em um lugar com portas assassinas e sabe-se lá mais o que como aquele, o que só fazia sua aflição aumentar, estava gostando da companhia dela.
Seu braço ainda estava dormente pelo que conseguia notar, aquilo também era bastante preocupante em uma situação como aquela. Sem ele, sua arma era pouco eficaz, muito pesada para se manipular apenas com uma mão, e justamente a que possui menos coordenação, se ao menos possuísse algum armamento mais leve, uma espada curta, uma adaga talvez... Coçava nervoso sua cicatriz do queixo, enquanto pensava no que poderia fazer em uma situação inesperada como aquela. Manter a calma... raciocinar.... pensar...
- A água da cachoeira! - murmurava.
Sem perder muito tempo, procurou desajeitado em sua velha mochila surrada o cantil que contia aquele liquido misterioso. Removia com os dentes a rolha que mantinha o conteúdo dentro do recipiente, e com um pouco mais de paciência, tentou derramar uma quantidade razoável sobre seu braço adormecido. Tampou o cantil e o guardou em sua bolsa. Tentava fazer uma massagem apressada em todo o braço e mão esquerdos.
Enquanto isso olhava em volta quando era possível, assutado com a atmosfera hostil que havia dominado o lugar
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Post by moonlance on Feb 9, 2014 20:37:23 GMT -5
VirgoNão de forma surpreendente, seu braço esquerdo, molhado pela água azul, começa a sentir a punhadura da espada bastarda, e agora você conseguiria, talvez, utilizá-la com ambas as mãos, de um modo não tão desastroso...!
No entanto, na agitação do momento, você desperdiçou todo o líquido do Jardim, e seu cantil cai no chão com um irritante tintilar - revelador de sua presença, caso não tivesse sido visto antes...!
A situação é dramática, e você não sabe se é só na sua mente, ou se o perigo é real...! o que fará?
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Post by JP Vilela on Feb 9, 2014 20:57:34 GMT -5
Virgo:
O cantil havia caído no chão, mas não era a hora adequada para abaixar-se e recolhe-lo. Sabia onde estava, e depois iria o recolher. Ao invés disso, o mercenário começou a por em prática seus conhecimentos de navegação furtiva pelo ambiente, tentava andar sem fazer barulhos, controlando a respiração e a força de suas pisadas. De espada em punho, rumava em direção a uma parede próxima, era bom ter uma retaguarda segura em uma situação como aquela até para fazer o simples ato de varrer a sala com seu olho a procura de possíveis ameaças.
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Post by moonlance on Feb 9, 2014 23:06:09 GMT -5
Virgo Próximo a parede da lareira, você ficava quase de encontro às janelas quadriculadas da sacada, mas estava longe da porta daquele terraço em que nunca esteve. Embora cuidando de sua retaguarda, ali contra aquela parede você ficava sem saída, quase num canto...! O suor lhe escorria pela testa. Nunca tinha sentido tanto medo do perigo quanto em situações como aquelas recentes, em que invocava-se o sobrenatural...!
Você tinha a impressão de se sentir como uma presa quase indefesa, apesar de sua espada, frente a um terror indescritível......!! Algo lhe dizia que aquele poderia ser o seu fim...! Mas por quê?? O chalet não era 'seguro' - isto é, contra aquele tipo de coisas...??
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Post by JP Vilela on Feb 9, 2014 23:22:07 GMT -5
Virgo
O mercenário cerrava os dentes, tentava controlar sua respiração, mas aquela sensação terrível tomava a melhor, e para não sucumbir ao pânico tinha que ser forte. Já havia enfrentado a morte tantas vezes, por que daquela vez sentia aquilo?!
“Essa casa é segura.... Claro, Claro... segura como uma jaula de leões... com portas assassinas!”, naquela hora tinha vontade de socar o rosto daquele bruxo-gnomo de sotaque estranho.
Não sabia o que fazer, não sabia o que havia ali e não sabia como sair dali. A situação seria tão mais tranquila se estivesse lidando com meia dúzia de contrabandistas corta-gargantas, mas por que diabos só se encontrava em situações tão inexplicáveis e distantes dos perigos que já estava familiarizado a lidar?! Não sabia a quem amaldiçoar naquela hora... já havia praguejado contra todos os deuses que conhecia quando foi pego por aquela coisa nas cavernas. Só esperava não ser algo daquele tipo novamente. Tentava se concentrar, mas aparentemente estava entrando em pânico, estava colado na parede, como um rato acuado.
Em um momento de desespero como aquele, tentava fazer coisas que normalmente nunca tentaria: Tentava de alguma maneira forçar aqueles estranhos presságios e flashes, precisava saber ao menos onde estava seus inimigos. Atribuía aquela estranha habilidade a seu “olho” direito, e começava a piscar freneticamente, se concentrando em não se sabe o que, torcendo para que aquilo fosse de alguma maneira útil.
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Post by moonlance on Feb 9, 2014 23:34:36 GMT -5
VirgoDiz um ditado que é 'a esperança é a última luz que se apaga'. Em seu desespero, você começa a friccionar da pálpebra a superfície lisa e fria daquele seu globo azulado, e então uma rápida tontura lhe impacta o corpo e você dá uma leve tropeçada... Imediatamente voltando a si, você olha para a escuridão a sua frente, em direção aos sofás, à grande mesa, e percebe algo diferente...! Uma luz estranha - um tipo de luz que nunca tinha visto antes...! De fato, tratava-se de uma 'luz negra', mais escura que a própria sombra...!! tinha uma tintura suja e de um cinza-sépio. Você via, próximo às escadarias de madeira, uma grande forma negra e talvez peluda, do tamanho de um urso - ou maior; a assombrosa coisa parecia estar de pé, meio que recurvada sobre si, e você não via suas pernas ou seus braços, apenas seu grande torso - ou parte dele, pois parecia se esconder atrás de cadeiras................!
Horror...!!! A criatura tinha olhos vermelhos pequeninos e redondos... e agora olhava diretamente na sua direção..., levantando um focinho mortal, e mirando com um ar cruel e faminto...................................... A sensação mais atroz que já teve em toda sua vida, sozinho com aquela coisa, e num lugar fúnebre como aquele; você se sentia quase impotente.
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Post by JP Vilela on Feb 10, 2014 6:00:30 GMT -5
VirgoComo uma coisa daquele tamanho havia entrado ali? Talvez alguma criatura do tal "Vale" que a carta mencionava... mas por que aquilo estava ali dentro? Tão perigosamente próxima de onde ele estava?
Não importa, ao menos agora sabia onde estava o inimigo... agora precisava tentar sair vivo daquele encontro.Se algo lhe servisse de consolo em um momento como aqueles, sentia-se feliz que Lunara não estava ali, além de tentar se proteger deveria zelar por ela, o que seria uma tarefa duas vezes mais difícil.
Com sua arma preparada, precisava rumar para outro lugar... Sair daquele comodo. Talvez a sacada da qual nunca havia se direcionado, o que poderia ser um movimento bastante ruim, poderia acabar mais acuado ainda, mas... de lá poderia tentar pular para fora, ou escalar para o teto do chalet. Então, começou a rumar em direção a porta, prestando muita atenção na direção onde a criatura estava. Se ela disparasse contra o sujeito, ele provavelmente teria de escapar de uma investida atroz, como um urso atacaria talvez? O problema era que aquilo claramente não se tratava de um urso, animais "comuns" nunca lhe despertavam tal pavor, e era esse o motivo pelo qual o guerreiro não investia contra a besta, aquela aura negra... Já calculava os movimentos evasivos que poderia recorrer em um espaço como aquele, prestando atenção aonde estava a fera começava a dar os primeiros passos em direção a porta da sacada.
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Post by moonlance on Feb 10, 2014 10:27:35 GMT -5
VirgoVocê sai tropeçando como pode pelo interior da sala de estar, tentando não perder de vista aquela saída, assim como a abominação das sombras...! O vento que vinha de fora soprava forte e era gélido - como o toque das brumas cinzentas...!! Você se aproximava da sacada externa, quando perdeu de vista a criatura ao olhar rapidamente para trás..............! Mas já era tarde demais.......! 2 x 0sucessos: (Ataque x Defesa) Sem um ruído, e antes que entendesse o que lhe sucedia, seu corpo é arremesado lateralmente, com um grande impacto, contra as janelas quadriculadas, estilhaçando tudo aquilo com um estrondoso e arrastado fraturar de madeiras e tintilar de cacos de vidro.........!! Você realmente foi parar do lado de fora, recoberto por aqueles escombros..., mas nada podia enxergar...!! Só agora, sentia uma grande dor agozinante na lateral de seu torso.....! O sangue derramava-se abundantemente de grandes cortes que ali tinham sido proferidos pela monstruosidade........ você começava a perdr os seus sentidos - inclusive a dor...! Estaria chegando o seu fim? Num último esforço, você tentava erguer-se das ruínas sobre você, e via, com terror, na mais pura escuridão, uma escuridão ainda maior, se aproximando lentamente...!!
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Post by JP Vilela on Feb 10, 2014 10:51:37 GMT -5
Virgo
Atordoado o mercenário tentava verificar se sua espada ainda estava em sua posse, se ainda segurava o cabo entre os dedos, ou se fora arremessada quando recebeu aquele ataque bestial. Entre grunhidos abafados de dor, não havia tempo mais sequer para tentar fugir, se aquela fera era tão mais rápida que ele, que chances tinha... ainda mais com aquelas feridas.
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Post by moonlance on Feb 10, 2014 11:22:13 GMT -5
VirgoAliviado - se é que isso significava tanto para você, mesmo numa hora como aquela - você encostava no cabo de sua fiel espada...! Morreria com ela então, pelo menos... como diz a velha tradição da ordem dos cavaleiros-templários que você um dia abandonou.
Mas não é que, em seu delírio final, você sentia o cabo de sua espada vibrar...? O tempo parecia congelar ao seu redor e tudo fica silencioso... Nem sua própria respiração parecia ocorrer, ainda que parecesse consciente...! Uma voz estridente, irritante, falava não muito longe de sua cabeça - deitada sobre destroços de madeira do chalet; tinha um ar irônico na voz:
- Então, deixe-me adivinhar: não sobrou a você, ninguém mais para recorrer?
Você até se sentia, inconscientemente, um pouco 'feliz' por ouvir aquela voz familiar numa hora tão terrível e obscura; mas logo voltava a si: e pensava consigo mesmo, se realmente tinha alguma razão para estar menos infeliz; pois, até 'ontem', você costumava desconfiar toda vida das coisas místicas... Estaria então agora, pagando com sua vida miseravelmente, por ter acreditado em tudo e em todos esses 'magos', e agora mesmo aquela entidade relacionada a Nyx, cruelmente, estaria agora lhe dando o traiçoeiro 'coup de grace', tendo a palavra final ainda por cima, para zombar de sua desgraça...?!
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Post by JP Vilela on Feb 10, 2014 12:07:37 GMT -5
VirgoJá sentira aquela sensação antes... Aqueles últimos momentos em que se segurava desesperadamente a vida. Foi assim que se sentiu não muito tempo atrás, quando estava sendo devorado por aquele outro monstro na caverna.
- O q... o que... está acontecendo? – falava, ou ao menos pensava que estava falando com aquela voz.
Lutava para manter-se consciente, enquanto observava a posição da criatura e tentava puxar sua querida arma para perto de si e conseguir empunha-la. Não conseguia entender o que estava acontecendo ao seu redor.
Se aquele era seu ultimo momento, morreria como um guerreiro.
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Post by moonlance on Feb 10, 2014 13:19:11 GMT -5
Virgo - Se está tentando enxergar, 'ele' está quase sobre você! - Dizia a voz, num tom de monotonia - o fato é que você só enxergava escuridão. E então, suspirava e falava com um tom lamentoso: - Pobrezinha da Nyx..... E o pior, é que, mesmo tendo voltado para o mundo dela, provavelmente nunca saberá qual seria o destino de você em seguida...! - Finalmente, a voz concluía, num tom direto: - Bom, é sua última chance, 'DuVirgogil'!...
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Post by suwgamm on Feb 10, 2014 13:29:52 GMT -5
Petkas -Estou indo ao seu lado-Disse enquanto inclinou sua cabeça para cima, observando o galho no qual a coruja se encontrava. E saltou ate o local de repouso da ave.
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